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Veuillez utiliser cette adresse pour citer ce document : http://repositorio.unb.br/handle/10482/51408
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Titre: Avaliação da qualidade e da atividade biológica de formulações tópicas a base de óleo de rosa mosqueta (Rosa aff rubiginosa).
Auteur(s): Santos, Joyce Silva dos
Orientador(es):: Barreto, Livia Cristina Lira de Sá
Coorientador(es):: Silva, Vânia Rodrigues Leite e
Assunto:: Emulsões
Óleos vegetais
Rosa mosqueta
Plantas medicinais
Tecnologia farmacêutica
Date de publication: 16-jan-2025
Référence bibliographique: SANTOS, Joyce Silva dos. Avaliação da qualidade e da atividade biológica de formulações tópicas a base de óleo de rosa mosqueta (Rosa aff rubiginosa).. 2024. 170 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.
Résumé: Introdução: A pele é um importante órgão do corpo humano, que, ao servir de interface entre o meio interno e externo como forma de proteção, está constantemente exposta a diversos fatores estressantes. Os produtos naturais se destacam por suas propriedades compatíveis com o manto dérmico e sua composição tanto terapêutica quanto protetora da pele. O óleo de Rosa Mosqueta (Rosa aff rubiginosa) tem sido tradicionalmente utilizado no combate ao envelhecimento cutâneo, como agente clareador da pele, redutor de cicatrizes e como agente cicatrizante. Embora seja facilmente encontrado em farmácias no Brasil, poucos estudos foram desenvolvidos comprovando a eficácia desse óleo nos cuidados da pele e de feridas. Objetivo: avaliar a qualidade e a segurança de formulações tópicas (emulsões e microemulsões) desenvolvidas com óleo de rosa mosqueta para uso na prática clínica. Metodologia: Foram elaboradas duas emulsões contendo 30% de óleo de Rosa Mosqueta pelo método de inversão de fases, apenas diferindo em relação à presença ou ausência do antioxidante sintético BHT (2,6-Di-tert-butyl-p-cresol). As emulsões, juntamente com uma amostra do óleo puro foram acondicionadas em frascos airless e mantidas em câmara climática a 40ºC e 35% de UR e submetidas a testes de estabilidade acelerada por 90 dias durante os quais foram avaliados parâmetros organolépticos, microbiológicos, físicos e químicos. Também foram desenvolvidos diagramas de fases pseudoternário para fins de elaboração de microemulsões de óleo de Rosa Mosqueta, empregando-se método de baixa energia, usando como tensoativo o Tween 80 e testando-se dois cotensoativos diferentes: glicerina e propilenoglicol. As melhores microemulsões foram armazenadas por sete dias em estufa a 40ºC e 35% de UR e avaliadas quanto ao pH, condutivimetria, granulometria e estudo microbiológico. Tanto as emulsões como as microemulsões foram submetidas a testes de segurança (irritabilidade, viabilidade celular, perfil inflamatório), teste de permeação cutânea in vitro em modelo de célula de Franz e potencial cicatrizante ex vivo. As análises de permeação foram realizadas em HPLC, utilizando como analito de interesse o ácido linoleico. Resultados: Foi possível desenvolver uma emulsão com 30% de óleo de Rosa mosqueta, cujas características organolépticas mantiveram-se estáveis por 90 dias armazenadas em câmara climática. O óleo incorporado nas emulsões preparadas com antioxidante sintético teve sua atividade antioxidante preservada ao longo do tempo de armazenamento, enquanto o óleo puro apresentou degradação significativa desse parâmetro a partir do 15º dia de armazenamento. A emulsão preparada sem antioxidante sintético apresentou perda significativa da atividade antioxidante, comparável ao óleo puro. Quanto ao desenvolvimento da microemulsão, o uso de glicerina foi mais eficiente em comparação ao propilenoglicol, permitindo a incorporação de até 5% de óleo. O óleo puro e a emulsão não apresentaram sinais de irritação no teste HET-CAM (Hen’s egg test chorionallantoic membrane), toxicidade celular ou ação inflamatória, assim como a microemulsão. No estudo de permeação nenhuma das formulações testadas apresentou absorção, indicando ação local. A emulsão contendo 30% de óleo de Rosa mosqueta foi mais eficiente para promover a penetração do ácido linoleico até a derme quando comparado com o óleo puro e a microemulsão. Embora sem diferenças significativas, o estudo de cicatrização ex vivo mostrou maior densidade de colágeno no grupo tratado com a microemulsão de Rosa mosqueta, juntamente com aumento significativo na liberação de TGFβ. Conclusão: A emulsão contendo 30% de óleo de Rosa Mosqueta e as microemulsões elaboradas com glicerina contendo 1,25% e 2,5% de óleo apresentaram boa estabilidade e qualidade microbiológica, e foram consideradas seguras para uso cutâneo. A emulsão foi mais eficiente para estimular a penetração de ácido linoleico nas camadas mais profundas da pele. Embora não tenha facilitado a penetração do ácido linoleico, a microemulsão de rosa mosqueta aumentou a liberação de TGFβ e densidade de colágeno em lesões confeccionadas em pele humana.
Abstract: Introduction: The skin is an important organ of the human body that, serving as an interface between the internal and external environment for protection, is constantly exposed to various stress factors. Natural products stand out for their properties that are compatible with the dermal mantle and their composition, which is both therapeutic and protective for the skin. Rose Hip Oil (Rosa aff rubiginosa) has traditionally been used to combat skin aging, as a skin lightening agent, a scar reducer, and a healing agent. Although it is easily found in pharmacies in Brazil, few studies have been conducted to prove the efficacy of this oil in skin and wound care. Objective: To evaluate the quality and safety of topical formulations (emulsions and microemulsions) developed with rose hip oil for use in clinical practice. Methods: Two emulsions containing 30% rose hip oil were prepared using the phase inversion method, differing only in the presence or absence of the synthetic antioxidant BHT (2,6-Di-tert-butyl-p-cresol). The emulsions, along with a sample of pure oil, were placed in airless containers and kept in a climate chamber at 40°C and 35% relative humidity, undergoing accelerated stability tests for 90 days, during which organoleptic, microbiological, physical, and chemical parameters were evaluated. Pseudoternary phase diagrams for the preparation of rose hip oil microemulsions were also developed, employing a low-energy method, using Tween 80 as a surfactant and testing two different cosurfactants: glycerin and propylene glycol. The best microemulsions were stored for seven days in an oven at 40°C and 35% relative humidity and were evaluated for pH, conductimetry, granulometry, and microbiological study. Both emulsions and microemulsions were subjected to safety tests (irritability, cell viability, inflammatory profile), in vitro skin permeation tests on Franz cell models, and ex vivo healing potential. Permeation analyses were performed in HPLC, using linoleic acid as the analyte of interest. Results: It was possible to develop an emulsion with 30% rose hip oil, whose organoleptic characteristics remained stable for 90 days when stored in the climate chamber. The oil incorporated into the emulsions prepared with the synthetic antioxidant maintained its antioxidant activity over the storage time, while the pure oil showed significant degradation of this parameter from the 15th day of storage. The emulsion prepared without synthetic antioxidant lost significant antioxidant activity, comparable to pure oil. Regarding the development of the microemulsion, the use of glycerin was more efficient compared to propylene glycol, allowing the incorporation of up to 5% oil. The pure oil and the emulsion showed no signs of irritation in the HET-CAM (Hen’s egg test chorionallantoic membrane), cellular toxicity, or inflammatory action as so the microemulsion. In the permeation study, none of the tested formulations showed absorption, indicating a local action. The emulsion containing 30% rose hip oil was more effective in promoting the penetration of linoleic acid into the dermis compared to pure oil and the microemulsion. Although without significant differences, the ex vivo healing study showed a greater collagen density in the group treated with the rose hip microemulsion, along with a significant increase in TGFβ release. Conclusion: The emulsion containing 30% rose hip oil and the microemulsions containing 1.25% to 2.5% showed good stability and microbiological quality and were considered safe for cutaneous use. The emulsion was more effective in stimulating the penetration of linoleic acid into the deeper layers of the skin. Although it did not facilitate the penetration of linoleic acid, the rose hip microemulsion increased TGFβ release and collagen density in lesions created on human skin.
metadata.dc.description.unidade: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Description: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2024.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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Collection(s) :Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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