Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Pinto, Simone Rodrigues | pt_BR |
dc.contributor.author | Caixeta, Renato Reis | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-01-10T02:27:08Z | - |
dc.date.available | 2024-01-10T02:27:08Z | - |
dc.date.issued | 2024-01-10 | - |
dc.date.submitted | 2023-07-24 | - |
dc.identifier.citation | CAIXETA, Renato Reis. Necropolítica e escravização: o estatuto do escravo como categoria para uma Biopolítica brasileira. 2023. 504 f. Tese (Doutorado em Direito) - Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/47185 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | A presente tese tem como propósito investigar a área da Biopolítica a partir do contexto da
escravização brasileira e suas consequências. Para tanto, abordo as principais teorias
biopolíticas em voga — sendo as teses de Michel Foucault, Giorgio Agamben, Roberto
Esposito, Antonio Negri e Michael Hardt as selecionadas — como contraponto à
necropolítica, sendo as teses de Achille Mbembe a base de tal debate. Não sendo o simples
oposto da biopolítica (como é o caso da tanatopolítica), a necropolítica apresenta-se com uma
racionalidade própria, onde é a morte o seu fundamento e principal objeto e não a vida, como
nas teorias biopolíticas. Assim, fazendo uma arqueologia da escravidão brasileira, entendendo
a questão racial como elemento constitutivo do Escravo moderno, entendo ser a necropolítica
uma chave interpretativa mais adequada para se investigar essa realidade como uma força
operante na história que ainda influencia as relações sociais na atualidade. Considerando o
Escravo como um paradigma, pôde-se avaliar o estatuto sobre o qual esses indivíduos eram
submetidos: por meio da morte social e da sua completa desumanização. Foi tendo em
perspectiva tal paradigma que se verificou a necessidade de se apropriar criticamente das
categorias de vida nua em Giorgio Agamben e vida precária em Judith Butler na pretensão de
compreender o estatuto do Escravo cujo resultado foi uma nova interpretação dessas
categorias. Assim, no estatuto dos escravos modernos não está em questão somente a sua
matabilidade ou do seu não reconhecimento social. Aliado à morte social e demais processos
de desumanização, o Escravo torna-se o paradigma sobre o qual se constrói — através da raça
— a desumanização dos indivíduos racializados. | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Necropolítica e escravização : o estatuto do escravo como categoria para uma Biopolítica brasileira | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Biopolítica | pt_BR |
dc.subject.keyword | Necropolítica | pt_BR |
dc.subject.keyword | Escravidão - Brasil | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This thesis inquires into the Biopolitics research field from the context of Brazilian
enslavement and its consequences. To do so, I approach the main biopolitical theories in
vogue — with the theses of Michel Foucault, Giorgio Agamben, Roberto Esposito, Antonio
Negri and Michael Hardt being selected — as a counterpoint to necropolitics, with the theses
of Achille Mbembe being the basis of such a debate. Not being the simple opposite of
biopolitics (as is the case of thanatopolitics), necropolitics presents itself with its own
rationality, where death is its foundation and main object and not life, as in biopolitical
theories. Thus, making an archeology of Brazilian slavery, understanding the racial issue as a
constitutive element of the modern slave, I understand that necropolitics is a more adequate
interpretative key to investigate this reality as an operative force in history that still influences
social relations today. Considering the slave as a paradigm, it was possible to assess the status
under which these individuals were subjected: through social death and their complete
dehumanization. It was with this paradigm in perspective that there was a need to critically
appropriate the categories of bare life in Giorgio Agamben and precarious life in Judith Butler
in order to understand the status of the slave, the result of which was a new interpretation of
these categories.Thus, in the status of modern slaves, it is not only their ability to be killed or
their social non-recognition that is in question. Allied to social death and other processes of
dehumanization, the slave becomes the paradigm in which — through race — the
dehumanization of racialized individuals is built. | en |
dc.description.unidade | Faculdade de Direito (FD) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Direito | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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