http://repositorio.unb.br/handle/10482/42376
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2021_MônicaBezerradaSilvaFernandes.pdf | 1,7 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | O desenvolvimento da produção oral dos discentes durante aulas remotas na perspectiva docente : crenças, emoções e ações de professoras de língua inglesa da rede pública do Distrito Federal |
Autor(es): | Fernandes, Mônica Bezerra da Silva |
E-mail do autor: | monicabsfer@gmail.com |
Orientador(es): | Mukai, Yûki |
Assunto: | Crenças Emoções e ações Produção oral Ensino remoto Covid-19 Língua inglesa |
Data de publicação: | 22-Nov-2021 |
Data de defesa: | 20-Ago-2021 |
Referência: | FERNANDES, Mônica Bezerra da Silva. O desenvolvimento da produção oral dos discentes durante aulas remotas na perspectiva docente: crenças, emoções e ações de professoras de língua inglesa da rede pública do Distrito Federal. 2021. 136 f., il. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021. |
Resumo: | A presente pesquisa tem como objetivo investigar as crenças, emoções e ações de duas professoras de um Centro Interescolar de Línguas do Distrito Federal acerca do desenvolvimento da produção oral em língua estrangeira (inglês) de uma de suas turmas, a partir de aulas realizadas remotamente. A seção teórica baseia-se em autores como: Almeida Filho (1993, 2012), Barcelos (1995, 2001, 2004, 2006, 2007, 2010, 2011), Dewey (1933), Gabillon (2012), Kalaja e Barcelos (2003), Kalaja et al. (2016), Lopo e Mukai (2020), Mukai (2014), Pajares (1992), Phipps e Borg (2009), Vieira-Abrahão (2004, 2010), Woods (2003), para discorrer sobre crenças e ações; Aragão (2011a), Arnold (2009), Arnold e Brown (2000), Barcelos (2011, 2015, 2020), Mastrella de Andrade (2011), Maturana (2002), Ramos (2018, 2020), Souza e Aragão (2017), acerca de emoções; Almeida Filho (2011), Aragão, Paiva e Gomes Junior (2017), Domínguez González (2008), Feijó e Mukai (2014), Marcuschi (2010), Miccoli (2007), Paiva (2007), Santos e Bergsleithner (2014), Thornbury (2006), Ur (2009), sobre produção oral; e Bevort e Belloni (2009), Lemos (2017), Martins e Mill (2018), Moran (2009), Paiva (2018), Santos (2011), no que concerne ao ensino remoto, entre outros. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa interpretativista engajada em um estudo de caso coletivo (STAKE, 2005; YIN, 2001) de acordo com a abordagem contextual de Barcelos (2001) para estudos de crenças. O trabalho foi desenvolvido com duas professoras que, em face da pandemia da COVID-19, se dispuseram a realizar algumas aulas síncronas com seus alunos, pois não era uma obrigatoriedade. Os instrumentos de coleta utilizados foram a observação de aulas gravadas (disponibilizadas pelas participantes) com notas de campo, questionário aberto e fechado, narrativa escrita e entrevista semiestruturada, relativos aos dois semestres do ano de 2020. Os resultados desta pesquisa apontaram que, na concepção docente, vários fatores contribuíram para que o desenvolvimento da produção oral dos alunos fosse inferior àquele que se poderia ter obtido se as aulas tivessem ocorrido presencialmente. As participantes creem que a falta de momentos de interação entre os alunos; a possibilidade de basicamente se praticar a oralidade através da repetição de vocabulário; a ausência de muitos alunos, inclusive por falta de dados móveis e por não ser obrigatória a frequência; a não constância da realização das aulas; e por se trabalhar, prioritariamente, com revisão de conteúdo, foram fatores que contribuíram para o comprometimento do aprimoramento oral dos discentes. Apesar das professoras terem se sentido em certos momentos, frustradas, sem expectativas, inseguras, tensas, ansiosas, etc., frente ao que era possível fazer para promover a oralidade, atualmente se sentem mais tranquilas. As mesmas procuraram fazer uso da língua-alvo, estimularam a participação dos alunos, realizaram correções e foram incansáveis em criar e executar atividades que fossem do agrado dos alunos e que pudessem oportunizar momentos de prática oral durante as aulas remotas, nos revelando, assim, seu comprometimento com o fazer docente. A presente pesquisa contribuirá para que outros docentes, que assim desejarem, possam agregar a tecnologia como mais um meio de promover o desenvolvimento da produção oral ao seu fazer docente, seja em aulas remotas ou presenciais. |
Abstract: | This research aims to investigate the beliefs, emotions and actions of two teachers from a Centro Interescolar de Línguas of Federal District about the oral production development in a foreign language (English) of one of their classes, based on remotely held classes. The theoretical section is based on authors such as: Almeida Filho (1993, 2012), Barcelos (1995, 2001, 2004, 2006, 2007, 2010, 2011), Dewey (1933), Gabillon (2012), Kalaja and Barcelos (2003), Kalaja et al. (2016), Lopo and Mukai (2020), Mukai (2014), Pajares (1992), Phipps and Borg (2009), Vieira- Abrahão (2004, 2010), Woods (2003), to discuss beliefs and actions; Aragão (2011a), Arnold (2009), Arnold and Brown (2000), Barcelos (2011, 2015, 2020), Mastrella de Andrade (2011), Maturana (2002), Souza and Aragão (2017), Ramos (2018, 2020), about emotions; Almeida Filho (2011), Aragão, Paiva and Gomes Junior (2017), Domínguez González (2008), Feijó and Mukai (2014), Marcuschi (2010), Miccoli (2007), Paiva (2007), Santos and Bergsleithner (2014), Thornbury (2006), Ur (2009) on oral production; and Bevort e Belloni (2009), Lemos (2017), Martins and Mill (2018), Moran (2009), Paiva (2018), Santos (2011), regarding remote education, among others. To this end, a qualitative-interpretative research was carried out, engaged in a collective case study (STAKE, 2005; YIN, 2001) according to the contextual approach of Barcelos (2001) to studies of beliefs. This research was developed with two teachers, who, in view of the COVID-19 pandemic, were willing to conduct some synchronous classes with their students, as it was not mandatory. The data collection instruments that were used and analyzed were the observation of recorded classes (provided by the participants) with field notes, an open and closed questionnaire, a written narrative and a semi-structured interview, related to the two semesters of the year 2020. The results of this research showed that, in the teacher's view, several factors contributed to the development of students' oral production being inferior to what could have been obtained if the classes had taken place in person. The participants believe that the lack of moments of interaction between students; the possibility of basically practicing orality through vocabulary repetition; the absence of many students, including for the lack of mobile data and the fact that attendance is not mandatory; the non-constant performance of classes; and for working, primarily, with content review, were factors that contributed to the compromise of the students' oral improvement. Although the teachers felt at certain times, frustrated, without expectations, insecure, tense, anxious, etc., regarding what was possible to do to promote orality, they currently feel calmer. They tried to use the target language, stimulated student participation, made corrections and were tireless in creating and carrying out activities that were pleasing to students and that could provide opportunities for oral practice during remote classes, thus revealing to us their commitment to teaching. This research will contribute so that other teachers, who so wish, can add technology as one more way of promoting the development of oral production to their teaching, whether in remote or in-person classes. |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada, 2021. |
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