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Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/19754
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Title: Gestalt-terapia e sustentabilidade : uma abordagem pluricêntrica do meio ambiente
Authors: Soares, Brígida Vanessa Dantas
Orientador(es):: Ribeiro, Jorge Ponciano
Assunto:: Desenvolvimento sustentável
Transformação social
Meio ambiente - economia
Issue Date: 23-Mar-2016
Citation: SOARES, Brígida Vanessa Dantas. Gestalt-terapia e sustentabilidade: uma abordagem pluricêntrica do meio ambiente. 2015. viii, 149 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica e Cultura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Abstract: Este trabalho se ocupou de uma dupla missão que se interpenetra: investigar a problemática ambiental tendo como eixo a institucionalização do desenvolvimento sustentável e refletir sobre a tarefa da pessoa como unidade de transformação social. Desde os movimentos ambientalistas da década de 1960 o tema do meio ambiente ganhou amplo vulto social e atenção da política internacional, conduzindo à realização de grandes conferências globais para pensá-lo. As discussões levantadas nesses eventos conformaram um campo conflitivo que polarizou as prioridades das nações entre preocupações com o meio ambiente e aspectos sociais. Essa foi a tônica de proposição do desenvolvimento sustentável como conceito político. Pouco sistematizado desde sua apresentação no âmbito das Nações Unidas, ele se abre a apropriações de diversas orientações político-ideológicas, o que delineia a importância da reflexão crítica de seus usos conjunturais em termos de quais desenvolvimentos e quais sustentabilidades se aglutinam para defini-lo. Realizamos uma exposição crítica de correntes do desenvolvimento e da sustentabilidade com o objetivo de problematizar a normatização a partir de macronarrativas globalizantes. Acreditamos que tais narrativas forçam homogeneizações de pessoas e nações e subalterniza saberes. Assim, propomos uma reflexão sobre o papel da singularidade como saída criativa em direção à mudança social. Utilizamos como aporte o aparato teórico da abordagem gestáltica que se opõe às estratégias fundadas em dicotomizações para investigar e intervir na realidade. Partindo da ideia de pessoa como um campo organismo/ambiente, refletimos acerca de sua afetação sobre a realidade em cada ato comum do cotidiano, especialmente os irrefletidos e considerados normais. Expusemos o papel fundante da apropriação dos conflitos no campo da psicoterapia e na experiência pessoal como possibilidade criativa de ampliação da awareness do excitamento para a realização de contatos integrados, reconhecidamente autorais e inovadores, contra a letargia e mera submissão à dominação silenciosa operada pelos registros simbólicos compartilhados. A abordagem gestáltica se apresenta como uma clínica da emancipação pelo ajustamento criativo responsável e ancorado na continuidade da awareness. Por fim, concluímos que é impossível pensar o meio ambiente fora da vida pública e dos dispositivos que ela produz. Assim, todo esforço de normatividade política sobre o meio ambiente e sobre o desenvolvimento precisa ser ancorado nos locais em que será praticada. Enquanto mais um dispositivo social, a psicoterapia, na realização do encontro, atua junto com a pessoa na presença em favor da ampliação de consciência sobre sua realidade social como decorrência de contatos integradores e da concreção da energia criadora e transformadora da agressão, compreendida aqui como operação de potência de transfiguração e não como violência.
Abstract: This work engaged in a dual mission that hangs together: to investigate the environmental problems having as axis the institutionalization of sustainable development and to reflect about the task of person as the unit of social transformation. Since the environmental movements of the 1960s the environment theme won broad social figure and attention of international politics, leading to the achievements of great global conferences for think about it. The discussions raised at these events built a conflictive field that has polarized the priorities of nations between environment and social aspects. This was the feature of sustainable development proposition as a political concept. Little systematized since its presentation at the United Nations, it opens itself to the appropriations of several political and ideological orientations, which outlines the importance of critical reflection of its conjectural uses in terms of which developments and which sustainabilities coalesce to define it. We conducted a critical exposition of the lines of development and sustainability with the goal of problematize the regulation from the macro-narratives globalizing. We believe that such narratives force homogenization of people and nations and subordinate the knowledge. Therefore, we propose a reflection on the role of uniqueness as a creative outlet towards social change. We use as input the theoretical apparatus of gestalt approach that is opposed to strategies based on dichotomizations to investigate and intervene in reality. Starting from the person's idea as an organism/environment field, we reflect about their affectation of reality in every ordinary act of everyday life, especially the thoughtless and considered normal. We exposed the foundational role of appropriation of conflicts in the field of psychotherapy and personal experience as a creative possibility to expand the awareness excitement for the realization of integrated contacts, admittedly copyright and innovators, against lethargy and mere submission to the silent domination operated by symbolic records shared. The gestalt approach is presented as a clinic of emancipation by the responsible creative adjustment and anchored in the continuity of awareness. Finally, we conclude that it is impossible to think the environment out of public life and the devices it produces Thus, every effort policy normativeness about the environment and the development has to be anchored in the places that will be practiced. While one more social device, the psychotherapy, in the holding of the meeting, acting together with the person in the presence in favor of expanding consciousness of their social reality as a result of integrators contacts and the concretion of the creative energy and transforming the aggression, understood here as the potential operation of transfiguration rather than violence.
metadata.dc.description.unidade: Instituto de Psicologia (IP)
Departamento de Psicologia Clínica (IP PCL)
Description: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2015.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura
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DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2015.12.D.19754
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