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Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/14786
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Title: Sombras da modernidade : dilemas do homem-máquina nas ficções científicas hollywoodianas (1968-1999)
Authors: Brito, Marcelo Gustavo Costa de
Orientador(es):: Mello, Maria Therezinha Ferraz Negrão
Assunto:: História moderna
Cinema
Interação homem-máquina
Ficção científica
Representação cinematográfica
Issue Date: 9-Dec-2013
Citation: BRITO, Marcelo Gustavo Costa de. Sombras da modernidade: dilemas do homem-máquina nas ficções científicas hollywoodianas (1968-1999). 2013. 241 f., il. Tese (Doutorado em História)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Abstract: Pautada pela abertura temática sugerida pela historiografia dos Annales, esta tese teve como objeto, no campo das crenças coletivas, a enfática recorrência de distopias futuristas centradas em conflitos entre homens e máquinas no cinema do final do século XX. O que significava a recorrência destas distopias na economia simbólica do imaginário contemporâneo? Numa primeira abordagem do empírico fílmico, fomos lançados num cenário no qual interesses econômicos e ciência unem forças e promovem uma aceleração tecnocientífica sem igual, uma verdadeira “avalanche tecnológica” em que experimentos são iniciados sem que se possa ter certeza sobre seus resultados. Surge a questão da Singularidade Tecnológica, na qual a tentativa de controle humano dos processos naturais pela tecnociência alcança os últimos limites, o do controle da vida e da morte. Das distopias futuristas fílmicas emergem ainda outros dois grandes eixos para compreensão do que está em jogo. No primeiro eixo, procura-se identificar o arranjo psíquico que estaria na base deste homem-máquina contemporâneo, o que nos levou a algumas variações do fenômeno conhecido entre os gregos como hybris, a arrogância do humano que ultrapassa a sua medida. Para traçar os contornos gerais desse fenômeno, recorro a imagens oferecidas por Homero, Eurípides, Shakespeare e Mary Shelley. Desta última autora, em seu romance Frankenstein ou o Prometeu Moderno, reconheço uma imagem pioneira da hybris em sua modulação moderna. Rastreando apropriações do Prometeu moderno de Shelley no século XX, se desenvolveu o segundo eixo de investigação. É quando ocorre o encontro com a apropriação sociológica de Prometeu feita por Michel Maffesoli. Ao cenário tecnocientífico prometeico no qual se originaram as recorrentes distopias futuristas estudadas, vem se juntar, como uma centralidade subterrânea, a força pulsional do nômade Dionísio, em sua ruidosa irreverência e celebração do instante. Se existe um receio de que a avalanche tecnológica sob a égide de Prometeu possa estar nos conduzindo para um futuro pós-humano – como indicam as distopias futuristas trabalhadas – existe também a esperança de que Dionísio, portador de sombra, possa enfim fazer parte da cena cotidiana, compondo com o laborioso Prometeu e o regenerando. A hybris moderna tecnocientífica expressa na identificação unilateral com um dos deuses (ou com um padrão moral fechado para o duplo) poderia ser então moderada, como nos ensina Eurípides. Entre o receio e a esperança: impasses da hora meridiana. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT
Guided by the opening theme suggested by the Annales historiography, this thesis, in the field of collective beliefs, had as object the emphatic recurrence of futuristic dystopias centered on conflicts between humans and machines in the cinema of the late twentieth century. Which meant the recurrence of these dystopias in the symbolic economy of the contemporary imagination? In a first approach to the empirical filmic, we‟re thrown into a scenario in which economic interests and science join forces and promote an acceleration technoscientific unique, a true "technology avalanche" in which experiments are started without being able to be sure about their results. The question arises of the Technological Singularity, in which the attempt of human control of natural processes by technoscience reaches ultimate limits, the control of life and death. From these futuristic dystopias, also emerge two other major routes to understanding what is at stake. The first axis seeks to recognize the psychological arrangement which would be at the base of the man- machine contemporary, which led us to some variations of the phenomenon known among the Greeks as hybris, the arrogance of the human beyond its measure. To trace the general contours of this phenomenon, I turn to images provided by Homero, Euripides, Shakespeare and Mary Shelley. In this latter author, in her novel Frankenstein or the Modern Prometheus, I recognize an pioneer image of the hybris in its modern modulation. Tracking appropriations of modern Prometheus from Shelley in the twentieth century, it came to develop the second axis of research. It occurs when the encounter with the sociological appropriation of Prometheus made by Michel Meffesoli. The scenario in which technoscientific Promethean originated the referred studied futuristic dystopias, joins as a central underground strength instinctive nomad's Dionysus in his irreverence and noisy celebration of the moment. If there is a fear that the avalanche technology under the aegis of Prometheus may be leading us into a post-human future - as indicated by the futuristic dystopias worked - there is also the hope that Dionysius, carrier shade, can finally be part of the everyday scene standing with the laborious Prometheus and regenerating him. The modern hybris as unilateral identification with one of the gods (or a moral standard closed for double), could then be moderate, as taught by Euripides. Between fear and hope: impasses time meridian.
metadata.dc.description.unidade: Instituto de Ciências Humanas (ICH)
Departamento de História (ICH HIS)
Description: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História (PPGHIS), 2013.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em História
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