Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
dc.contributor.advisor | Zimmermann, Ivan Ricardo | - |
dc.contributor.author | Martins, Fabiano dos Anjos Pereira | - |
dc.date.accessioned | 2025-10-20T14:57:37Z | - |
dc.date.available | 2025-10-20T14:57:37Z | - |
dc.date.issued | 2025-10-20 | - |
dc.date.submitted | 2024-11-29 | - |
dc.identifier.citation | MARTINS, Fabiano dos Anjos Pereira. Associação de dengue e características meteorológicas: estudo ecológico no Distrito Federal, Brasil, 2014 - 2022. 2024. 159 f., il. Dissertação (Mestrado Profissionalizante em Saúde Coletiva) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/52769 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2024. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: A dengue, transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti, é uma
doença viral que se manifesta de forma endêmica e epidêmica no Distrito Federal. O
recorde de casos foi em 2022, com uma incidência anual de 2.215,07 casos por 100 mil
habitantes. O clima tropical do Distrito Federal, com estações secas e chuvosas bem
definidas, influencia diretamente a dinâmica da dengue, o que torna a análise dos fatores
meteorológicos fundamental para compreender a propagação da doença. Metodologia:
Trata-se de um estudo ecológico que utiliza séries temporais de dados sobre dengue e
variáveis meteorológicas, como precipitação, temperatura, umidade relativa e velocidade
do vento. Os dados foram coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação
e de estações meteorológicas locais. Os critérios de elegibilidade incluíram todos os
casos prováveis de dengue registrados entre 2014 e 2022. A análise dos dados foi
conduzida com base em modelos de regressão linear e ARIMA para identificar tendências
temporais e associações climáticas com a incidência de dengue. Resultados: Os
resultados revelaram uma média de 46.294 casos de dengue no período, com a maior
incidência ocorrendo em 2022 (2.215,07 casos por 100 mil habitantes). Os resultados,
com 1.410 observações, apontam uma média de 462,94 casos (±750,33), variando entre
4 e 4.739. A mediana foi 156,5, com 75% dos casos abaixo de 498 e 1% abaixo de 7. A
incidência média entre 2014 e 2022 foi de 15,27 (±24,34), oscilando entre 0,14 e 151,41,
com percentis de 75% abaixo de 17,06 e 1% abaixo de 0,25. Destacaram-se os picos
anuais de incidência média em 2019 (24,54 ±29,10), 2020 (29,13 ±30,18) e 2022 (43,12
±40,61). A análise sazonal evidenciou aumento em abril, com média de 41,99 casos
(±41,73), e redução nos meses mais frios, com mínimos em julho (6,23 ±5,47) e agosto
(3,09 ±3,37). As elevações começaram em novembro (3,70 ±4,06) e dezembro (5,81
±6,59) com o retorno das chuvas. A regressão Prais-Winsten identificou tendência
estacionária (coeficiente 0,2026; p = 0,166), enquanto a análise ARIMA confirmou
sazonalidade (coeficiente autorregressivo -0,354; p = 0,014; média móvel sazonal -0,481;
p < 0,001). Entre as variáveis climáticas, a temperatura máxima (0,152) e a umidade
relativa média (0,035) tiveram associação positiva, enquanto a temperatura média (-
0,103) apresentou relação negativa. A temperatura mínima (0,193) e a velocidade do vento (-0,082) também mostraram influência significativa, confirmando a relação entre
fatores climáticos e a dinâmica da dengue. Conclusão: O estudo conclui que as
variações climáticas, especialmente temperatura e umidade, estão associadas à
incidência de dengue no Distrito Federal. Esses achados são essenciais para a
formulação de estratégias de prevenção e controle, sugerindo que a antecipação de
medidas durante períodos críticos, como o início da estação chuvosa, pode reduzir o
impacto da doença. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Associação de dengue e características meteorológicas : estudo ecológico no Distrito Federal, Brasil, 2014 - 2022 | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Dengue - Distrito Federal (Brasil) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Estudos ecológicos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Séries temporais | pt_BR |
dc.subject.keyword | Clima tropical | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Introduction: Dengue fever, transmitted mainly by the Aedes aegypti mosquito, is a viral
disease that manifests itself in an endemic and epidemic form in the Federal District. The
record number of cases was in 2022, with an annual incidence of 2,215.07 cases per
100,000 inhabitants. The tropical climate of the Federal District, with well-defined dry and
rainy seasons, directly influences the dynamics of dengue fever, which makes the analysis
of meteorological factors essential to understand the spread of the disease. Methodology:
This is an ecological study that uses time series of data on dengue fever and meteorological
variables, such as precipitation, temperature, relative humidity, and wind speed. Data were
collected from the Notifiable Diseases Information System and local meteorological
stations. Eligibility criteria included all probable dengue cases recorded between 2014 and
2022. Data analysis was conducted using linear regression and ARIMA models to identify
temporal trends and climatic associations with dengue incidence. Results: The results
revealed an average of 46,294 dengue cases in the period, with the highest incidence
occurring in 2022 (2,215.07 cases per 100,000 inhabitants). The results, with 1,410
observations, indicate an average of 462.94 cases (±750.33), ranging from 4 to 4,739. The
median was 156.5, with 75% of cases below 498 and 1% below 7. The average incidence
between 2014 and 2022 was 15.27 (±24.34), ranging from 0.14 to 151.41, with 75%
percentiles below 17.06 and 1% below 0.25. The annual peaks of average incidence stood
out in 2019 (24.54 ±29.10), 2020 (29.13 ±30.18) and 2022 (43.12 ±40.61). Seasonal
analysis showed an increase in April, with an average of 41.99 cases (±41.73), and a
reduction in the colder months, with minimums in July (6.23 ±5.47) and August (3.09 ±3.37).
Increases began in November (3.70 ±4.06) and December (5.81 ±6.59) with the return of
rains. Prais-Winsten regression identified a stationary trend (coefficient 0.2026; p = 0.166),
while ARIMA analysis confirmed seasonality (autoregressive coefficient -0.354; p = 0.014;
seasonal moving average -0.481; p < 0.001). Among the climatic variables, maximum
temperature (0.152) and average relative humidity (0.035) had a positive association, while
average temperature (-0.103) showed a negative relationship. The minimum temperature
(0.193) and wind speed (-0.082) also showed significant influence, confirming the
relationship between climatic factors and dengue dynamics. Conclusion: The study concludes that climatic variations, especially temperature and humidity, are associated with
the incidence of dengue in the Federal District. These findings are essential for the
formulation of prevention and control strategies, suggesting that anticipating measures
during critical periods, such as the beginning of the rainy season, can reduce the impact of
the disease. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Mestrado Profissionalizante | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|