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Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/52287
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Title: Os depósitos de jatobá e onça rosa, província mineral de Carajás, Brasil : discusões genéticas sobre mineralizações em sistemas IOCG ricos em NI
Other Titles: Magnetite, sulphides and associated mineral accessories in NI-bearing ores from jatobá and onça rosa (jaguar orefield), Carajás domain, Brazil : genetic insights into IOCG ore forming systems
Authors: Rodríguez, Yuri Tatiana Campo
Orientador(es):: Schutesky, Maria Emília
Coorientador(es):: Cook, Nigel John
Ciobanu, Cristiana Liana
Assunto:: Apatita
Magnetita
Jatobá
Província Mineral de Carajás
Níquel
Mineralização
Issue Date: 21-May-2025
Citation: RODRÍGUEZ, Yuri Tatiana Campo. Os depósitos de jatobá e onça rosa, província mineral de Carajás, Brasil: discusões genéticas sobre mineralizações em sistemas IOCG ricos em NI. 2024. 655 f., il. Tese (Doutorado em Geologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.
Abstract: O Neoarqueano-Proterozoico Domínio Carajás, localizado no centro-norte do Brasil, abriga uma diversidade de depósitos minerais. Entre eles, e de grande relevância econômica, estão os da classe de óxido de ferro–cobre–ouro (IOCG). A gênese e a cronologia desses depósitos são temas de intenso debate, com evidências e interpretações frequentemente conflitantes na literatura. Esta tese aborda os mecanismos e o momento da formação de minério em duas mineralizações IOCG enriquecidas em Ni. O prospecto Jatobá e o corpo de minério Onça Rosa, localizado no campo mineral de Jaguar, situam-se no cinturão cuprífero sul da Província Mineral de Carajás. Diferentes contextos geológicos envolvem os dois sistemas. Enquanto Jatobá está hospedado em sequências vulcânicas bimodais do Grupo Grão Pará, de idade Neoarqueana, localizadas ao longo de estruturas E-O pertencentes à zona de cisalhamento Canaã dos Carajás, Onça Rosa é um corpo mineral com alto teor de Ni, hospedado em granitos em contato com unidades máficas/ultramáficas do Complexo Máfico-ultramáfico Acamadado do Puma. Este estudo aplicou várias técnicas investigativas modernas e inovadoras para caracterização mineralógica e geoquímica detalhada, em escalas nanométrica e micrométrica. Coletivamente, novas interpretações foram possibilitadas, com implicações para a exploração mineral e o aproveitamento de recursos em toda a região. A magnetita é o principal mineral dos depósitos de Jatobá e Onça-Rosa. Em Jatobá, intercrescimentos polissomáticos entre anfibólios e piribólios não-comuns (NCPs) foram identificados como inclusões na magnetita, sugerindo uma evolução com múltiplos estágios de formação. Duas populações de anfibólios foram registradas, entre eles a ferrotschermakita, que indica formação sob pressões de até 7,5 kbar. A presença de elementos do grupo da platina (PGE), em minerais como merenskyita, sudburyita e kotulskita, reinforçãm o modelo genétio em dois estágios, no qual a mineralização de estilo IOCG foi superposta a uma assembleia preexistente, resultando nas texturas observadas de dissolução parcial, substituição, remobilização e sobreposição. A análise da magnetita revelou duas variedades distintas: uma magnetita do tipo ‘treliça’ (das rochas encaixantes) e uma ‘mosqueada’ por silicatos, com transições telescópicas evidenciadas por mudanças texturais e geoquímicas, incluindo enriquecimento em elementos das terras raras. Geotermometria e geobarometria indicam condições de 728 a 414 °C e pressões de 6,4–7,4 kbar, coerentes com formação sob metamorfismo de fácies anfibolito a 20 km de profundidad, possivelmente associado à zona de cisalhamento Canaã dos Carajás. Geocronologia de U-Pb e Lu-Hf em apatitas, permitiu datar o início da mineralização do tipo IOCG em ~2,5 G, com uma atividade hidrotermal tardia em ~2 Ga, sugerindo uma conexão com reativações das zonas de cisalhamento na região. Em Onça-Rosa, a mineralização ocorre como um skarn rico em Fe-Zn-Ni formado por alterações intensas de rochas ultramáficas em contato com um granito sin-cinemático. A mineralização evoluiu de um estágio inicial de skarn magnesiano com magnetita+esfalerita para um estágio posterior de skarn cálcico associado à pentlandita+anfibólio. Uma série de teluretos e sulfossais, e minerais raros de Ni-Bi suportam uma interação entre fluidos hidrotermais e minérios ricos em pentlandita nos contatos com o complexo acamadado da Serra do Puma. Esses achados avançam significativamente o entendimento da formação dos minérios de Ni e PGE em sistemas IOCG na província de Carajás, destacando o potencial exploratório e econômico da região.
Abstract: The Carajás Domain, central-north Brazil, is host to large iron-oxide–copper–gold (IOCG) deposits. The mechanisms and timing of ore genesis are addressed in two Ni-bearing IOCG systems, Jatobá and Onça-Rosa. Jatobá is located along the Canaã dos Carajás shear zone and hosted within bimodal volcanic sequences of the Neoarchean Grão Pará Group. Onça-Rosa is a granite-hosted orebody located at contacts with mafic/ultramafic units of Serra do Puma layered Complex. At Jatobá, spectacular polysomatic intergrowths between amphiboles and non-classical pyriboles (NCPs) are observed in magnetite cores. Nanoscale imaging of NCPs are used to model crystallization via self-patterning during amphibole growth in a close-to-equilibrium system. These observations support a multi-stage evolution for Jatobá. Ferrotschermakite indicates formation at ~7.5 kbar. Fractures and grain boundaries in pyrite from Jatobá host platinum group minerals (PGM) associated with rare earth- and U-minerals. Differences in sulphide chemistry, and the distribution and speciation of PGM further support a two-stage genetic model. IOCG-style mineralization was superimposed onto a pre-existing assemblage, resulting in partial dissolution, replacement and remobilization textures. Platinum group elements (PGE), released from common sulphides combined with Sb-Bi-Te-bearing fluids during the retrograde stage of a syn-deformational metamorphic event. An alternative model involves leaching of Ni and PGE from komatiites within the sequence or from basement ultramafics. Substantiation of the two-stage model comes from two texturally and geochemically distinct magnetite types: ‘trellis’ in country rocks, with a telescoped transition to ‘silicate-mottled’ in ore. Magnetite geochemistry evolves from Ti-Cr-Co-Mn (‘trellis’) to REE enrichment in the silicate-mottled type. Ilmenite-magnetite nano-thermobarometry (728-414°C), ferrotschermakite geobarometry (6.4-7.4 kbar), and observed deformation textures suggests amphibolite facies at ~20 km, concordant with deep shear zone metamorphism. Such a scenario allows metal leaching from lithologies at the base of the Canaã dos Carajás strike-slip structure. The age of mineralization is constrained from apatite associated with magnetite. Initial deposition of apatite in a volcanic rift sequence at 2.76‒2.73 Ga is supported by a preserved ‘mafic’ Cl-rich signature. IOCG system initiation took place during shearing at ~2.5 Ga. The ~2.5 Ga age coincides with Cinzento Shear zone reactivation and published ages for deposits in the northern copper belt, strongly suggesting deep-rooted connections between mineralising systems across the region. Onça-Rosa is substantially different. Magnetite textures, including inclusion-rich cores with NCPs are indicative of early formation relative to coexisting sulphides. Contrasting with previous interpretations, Onça-Rosa is considered a ‘hybrid’ Fe-Zn-Ni skarn system formed in two distinct stages: an early magnesian skarn during deposition of magnetite+sphalerite; and a later calcic skarn associated with pentlandite+amphibole. High REY concentrations in amphiboles and apatite and association with uraninite are concordant with IOCG-style mineralization. Nickel-rich sulphide mineralization at Onça-Rosa comprises pentlandite, violarite/bravoite, pyrite, sphalerite and minor chalcopyrite. Microtextures are concordant with cycles of replacement via dissolution-reprecipitation reaction. Characteristic accessories are arsenohauchecornite, ognitite, parkerite, tellurides, and Pb-Bi-sulfosalts. Nanostructures in pentlandite reveal fluid pathways that host nanoparticles of moncheite, volynskite, hessite, altaite, and Bi-chalcogenides. The observed assemblages and NPs are attributed to interaction between metasomatic-hydrothermal fluids with pentlandite-rich ores at contacts between ultramafic rocks and granite-derived fluids.
metadata.dc.description.unidade: Instituto de Geociências (IG)
Description: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2024.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Geologia
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