Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
dc.contributor.advisor | Teixeira, Nailê Damé | pt_BR |
dc.contributor.author | Cena, Jessica Alves de | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-03-17T16:41:46Z | - |
dc.date.available | 2025-03-17T16:41:46Z | - |
dc.date.issued | 2025-03-17 | - |
dc.date.submitted | 2024-12-16 | - |
dc.identifier.citation | CENA, Jessica Alves de. Biogeografia do Arqueoma Oral. 2024. 100 f. Tese (Doutorado em Odontologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/51914 | - |
dc.description.abstract | Evidências crescentes indicam que as arqueias são parte da microbiota residente em
vários sítios orais e desempenham um papel ainda pouco compreendido. Estudos
sugerem que a diversidade dessas arqueias na cavidade oral humana pode estar
subestimada e não limitada apenas a organismos metanogênicos, como se acreditava
anteriormente. Na intenção de colaborar com a ampliação do conhecimento do
arqueoma no contexto do microbioma oral e suas possíveis funções, o projeto
“Biogeografia do arqueoma oral” foi desenvolvido nesta tese de doutorado. Seu
objetivo geral foi mapear a ocorrência de membros do domínio Archaea em diferentes
sítios orais. Identificamos que os desafios metodológicos relacionados à detecção e
isolamento, incluindo dificuldades na cultura e no desenho de iniciadores específicos,
contribuem para essa lacuna no conhecimento. Há necessidade de iniciadores para
detectar arqueias além das metanogênicas, como os grupos Nanoarchaeota e
Thaumarchaeota, o que poderia ampliar a compreensão da diversidade das arqueias
na biogeografia oral. Nossa revisão sistemática com meta-análise mostrou que
indivíduos com periodontite têm maior probabilidade de apresentar biofilmes
subgengivais positivos para arqueias em comparação com indivíduos
periodontalmente saudáveis (OR 6,68, IC 95% 4,74-9,41 para análise do gene 16S
rRNA e OR 9,42, IC 95% 2,54-34,91 para análise do gene mcrA), sugerindo que as
arqueias podem atuar como colonizadoras secundárias em processos inflamatórios
periodontais. Além disso, a prevalência de arqueias em canais radiculares foi
estimada em cerca de 20% (IC 95% 8-32), com a predominância de metanogênicas,
mas também com a detecção de Thaumarchaeota e Crenarchaeota. Demonstramos
também que, embora de baixa abundância, arqueias estão presentes tanto em
amostras de biofilme e saliva associados a cárie em análise in silico. Genes
relacionados à metanogênese estão superexpressos em amostras de pessoas livres
de cárie, o que sugere um possível papel na manutenção da homeostase do
microbioma oral. Por fim, também observamos a biogeografia de arqueias
metanogênicas na cavidade oral, analisando diferentes tipos de amostras como saliva,
biofilmes supragengivais e subgengivais, dentina cariada e biofilme lingual. Um total
de 142 amostras foram analisadas e a amplificação do gene mcrA foi realizada por
PCR e qPCR. Os resultados indicaram a presença de arqueias metanogênicas em
múltiplos tipos de amostras. Conclui-se que, apesar da relevância das arqueias no
microbioma oral ainda requerer estudo, elas surgem como componentes importantes
de baixa abundância, da microbiota bucal associada a doença no biofilme subgengival
e endodônticos, mas também em saúde em biofilme supragengival e saliva. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Biogeografia do Arqueoma Oral | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Biofilmes | pt_BR |
dc.subject.keyword | Arqueoma oral | pt_BR |
dc.subject.keyword | Biogeografia | pt_BR |
dc.subject.keyword | Cárie dentária | pt_BR |
dc.subject.keyword | Periodontite | pt_BR |
dc.subject.keyword | Infecção endodôntica | pt_BR |
dc.subject.keyword | Saliva | pt_BR |
dc.subject.keyword | Bioinformática | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.contributor.advisorco | Belmok, Aline | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Growing evidence indicates that archaea are part of the resident microbiota in various
oral sites and play a still poorly understood role. Recent studies suggest that the
diversity of these archaea in the human oral cavity may be underestimated and not
limited to methanogenic organisms, as previously believed. With the aim of contributing
to the expansion of knowledge about the archaeome within the context of the oral
microbiome and its potential functions, the project titled “Biogeography of the Oral
Archaeome” was developed as part of this PhD thesis. Its overarching objective was
to map the occurrence of members of the domain Archaea in different oral sites. We
identified that methodological challenges related to detection and isolation, including
difficulties in culturing and designing specific primers, contribute to this gap in
knowledge. There is a need for designing primers to detect archaea beyond
methanogens, such as to detect Nanoarchaeota and Thaumarchaeota groups, which
could broaden the understanding of archaea diversity in oral biogeography. Our
systematic review with meta-analysis showed that individuals with periodontitis are
more likely to have subgingival biofilms positive for archaea compared to periodontally
healthy individuals (OR 6.68, 95% CI 4.74-9.41 for 16S rRNA gene analysis and OR
9.42, 95% CI 2.54-34.91 for mcrA gene analysis), suggesting that archaea may act as
secondary colonizers in periodontal inflammatory processes. Additionally, the
prevalence of archaea in root canals was estimated at about 20% (95% CI 8-32),
predominantly methanogenic but also detecting Thaumarchaeota and Crenarchaeota.
We also demonstrated that archaea are present in biofilm and saliva samples
associated with caries, although in low abundance. Genes related to methanogenesis
were overexpressed in samples from caries-free individuals, suggesting a potential
role in maintaining oral microbiome homeostasis. Finally, we also observed the
biogeography of methanogenic archaea in the oral cavity, analyzing different types of
samples such as saliva, supragingival and subgingival biofilms, carious dentin, and
lingual biofilm. A total of 142 samples were analyzed, and mcrA gene amplification was
performed by PCR and qPCR. The results indicated the presence of methanogenic
archaea in multiple types of samples. We conclude that the relevance of archaea in
the oral microbiome still requires further exploration, but they emerge as important,
low-abundance components of the oral microbiota associated with disease in
subgingival and endodontic biofilm, but also in health in supragingival biofilm and
saliva. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Odontologia | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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