http://repositorio.unb.br/handle/10482/8843
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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2010_JorgeLuizPennafortPalma.pdf | 1,66 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | As (des)razões da irracionalidade : uma análise conceitual do auto-engano, da consciência inconsciente e de outros paradoxos do discurso psicanalítico |
Otros títulos : | (Un)Reasons of irrationality : a conceptual analysis of self-deception, unconscious consciousness, and other paradoxes of psychoanalytic discourse |
Autor : | Palma, Jorge Luiz Pennafort |
Orientador(es):: | Silva Neto, Norberto Abreu e |
Assunto:: | Freud, Sigmund, 1856-1939 Wittgenstein, Ludwig, 1889-1951 Psicanálise e filosofia Irracionalismo (Filosofia) Psicologia clínica |
Fecha de publicación : | 30-jun-2011 |
Data de defesa:: | 25-feb-2010 |
Citación : | PALMA, Jorge Luiz Pennafort. As (des)razões da irracionalidade: uma análise conceitual do auto-engano, da consciência inconsciente e de outros paradoxos do discurso psicanalítico. 2010. 183 f. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica e Cultura)-Universidade de Brasília, Brasília, 2010. |
Resumen : | Nesse estudo, são analisados alguns argumentos a favor da construção do inconsciente psicanalítico como Segunda Mente. Por Segunda Mente, refiro-me a um sistema racional que influencia o sistema da consciência do mesmo modo em que uma pessoa influencia as ações de outra. A fim de explicar essa hipótese exótica, as idéias de Davidson sobre os fenômenos irracionais e sobre como explicá-los são apresentadas em detalhe. Uma vez que, na abordagem de Davidson, a irracionalidade ordinária e a irracionalidade psicanalítica são assimiladas, algumas formas típicas da irracionalidade ordinária, especialmente o auto-engano, são consideradas. Após esses esclarecimentos preliminares, a bem-conhecida crítica de Sartre à psicanálise é apresentada sob a forma de um argumento contra um modo peculiar de conceber a psicanálise, ou seja, como uma teoria que supões várias centrais subsistêmicas dotadas de racionalidade. Essa crítica será complementada pelas idéias de Wittgenstein acerca dos critérios de atribuição de predicados psicológicos a fim de formar um argumento completo contra a noção de que o inconsciente psicanalítico é uma Segunda Mente. Depois de descartada essa noção problemática, proponho uma alternativa inspirada pela segunda filosofia de Wittgenstein. De maneira pouco ortodoxa, argumento que uma concepção particular de substrato mental é presumida pela solução apresentada por Wittgenstein ao paradoxo da interpretação. Para reforçar essa tese, o conceito de background elaborado por Searle e o conceito de tropismos mentais elaborado por Johnston são associados às observações wittgensteinianas sobre a obediência cega. Finalmente, tendo em mãos uma noção adequada de atividades mentais não-racionais, dedico as últimas seções a avaliar a viabilidade das aplicações dessa noção aos fenômenos psicanalíticos. Será mostrado que os mecanismos de repressão e de saciação de anseio podem ser construídos em termos de atividades não-racionais e subconscientes. As idéias de Freud sobre a pulsão sexual também serão avaliadas sob essa mesma perspectiva. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT In this study, some arguments for constructing psychoanalytic unconscious as a Second Mind are analyzed. By Second Mind, I mean a rational system which influences the system of consciousness in the same way a person influences the actions of another person. In order to explain this strange hypothesis, Davidson’s ideas about irrational phenomena, and how to explain them, will be presented in some detail. As long as psychoanalytic irrationality and ordinary irrationality are conflated in Davidson’s account, some typical forms of ordinary irrationality, especially self-deception, are brought in consideration. After these preliminary clarifications, the well-known Sartre’s criticism is considered as an argument against a particular way of conceiving psychoanalysis, namely, as a theory which presumes several sub-systemic centers of rationality. This criticism will be supplemented by Wittgenstein’s ideas about criteria for attributing psychological predicates in order to build a complete case against psychoanalytic unconscious as a Second Mind. After discharging this problematic notion, I propose an alternative inspired by Wittgenstein’s late philosophy. In an unorthodox move, I argue that a peculiar conception of mental substratum is supposed by the way in which Wittgenstein surmounts the paradox of interpretation. To reinforce this claim, Searle’s concept of background and Johnston’s concept of mental tropism are connected with Wittgensteinian observations about blind obedience. Finally, with a convenient notion of non-rational mental activities, the last sections are dedicated to assess the viability of applying this notion to psychoanalytic phenomena. It will be shown that the mechanisms of repression and wish-fulfillment could be built as non-rational subconscious activities. Also, some Freudian ideas about sexual instinct are developed along the same lines. |
metadata.dc.description.unidade: | Instituto de Psicologia (IP) Departamento de Psicologia Clínica (IP PCL) |
Descripción : | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, 2010. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura |
Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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