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Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/51406
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Title: Efeitos da radiação ionizante nas células osteoblásticas : um estudo in vitro sobre a etiopatogenia da osteorradionecrose
Authors: Silva, Bruna Bastos Silveira Da
Orientador(es):: Guerra, Eliete Neves da Silva
Assunto:: Osteorradionecrose
In vitro
Osteoblastos
Radiação ionizante
Câncer de cabeça e pescoço
Issue Date: 16-Jan-2025
Citation: SILVA, BRUNA BASTOS SILVEIRA DA. Efeitos da radiação ionizante nas células osteoblásticas: um estudo in vitro sobre a etiopatogenia da osteorradionecrose. 2024. 94 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.
Abstract: A osteorradionecrose é uma toxicidade tardia da radioterapia do câncer de cabeça e pescoço que é caracterizada por um osso exposto e necrótico em um local previamente irradiado. Muitas hipóteses foram propostas para elucidar a etiopatogênese desta condição, no entanto, o mecanismo preciso permanece pouco compreendido. Com base em modelos teóricos da patogênese da osteorradionecrose, este estudo in vitro teve como objetivo estudar os efeitos da radiação ionizante em osteoblastos humanos imortalizados (SaOS-2) e sua resposta celular em co-cultura com fibroblastos gengivais. As células SaOS-2 foram expostas à radiação ionizante e avaliadas quanto à viabilidade celular pelo ensaio de MTT, produção de óxido nítrico (NO) pela mensuração de NO, morfologia celular por imunofluorescência, cicatrização da ferida por ensaio do arranhão e expressão gênica relacionada à via PI3K-AKT-mTOR pela reação em cadeia da polimerase quantitativa/em tempo real (RT-qPCR). Além disso, as células SaOS-2 foram co-cultivadas com fibroblastos gengivais humanos usando membranas transwell e submetidas à mesma irradiação. As avaliações subsequentes incluíram viabilidade celular, mensuração de NO e análise da expressão gênica. Após 24 horas, a dose de 16 Gray foi citotóxica para as células e reduziu a viabilidade celular em 40%. Além disso, houve um aumentou na produção de NO em 14%, confirmando o estado inflamatório induzido pela radiação. Também foi observada nesta mesma dose uma alteração morfológica, houve um aumento da área nuclear em relação ao citoplasma e também um atraso no fechamento da ferida. Corroborando com os resultados de redução da viabilidade, foi encontrada uma tendência à regulação negativa de genes relacionados à via PI3K–AKT–mTOR. Em condições de cocultura, a mesma dose de 16 Gray não afetou a viabilidade celular, mas aumentou a produção de NO e regulou positivamente os marcadores da via PI3K–AKT–mTOR. Os achados deste estudo demonstram que a irradiação ionizante exerce efeitos metabólicos e morfológicos nas células osteoblásticas, fornecendo percepções in vitro sobre a etiopatogenia da osteorradionecrose e um potencial modelo para abordagens terapêuticas.
Abstract: Osteoradionecrosis is a late toxicity of radiotherapy for head and neck cancer, characterized by exposed necrotic bone in a previously irradiated site. Numerous hypotheses have been proposed to elucidate the etiopathogenesis of this condition; however, the precise mechanism remains poorly understood. Based on theoretical models of osteoradionecrosis pathogenesis, this in vitro study aimed to investigate the effects of ionizing radiation on immortalized human osteoblasts (SaOS-2) and their cellular response in co-culture with gingival fibroblasts. SaOS-2 cells were exposed to ionizing radiation and assessed for cell viability via MTT assay, nitric oxide (NO) production by NO measurement, cell morphology through immunofluorescence, wound healing by scratch assay, and gene expression related to the PI3K-AKT-mTOR pathway via quantitative real-time polymerase chain reaction (RT-qPCR). In addition, SaOS-2 cells were co-cultured with human gingival fibroblasts using transwell membranes and subjected to the same irradiation protocol. Subsequent assessments included cell viability, NO measurement, and gene expression analysis. After 24 hours, the 16 Gray dose was cytotoxic to the cells, reducing cell viability by 40%. Furthermore, NO production increased by 14%, confirming the radiationinduced inflammatory state. Morphological changes were also observed at this dose, with an increase in the nuclear area relative to the cytoplasm, along with delayed wound closure. Consistent with the reduction in viability, a trend toward downregulation of genes related to the PI3K–AKT–mTOR pathway was found. In co-culture conditions, the same 16 Gray dose did not affect cell viability but increased NO production and upregulated PI3K–AKT–mTOR pathway markers. The findings of this study demonstrate that ionizing radiation exerts metabolic and morphological effects on osteoblastic cells, providing in vitro insights into the etiopathogenesis of osteoradionecrosis and a potential model for therapeutic approaches.
metadata.dc.description.unidade: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Description: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2024.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Licença:: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
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