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WagnerEduardoEstacioDePaula_TESE.pdf1,12 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMonteiro, Pedro Sadipt_BR
dc.contributor.authorPaula, Wagner Eduardo Estácio dept_BR
dc.date.accessioned2025-01-07T18:06:44Z-
dc.date.available2025-01-07T18:06:44Z-
dc.date.issued2025-01-07-
dc.date.submitted2024-08-30-
dc.identifier.citationPAULA, Wagner Eduardo Estácio de. A Ética da Libertação como referencial epistemológico da Bioética de Intervenção. 2024. 166 f. Tese (Doutorado em Bioética) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/51302-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2024.pt_BR
dc.description.abstractA Bioética de Intervenção (BI), desenvolvida na Universidade de Brasília, promove a inclusão social e a participação comunitária nas decisões que afetam a vida, desafiando o principialismo e as epistemologias anglo-saxônicas inadequadas à América Latina. A BI propõe uma abordagem anti-hegemônica e socialmente responsável, respondendo às demandas das comunidades marginalizadas. A Ética da Libertação, proposta por Enrique Dussel, centra-se na defesa dos oprimidos, criticando o utilitarismo e priorizando a dignidade humana. Ambas as abordagens visam resolver problemas reais dos mais vulneráveis e se originam na América Latina. Este estudo teórico e qualitativo analisa a integração da BI com a Ética da Libertação, explorando suas origens, conceitos principais e a síntese das duas, culminando no fortalecimento da BI frente aos desafios da globalização e exclusão capitalista. A BI enfatiza a necessidade de focar nos mais vulneráveis, abordando desigualdades e injustiças sociais, enquanto a Ética da Libertação complementa essa abordagem ao promover uma prática inclusiva e eticamente responsável, que reconhece a dignidade e as diferenças intrínsecas do "Outro". A discussão sobre a alteridade, central na Ética da Libertação, critica a totalização ontológica e a negação da diversidade perpetradas pelo colonialismo, propondo uma ética que valorize a pluralidade cultural e social, fortalecendo ainda mais os argumentos já utilizados pela BI. Ao incorporar categorias como Outro, Alteridade e Princípio-libertação, a BI adquire poderosas ferramentas para superar os paradigmas tradicionais que frequentemente ignoram vozes marginalizadas. Neste movimento, o utilitarismo na BI é analisado criticamente, destacando suas limitações em uma estrutura capitalista, enquanto a Ética da Libertação oferece uma visão mais justa e equitativa, promovendo a solidariedade crítica e o bem-estar coletivo. Completando essa visão, o "princípio-libertação" propõe uma ética que transcende a mera reflexão crítica, aspirando a uma transformação ativa das condições de opressão, enfatizando a responsabilidade ativa e a solidariedade com as vítimas. Integrando esses princípios, a BI se qualifica para enfrentar desafios éticos contemporâneos, promovendo uma sociedade mais equitativa e respeitosa com todas as formas de vida.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleA ética da libertação como referencial epistemológico da Bioética de Intervençãopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordBioética de Intervençãopt_BR
dc.subject.keywordEpistemologiapt_BR
dc.subject.keywordAmérica Latina - desenvolvimentopt_BR
dc.subject.keywordParticipação comunitáriapt_BR
dc.subject.keywordÉtica da Libertaçãopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Intervention Bioethics (IB), developed at the University of Brasília, promotes social inclusion and community participation in decisions affecting life, challenging principlism and Anglo-Saxon epistemologies that are inadequate for Latin America. IB proposes an anti-hegemonic and socially responsible approach, responding to the demands of marginalized communities. The Ethics of Liberation, proposed by Enrique Dussel, focuses on the defense of the oppressed, criticizing utilitarianism and prioritizing human dignity. Both approaches aim to solve real problems of the most vulnerable and originate in Latin America. This theoretical and qualitative study analyzes the integration of IB with the Ethics of Liberation, exploring their origins, main concepts, and the synthesis of the two, culminating in the strengthening of IB in the face of the challenges of globalization and capitalist exclusion. IB emphasizes the need to focus on the most vulnerable, addressing social inequalities and injustices, while the Ethics of Liberation complements this approach by promoting an inclusive and ethically responsible practice that recognizes the dignity and intrinsic differences of the "Other." The discussion on alterity, central to the Ethics of Liberation, criticizes the ontological totalization and denial of diversity perpetrated by colonialism, proposing an ethics that values cultural and social plurality, further strengthening the arguments already used by IB. By incorporating categories such as Other, Alterity, and Liberation Principle, IB acquires powerful tools to overcome traditional paradigms that frequently ignore marginalized voices. In this movement, utilitarianism in IB is critically analyzed, highlighting its limitations within a capitalist structure, while the Ethics of Liberation offers a more just and equitable vision, promoting critical solidarity and collective well-being. Complementing this vision, the "liberation principle" proposes an ethics that transcends mere critical reflection, aspiring to an active transformation of oppressive conditions, emphasizing active responsibility and solidarity with the victims. By integrating these principles, IB qualifies to face contemporary ethical challenges, promoting a more equitable and respectful society for all forms of life.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Ciências da Saúde (FS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Bioéticapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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