http://repositorio.unb.br/handle/10482/5118
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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2008_SelmaMarciaSantosCortes.pdf | 1,47 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | Avaliação da cicatrização estimulada por aceleradores, em pacientes adultos com hanseníase, portadores de úlceras plantares |
Autor : | Côrtes, Selma Márcia dos Santos |
Orientador(es):: | Alvarez, Rosicler Rocha Aiza |
Assunto:: | Hanseníase Cicatrização de feridas Úlceras |
Fecha de publicación : | 29-jun-2010 |
Data de defesa:: | 2008 |
Citación : | CÔRTES, Selma Márcia dos Santos. Avaliação da cicatrização estimulada por aceleradores, em pacientes adultos com hanseníase, portadores de úlceras plantares. 2008. 171 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)-Universidade de Brasília, Brasília, 2008. |
Resumen : | A úlcera plantar decorrente da hanseníase é freqüente e de difícil tratamento. Ela resulta das alterações neurais e dermatológicas advindas da diminuição e/ou perda das funções motora, sensitiva e autonômica dos nervos periféricos infectados pelo bacilo de Hansen. Para medir o tempo de cicatrização estimulada por aceleradores, em pacientes adultos com hanseníase, portadores de úlceras plantares, trataram-se 52 úlceras. Tratase, portanto, de um estudo Clínico Descritivo Prospectivo com Intervenção sem Controle, cuja duração foi de 3 anos e 6 meses. O tratamento, feito com curativos à base de alginato, hidrocolóide e colágeno, foi padronizado em função da fisiologia e das necessidades de cicatrização das feridas. O tratamento iniciava-se com o alginato, devido, via de regra, à grande de perda de tecido, alta exsudação e contaminação da úlcera plantar. Após várias trocas de alginato, quando a exsudação e a contaminação eram controladas, e a ferida apresentava tecido de granulação, iniciava-se uma seqüência de trocas de hidrocolóide. Assim que a ferida começava dar sinais de epitelização, passava-se à aplicação do colágeno, que estendia-se até a cura. A úlcera plantar foi considerada curada quando apresentava força tênsil e era coberta por tecido queratinizado. Todo o processo de cicatrização foi acompanhado por meio de registros no Instrumento de Coleta de Dados e Avaliação, e por fotografias seriadas, que formam um banco de dados para consulta permanente. Para o estudo, foram admitidos pacientes adultos, de ambos os sexos, com idade entre 19 e 80 anos, cuja média foi de 46 anos. Os dados foram tabulados e descritos em função das diversas variáveis individuais (idade, sexo, tempo prévio da úlcera, dor, prurido etc.). Uma vez obtida a cicatrização e medido o seu tempo para cada ferida, os resultados também foram tabulados em função das variáveis. Ambos, dados e resultados, foram tratados estatisticamente pelo programa Microsoft Excel, versão 2007. Relacionaram-se essas diversas variáveis ao tempo de cicatrização na tentativa de encontrar correlações entre tais variáveis e o tempo de cicatrização, e a partir daí tentou-se encontrar os fatores que interferem na cicatrização das úlceras plantares causadas pela hanseníase. Após o tratamento descrito, o tempo de cicatrização variou de 3 a 125 semanas. A maior parte da amostra, 26 pacientes (50,1%), apresentou cicatrização entre 6 e 10 semanas. O tempo de médio de cicatrização foi de 19 semanas, mas tal resultado foi puxado para cima em função das úlceras que demoraram muito para cicatrizar. A mediana, mais representativa para a amostra, foi de 9,4 semanas. O desvio padrão foi de 23,4 semanas, mostrando a grande dispersão dos resultados, que, por sua vez, reflete semelhante dispersão dos dados. O índice de sucesso do tratamento foi de 98%, pois das 52 úlceras tratadas, apenas 1 não cicatrizou. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT Plantar ulcers resulting from Hansen’s Disease are a frequent occurrence and are difficult to treat. They develop due to neurological and dermatological changes caused by the reduction or loss of motor function, sensitivity and the damage the Hansen’s bacillus causes in the peripheral nerves. In order to measure the healing time promoted through the use of accelerants, 52 adult patients, victims of plantar ulcers, were treated. We’re referring to a Descriptive Clinical Prospectus without Control over the Intervention, which covered a period of three years and six months. The treatment, done with topical applications of alginate, hydrocolloid and collagen, was determined according to the aspect and area of the lesions needing to be healed. The treatment started with alginate because, as a rule, there is considerable loss of tissue accompanied by exudation and contamination of the plantar ulcer. After various applications of alginate, when the exudation and contamination were under control and the lesion showed signs of granulation, a series of applications of hydrocolloid was initiated. As soon as the lesion began to show signs of closing, a series of applications of collagen was begun and continued until the healing of the ulcer was effected. The plantar ulcer was considered cured when the new tissue presented tensile strength and was covered with keratinous tissue. The entire healing process was registered in the Instrument of Dates Collection and Evaluation program and was accompanied by a series of photographs which make up the data base for permanent consultation. Adult patients of both sexes between the ages of 19 and 80 years of age participated in this study. The average age was 46 years. The data was recorded according to the variables of each patient (age, sex, the age of the ulcer, pain, itching etc.). Once the healing time of each ulcer was determined, the results were registered according to the variables. Data and results both became statistics duly registered in the 2007 version of the Microsoft Excel program. By relating the variables to the time required for healing, an attempt was made to find correlations that would aid in discovering factors that interfere in the healing process of plantar ulcers caused by Hansen’s Disease. After the treatment described here was concluded, the healing time ranged between 3 and 125 weeks. The major part of the participants, 26 patients (50.1 %), showed signs of healing between six and ten weeks. The average time of healing was 19 weeks, but this figure is elevated due to the cases in which healing was slow. The representative median of the group was 9.4 weeks. The standard deviation was 23.4 weeks, showing a large disparity in the results that is likewise reflected in the data. The success rate of the treatment was 98%. Of the 52 cases of ulceration only one did not heal. |
metadata.dc.description.unidade: | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) |
Descripción : | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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