http://repositorio.unb.br/handle/10482/51113
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NatanielWontoonBarbosaLima_TESE.pdf | 10,16 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Influência da armadura longitudinal na resposta experimental de barras com cabeça sujeitas ao efeito de borda, efeito de grupo e com armadura suplementar |
Autor(es): | Lima, Nataniel Wontoon Barbosa |
Orientador(es): | Oliveira, Marcos Honorato de |
Assunto: | Resistência de materiais Armadura de flexão Efeito do grupo Efeito de borda Armadura suplementar |
Data de publicação: | 9-Dez-2024 |
Data de defesa: | 15-Abr-2024 |
Referência: | LIMA, Nataniel Wontoon Barbosa. Influência da armadura longitudinal na resposta experimental de barras com cabeça sujeitas ao efeito de borda, efeito de grupo e com armadura suplementar. 2024. 182 f., il. Tese (Doutorado em Estruturas e Construção Civil) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. |
Resumo: | Este trabalho apresenta os resultados de 38 ensaios de arrancamento em barras com cabeça préinstaladas na zona tracionada de elementos esbeltos de concreto armado. Desses testes, 12 investigaram a influência da armadura longitudinal na resistência última à tração das barras com cabeça quando sujeitas ao efeito de borda ou à ação conjunta dos efeitos de borda e de grupo. Esses espécimes foram dimensionados para romper pelo cone de concreto e a taxa de armadura longitudinal foi determinada para controlar o nível de fissuração do concreto e manter as aberturas de fissura próximas de zero antes da falha. Os outros 24 ensaios tiveram como objetivo principal investigar a influência da armadura suplementar e da resistência do concreto à compressão na resistência do cone de concreto das barras com cabeça sujeitas aos efeitos de borda e de grupo. As principais variáveis foram o comprimento efetivo de ancoragem, a distância entre as barras com cabeça e a distância entre essas e as bordas dos elementos de concreto armado. Ademais, 16 ensaios realizados por Costa (2016) foram utilizados como referência para aprofundar as análises supracitadas. As resistências experimentais foram comparadas às estimadas por meio de métodos de cálculo apresentados nas normas ACI 318 (2019) e EN 1992 - 4 (2018) e propostos por Regan (2000), Sharma et al. (2017) e pelo EOTA/ETAG Anexo C (2012), os quais são analisados e discutidos. Os resultados indicaram que a armadura longitudinal controlou efetivamente as aberturas de fissura, mantendo os níveis de resistência das barras com cabeça instaladas em zonas tracionadas semelhantes ao daquelas instaladas em concreto não fissurado. O comprimento de ancoragem foi a variável que exerceu maior influência na resistência do cone de concreto das barras com cabeça, como esperado, e o efeito de grupo tendeu a reduzir essa resistência nos espécimes sem armadura suplementar. A presença de armadura suplementar, por sua vez, aumentou a resistência dos conectores em até 56% e tornou a falha mais dúctil, além de aumentar o conservadorismo dos modelos teóricos analisados. Dentre os métodos de cálculo analisados, o proposto por Regan (2000) forneceu estimativas que melhor se ajustaram às resistências experimentais, para os espécimes sem armadura suplementar. Naqueles em que houve a influência dessa armadura, o método de cálculo proposto por Sharma et al. (2017) forneceu estimativas mais próximas das resistências experimentais, embora valores contra a segurança tenham sido obtidos para espécimes com a menor resistência do concreto à compressão. |
Abstract: | This work presents the results of 38 pullout tests on headed bars pre-cast in the tension zone of slender reinforced concrete members. Twelve of these tests investigated the influence of the longitudinal reinforcement on the ultimate tensile strength of headed bars subjected to the edge effect or both edge and group effects. The specimens were designed to fail by concrete cone breakout and the longitudinal reinforcement ratio was determined to control the concrete cracking level and keep crack widths close to zero before failure. The other 24 tests were set mainly to investigate the influence of the supplementary reinforcement and concrete compressive strength on the concrete cone strength of headed bars with edge and group effects. The main variables were the effective embedment depth, the spacing between the headed bars, and their distance to the edges of the reinforced concrete members. Furthermore, 16 tests carried out by Costa (2016) were used as a reference to deepen the analyses. The experimental resistances were compared to theoretical estimates using calculation methods presented in the ACI 318 (2019) and EN 1992 - 4 (2018) standards and proposed by Regan (2000), Sharma et al. (2017) and by EOTA/ETAG Annex C (2012), which are analyzed and discussed. The results indicated that the longitudinal reinforcement effectively controlled the crack widths, maintaining the strength levels of the headed bars cast in tension zones similar to those installed in uncracked concrete. The embedment length was the variable with the greatest influence on the headed bars’ concrete cone strength, as expected, and the group effect tended to reduce it in the specimens without supplementary reinforcement. In turn, the supplementary reinforcement increased the anchor's resistance by up to 56% and its failure ductility, in addition to raising the conservatism of the theoretical models analyzed. Among the calculation methods analyzed, the one proposed by REGAN (2000) provided estimates that best adjusted to the experimental resistances for specimens without supplementary reinforcement. For those under the influence of this reinforcement, the calculation method proposed by Sharma et al (2017) provided estimates closer to the experimental resistances, although anti-safety values were obtained for the specimens with the lowest concrete compressive strength. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Tecnologia (FT) Departamento de Engenharia Civil e Ambiental (FT ENC) |
Informações adicionais: | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil, 2024. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil |
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