Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/50965
Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
EduardaAugustaSalesRodriguesGomesDaSilva_TESE.pdf1,64 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: The cost-benefit of aging from the perspective of financial well-being
Outros títulos: O custo-benefício do envelhecimento sob a perspectiva do bem-estar financeiro
Autor(es): Silva, Eduarda Augusta Sales Rodrigues Gomes da
Orientador(es): Silva, César Augusto Tibúrcio
Assunto: Envelhecimento
Finanças pessoais
Bem-estar econômico
Resiliência
Data de publicação: 19-Nov-2024
Referência: SILVA, Eduarda Augusta Sales Rodrigues Gomes da. The cost-benefit of aging from the perspective of financial well-being. 2024. 148 f., il. Tese (Doutorado em Ciências Contábeis) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.
Resumo: Nesta tese, três estudos abordam diferentes tópicos sobre “O custo-benefício do envelhecimento sob a perspectiva do bem-estar financeiro". Meu objetivo é analisar os fatores "principais" que influenciam os resultados do bem-estar financeiro: preparação para a aposentadoria e resiliência para o futuro. No estudo 1, o efeito conjunto do autocontrole e da confiança (PsyFactor1), bem como a falta de preocupação com o status social em conjunto com uma orientação para a ação (PsyFactor2), foram sugeridos como fatores psicológicos "fundamentais" que influenciam um melhor comportamento financeiro. Também, a garra e a resiliência para o futuro aparentemente melhoraram o modelo de comportamento/capacidade financeira do grupo mais velho. Além disso, a atitude de manter investimentos privados para garantir a própria velhice estava relacionada ao preparo para a aposentadoria, à resiliência para o futuro e ao bem-estar financeiro nos grupos jovem e maduro, mas não no grupo mais velho. O estudo 1 também indica que as atitudes em relação à contribuição para a aposentadoria foram associadas a altos níveis de preparo para a aposentadoria. Entretanto, parece que as variáveis de contribuição para a aposentadoria não foram consideradas tão importantes para o grupo mais velho quanto para os grupos maduro e jovem. Em geral, independente da idade, muitos acreditam que não terão uma renda de aposentadoria adequada sem uma pensão do Estado ou sem trabalhar, e poucos mantêm investimentos privados e relatam contribuir para um esquema de pensão complementar para garantir a própria aposentadoria. Além da medida objetiva da idade, no estudo 2, foi levado em conta a perspectiva de tempo futuro e reconhecido que as preferências das pessoas não se devem à idade, por si só, mas à limitações percebidas no tempo. Destaco a relação entre fatores psicológicos voltados para o futuro com decisões favoráveis de longo prazo e medidas de bem-estar financeiro. O autocontrole foi fortemente relacionado a um menor estresse atual na administração do dinheiro e a perspectiva de tempo futuro à segurança financeira futura esperada. A garra e a resiliência psicológica também foram relevantes para o preparo para a aposentadoria e para a percepção de bem-estar financeiro e, apesar de não ser o foco principal da tese, a métrica de garra mostrou-se melhor do que a resiliência psicológica em análise adicional. A variável gênero masculino também é digna de nota por aparecer em vários de nossos resultados. Ela apareceu como a única variável socioeconômica significativamente relacionada à expectativa de segurança financeira futura e à percepção de bem-estar financeiro. Por fim, no estudo 3, usando um experimento que forneceu aos participantes pensar sobre suas expectativas de bem-estar financeiro e/ou o conceito de capacidade financeira, o simples fato de chamar atenção das pessoas sobre capacidade e bem-estar financeiros alterou suas percepções em relação à preparação para a aposentadoria, resiliência para o futuro e bem-estar financeiro. Os resultados também contribuem para a literatura que examina a relação entre riqueza e seguro social. O fato de os menos ricos terem menos preparação para a aposentadoria, resiliência para o futuro e bem-estar financeiro pode aumentar as disparidades de saúde financeira entre os indivíduos em idades mais avançadas. Diante de uma população que envelhece rapidamente, esses resultados são importantes com relação à proteção financeira futura. Os resultados podem informar as instituições financeiras, formuladores de políticas e os indivíduos interessados em tomar melhores decisões financeiras essenciais para a velhice.
Abstract: In this thesis, three studies address different topics on "The cost-benefit of aging from the perspective of financial well-being". My aim is to analyze the "main" factors that influence financial well-being outcomes: preparedness for retirement and resilience for the future. In study 1, the joint effect of self-control and confidence (PsyFactor1), as well as a lack of concern for social status in conjunction with an action orientation (PsyFactor2), were suggested as "key" psychological factors influencing better financial behavior. Also, grit and resilience for the future apparently improved the financial behavior/capability model of the older group. In addition, the attitude of maintaining private investments to ensure one's old age was related to preparedness for retirement, resilience for the future, and financial well-being in the young and mature groups but not in the older group. Study 1 also indicates that attitudes towards contributing to retirement were associated with high levels of preparedness for retirement. However, it seems that the retirement contribution variables were not considered as important for the older group as for the mature and young groups. In general, regardless of age, many believe that they will not have an adequate retirement income without a state pension or without working, and few maintain private investments and report contributing to a supplementary pension scheme to guarantee their own retirement. In addition to the objective measure of age, study 2 took into account the future time perspective and recognized that people's preferences are not due to age alone but to perceived limitations in time. I would highlight the relationship between future-oriented psychological factors with favorable long-term decisions and measures of financial well-being. Self-control was strongly related to less current stress in managing money and future time perspective to expected future financial security. Grit and psychological resilience were also relevant to preparedness for retirement and perceived financial well-being, and despite not being the main focus of the thesis, the grit metric proved to be better than psychological resilience in further analysis. The male gender variable is also noteworthy for its appearance in several of our results. It appeared as the only socioeconomic variable significantly related to expected future financial security and perceived financial well-being. Finally, in study 3, using an experiment that provided participants with the opportunity to think about their expectations of financial well-being and/or the concept of financial capability, the simple fact of drawing people's attention to financial capability and well-being altered their perceptions in relation to preparing for retirement, resilience for the future and financial well-being. Our results also contribute to the literature examining the relationship between wealth and insurance. The fact that the less wealthy have less preparedness for retirement, resilience for the future, and financial well-being might increase financial health disparities among individuals at older ages. In the face of a rapidly aging population, these results are important with regard to future financial protection. The results can inform financial institutions, policymakers, and individuals interested in making better financial decisions that are essential for old age.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (FACE)
Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais (FACE CCA)
Informações adicionais: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas, Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais, Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, 2024.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.