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Título: Atividade antioxidante e antimicrobiana de extratos de própolis verdes de abelhas Apis mellifera e extratos de própolis de diferentes abelhas sem ferrão (Meliponini)
Autor(es): Gomes, Karolina Oliveira
Orientador(es): Orsi, Daniela Castilho
Assunto: Compostos fenólicos
Bactérias gram-negativas
Atividade antimicrobiana
Própolis
Data de publicação: 15-Out-2024
Referência: GOMES, Karolina Oliveira. Atividade antioxidante e antimicrobiana de extratos de própolis verdes de abelhas Apis mellifera e extratos de própolis de diferentes abelhas sem ferrão (Meliponini). 2024. 160 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências e Tecnologias em Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.
Resumo: Os compostos bioativos presentes nos extratos de própolis conferem propriedades antimicrobianas e antioxidantes a esses produtos. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi realizar a caracterização físico-química e avaliar a atividade antimicrobiana de extratos de própolis verdes de Apis mellifera e de abelhas sem ferrão, incluindo mandaçaia (Melipona quadrifasciata), jataí (Tetragonisca angustula), heborá (Tetragona clavipes) e tubuna (Scaptotrigona bipunctata), produzidos nas regiões Centro-Oeste e Sul do Brasil. Para isso, foram obtidas 11 amostras, sendo 9 extratos de própolis comerciais (4 verdes do Distrito Federal, 1 mandaçaia do Rio Grande do Sul e 1 mandaçaia do Distrito Federal, 1 jataí do Distrito Federal, 1 heborá do Distrito Federal e 1 tubuna do Rio Grande do Sul) e 2 amostras de própolis in natura (mandaçaia de Santa Catarina e jataí do Paraná) que obtiveram seus extratos preparados no laboratório. As análises físico-químicas foram determinadas pelo teor de extrato seco, compostos fenólicos e atividade antioxidante pelos métodos DPPH (2,2-difenil1- picril-hidrazil) e ABTS (2,2 azinobis-3-etilbenzolina-6-ácido sulfônico). A atividade antibacteriana foi determinada por ensaio de disco-difusão, determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Bactericida Mínima (CBM). Observou-se que 7 amostras (63,63%) apresentaram teor de extrato seco acima de 11% e 4 amostras comerciais (36,36%) apresentaram quantidades inferiores a 11%, estando em desacordo com a legislação brasileira. Todos os extratos de própolis verdes apresentaram valores de compostos fenólicos acima de 0,50%, estando de acordo com a legislação brasileira. Em relação as amostras das abelhas sem ferrão houve bastante variação nos valores de compostos fenólicos (0-2,66%). No Brasil ainda não há uma regulamentação oficial sobre os valores mínimos de compostos fenólicos e atividade antioxidante para os extratos de própolis das abelhas sem ferrão. Os extratos de própolis com os maiores valores de compostos fenólicos apresentaram os maiores valores de atividade antioxidante (amostra comercial verde 1 e heborá), mostrando uma correlação positiva entre a quantidade de compostos fenólicos e a atividade antioxidante. No ensaio de disco-difusão, as amostras não apresentaram halos de inibição contra as bactérias Gram-negativas. Para as bactérias Gram-positivas, 3 amostras (27,27%) que foram jataí (Paraná e Distrito Federal) e tubuna não apresentaram halos de inibição e as outras 8 amostras (72,73%) apresentaram halos de inibição entre 19,0 e 49,0 mm. Para as bactérias Gram-positivas, a CIM das amostras ficou entre 0,001 e 0,20 mg/mL, e a CBM entre 0,02 e 0,50 mg/mL e as maiores atividades antimicrobianas foram obtidas para os extratos de própolis verdes (amostras 1, 2 e 3) e heborá. A amostra mandaçaia (amostra 5) também se destacou tendo uma eficiente atividade antimicrobiana. Para as bactérias Gram-negativas, a CIM dos extratos de própolis ficou entre 0,03 e 0,20 mg/mL e a CBM entre 0,15 e 0,50 mg/mL. Nesse estudo, ficou evidente que níveis muito baixos de compostos fenólicos e atividade antioxidante prejudicaram a atividade antimicrobiana dos extratos de própolis tubuna e jataí. Outro resultado notório foi que os extratos de própolis das abelhas nativas mandaçaia (amostra 5) e heborá obtiveram atividade antimicrobiana comparável aos extratos de própolis verdes (amostras 1, 2 e 3) e estas foram as melhores atividades antibacterianas do estudo.
Abstract: The bioactive compounds present in propolis extracts confer antimicrobial and antioxidant properties to these products. Therefore, the aim of this study was to perform the physicochemical characterization and evaluate the antimicrobial activity of green propolis extracts from Apis mellifera and from stingless bees, including mandaçaia (Melipona quadrifasciata), jataí (Tetragonisca angustula), heborá (Tetragona clavipes), and tubuna (Scaptotrigona bipunctata), produced in the Midwest and Southern regions of Brazil. For this purpose, 11 samples were obtained, comprising 9 commercial propolis extracts (4 green from the Federal District, 1 mandaçaia from Rio Grande do Sul and 1 mandaçaia from the Federal District, 1 jataí from the Federal District, 1 heborá from the Federal District and 1 tubuna from Rio Grande do Sul) and 2 samples of raw propolis (mandaçaia from Santa Catarina and jataí from Paraná) which were prepared into extracts in the laboratory. Physicochemical analyses were determined by the content of dry extract, phenolic compounds, and antioxidant activity by the DPPH (2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl) and ABTS (2,2-azinobis-3-ethylbenzoline-6- sulfonic acid) methods. The antibacterial activity was determined by disk diffusion assay, Minimum Inhibitory Concentration (MIC) determination, and Minimum Bactericidal Concentration (MBC). It was observed that 7 samples (63.63%) had a dry extract content above 11%, while 4 commercial samples (36.36%) had quantities below 11%, thus not complying with Brazilian legislation. All green propolis extracts showed phenolic compound values above 0.50%, complying with Brazilian legislation. Regarding the stingless bee samples, there was considerable variation in phenolic compound values (ranging from 0 to 2.66%). In Brazil, there is still no official regulation regarding minimum values of phenolic compounds and antioxidant activity for propolis extracts from stingless bees. The propolis extracts with the highest phenolic compound values also exhibited the highest antioxidant activity (green commercial sample 1 and heborá), showing a positive correlation between the concentration of phenolic compounds and antioxidant activity. In the disk diffusion assay, the samples did not show inhibition zones against Gram-negative bacteria. For Gram-positive bacteria, 3 samples (27.27%) that were jataí (Paraná and Federal District) and tubuna did not exhibit inhibition zones, while the other 8 samples (72.73%) showed inhibition zones ranging from 19.0 to 49.0 mm. For Gram-positive bacteria, the MIC of the samples ranged from 0.001 to 0.20 mg/mL, and the MBC ranged from 0.02 to 0.50 mg/mL. The highest antimicrobial activities were obtained for green propolis extracts (samples 1, 2 and 3) and heborá. The mandaçaia (sample 5) also stood out for its efficient antimicrobial activity. For Gram-negative bacteria, the MIC of the propolis extracts ranged from 0.03 to 0.20 mg/mL, and the MBC ranged from 0.15 to 0.50 mg/mL. In this study, it became evident that very low levels of phenolic compounds and antioxidant activity impaired the antimicrobial activity of the propolis extracts from tubuna and jataí. Another noteworthy result was that the propolis extracts from the native bees mandaçaia (sample 5) and heborá exhibited antimicrobial activity comparable to that of green propolis extracts (samples 1, 2 and 3), and these were the samples with the best antibacterial activities in the study.
Unidade Acadêmica: Faculdade UnB Ceilândia (FCE)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde, 2024.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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