http://repositorio.unb.br/handle/10482/50564
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FredDaCostaFelipe_DISSERT.pdf | 8,59 MB | Adobe PDF | View/Open |
Title: | Ensinar e transmitir a memória : vivências e experiências de formação social Magüta na Comunidade Me'cürane na Terra Indígena Betânia |
Authors: | Felipe, Fred da Costa |
Orientador(es):: | Luciano, Gersem José dos Santos |
Assunto:: | Povos indígenas Povos indígenas - educação Memória coletiva Formação social |
Issue Date: | 11-Oct-2024 |
Data de defesa:: | 12-Jun-2024 |
Citation: | FELIPE, Fred da Costa. Ensinar e transmitir a memória: vivências e experiências de formação social Magüta na Comunidade Me'cürane na Terra Indígena Betânia. 2024. 122 f., il. Dissertação (Mestrado em Antropologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. |
Abstract: | A presente dissertação apresentada ao curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, tem como objetivo analisar como a educação Magüta e educação escolar Magüta transmitem a memória, garantindo a formação social Magüta. Sendo assim, esse trabalho tem por finalidade apresentar a trajetória de vários anos de lutas por uma educação tikuna diferenciada, específica, comunitária, intercultural e bilíngue/multilíngue. Durante anos de luta, os povos originários conquistaram o direito a uma educação diferenciada e de qualidade, por meio da constituição Federal de 1988, que assegura o direito de continuarem falando suas línguas próprias, seus processos de aprendizagem próprios e seus modos de vida próprios, inclusive no âmbito da educação escolar. Assim, criou-se a possibilidade de a escola indígena contribuir para o processo de afirmação étnica e cultural, tornando a escola também responsável para desenvolver propostas educacionais que valorizam suas línguas, suas práticas culturais e seus lugares de pertencimento étnico, além do acesso e apropriação autônoma aos conhecimentos técnicos e científicos de outras culturas. A luta pela educação escolar do povo Tikuna é também e principalmente considerada como possibilidade de retomada, pelo menos em parte, de autonomia, ou seja, de algum controle sobre os rápidos e profundos processos de transformações que vem ocorrendo nos modos de vida do povo, desde o início do contato com os colonizadores. |
Abstract: | This dissertation presented to the master's course of the Graduate Program in Social Anthropology, aims to analyze how Magüta education and Magüta school education transmit memory, ensuring Magüta social training. Thus, this work aims to present the trajectory of several years of struggles for a differentiated, specific, community, intercultural and bilingual/multilingual Tikuna education. During years of struggle, the original peoples have won the right to a differentiated and quality education, through the Federal Constitution of 1988, which ensures the right to continue speaking their own languages, their own learning processes and their own ways of life, including in the context of school education. Thus, the possibility was created for the indigenous school to contribute to the process of ethnic and cultural affirmation, making the school also responsible for developing educational proposals that value their languages, their cultural practices and their places of ethnic belonging, in addition to access and autonomous appropriation to technical and scientific knowledge of other cultures. The struggle for school education of the Tikuna people is also and mainly considered as the possibility of resumption, at least in part, of autonomy, that is, some control over the rapid and profound processes of transformations that have been taking place in the ways of life of the people, since the beginning of contact with the colonizers. |
Resumo em outro idioma: | Nhaã puracü i tcha we’ü nawa e ngugü mestrado arü i antropologia, nü’ü na ngema norü tawa: nü’üta i tadaugü e ngugü Magütagü arü i nhumatchi nguepataü arü rü nhuaãcü toguena na ã’ü e cuagü, na tü’ü na nhemaüca nacümagü i Magüta. Ngemaãcü, nhaã puracü nanawe i mucüma ya taunecü naca nanue i ngema tikuna arü ngugü tomaraüü, nacaiĩü, guãmaca’iĩü, guãcümaca’iĩü rü taregaca’/muümagaca’iĩü. Ngema taunecü naca’nanuegu, maiyugü nü’ü nangu’ügü mugü naca’ ngugü tomaraüü rü meü, nawa i Constituição Federal de 1988, mugü nü’ü ningĩ ya maiyugü tidea’gü nawa i tümagagü rü norütama ngueegü, nawa ya nguepataü. Nhaãcü, na’ü nangemaãcü ya nguepataü maiyugü narüngüee nawa tügü tacua’ü rü nacümagü, nguepataüwa nangeü rü namaã nacua’ü i aicuma ngema ngueegü i nagagü, nacümagü rü natchica ngeta inamaeüwa, ngema nagu ücuü rü nüna ngaicama ngema cua’gü rü togücümagü. Rü pora’ügüü naca’ ngu’ rü nguepataü Tikunagü arü rü name naca’ aicuma taegu, nümaüwa, nama cua’, rü ena, nüna dauü nhema paama iũ rü ngema taüma i nguutchi rü ngupetü nawa norü maügü i natücumü, noriitchima arü ügügu nama narü ĩgügu i tchogüü. |
metadata.dc.description.unidade: | Instituto de Ciências Sociais (ICS) Departamento de Antropologia (ICS DAN) |
Description: | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2024. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social |
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Appears in Collections: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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