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Título: Expressão e caracterização de fragmentos de anticorpos contra o peptídeo de fusão do SARS-CoV-2
Autor(es): Rodrigues, Lucas Silva
Orientador(es): Brígido, Marcelo de Macedo
Coorientador(es): Maranhão, Andréa Queiroz
Assunto: Covid-19
Anticorpos neutralizantes
SARS-CoV-2
Data de publicação: 3-Set-2024
Referência: RODRIGUES, LUCAS SILVA. Expressão e caracterização de fragmentos de anticorpos contra o peptídeo de fusão do SARS-CoV-2. 2024. 99 f., il. Dissertação (Mestrado em Patologia Molecular) — Universidade de Brasília, Brasília, Brasília, 2024.
Resumo: No final de 2019 um novo coronavírus capaz de infectar humanos foi identificado: o SARS-CoV-2, que é o agente etiológico da COVID-19. O SARS-CoV-2 rapidamente se espalhou por todo o mundo causando uma pandemia mundial, com consequências sociais e econômicas desastrosas. O SARS-CoV-2 utiliza a Enzima conversora de Angiotensina 2 (ACE2) como receptor celular. A Proteína S do SARS-CoV-2, formada por um trímero onde cada monômero possui cerca de 180 kDa, é responsável por mediar a ligação com o ACE2 e assim a entrada do vírus na célula. A Proteína S é composta por duas subunidades, denominadas S1 e S2. Na subunidade S1 está presente o RBD (do inglês Receptor Binding Domain) que é a parte da glicoproteína que interage diretamente com o receptor celular. Na subunidade S2 está o sítio de clivagem S2´ e imediatamente após esse sítio, está a região do Peptídeo de Fusão (FP), que juntamente com o sítio S2´ auxilia na entrada do vírus na célula hospedeira. Durante a pandemia foram desenvolvidas anticorpos monoclonais terapêuticos que tinham como alvo a proteína S do SARS-CoV-2, especialmente o RDB, com o intuito de bloquear a entrada do vírus na célula hospedeira por meio do bloqueio da interação entre a Proteína S e o receptor celular. Entretanto, variantes do SARS-CoV-2 surgiram e acumularam mutações na Proteína S e principalmente no RBD, que assim reduziram a eficácia dos anticorpos contra essa região. Neste trabalho, relatamos o desenvolvimento de dois fragmentos de anticorpos a partir de uma biblioteca combinatória em fagos, reativos com o FP do SARS-CoV-2, que diferentemente do RBD, se manteve extremamente conservada mesmo entre as variantes do SARS-CoV-2. Demonstramos a capacidade desses fragmentos de anticorpos, no formato scFv, de se ligarem a Proteína S das variantes Gama e Delta e também ao vírus original de Wuhan. Esses novos anticorpos podem agora serem testados como alternativas terapêuticas para o tratamento de infecções pelo SARS-CoV-2.
Abstract: At the end of 2019, a new coronavirus capable of infecting humans was identified: SARS-CoV-2, which is the etiological agent of COVID-19. SARS-CoV-2 quickly spread throughout the world, causing a global pandemic, with disastrous social and economic consequences. SARS-CoV-2 uses Angiotensin Converting Enzyme 2 (ACE2) as a cellular receptor. The SARS-CoV-2 Protein S, formed by a trimer where each monomer is around 180 kDa, is responsible for mediating the connection with ACE2 and thus the entry of the virus into the cell. Protein S is composed of two subunits, called S1 and S2. The S1 subunit contains the RBD (Receptor Binding Domain), which is the part of the glycoprotein that interacts directly with the cellular receptor. In the S2 subunit there is the S2' cleavage site and immediately after this site is the Fusion Peptide (FP) region, which together with the S2' site assists in the entry of the virus into the host cell. During the pandemic, therapeutic monoclonal antibodies were developed that targeted the S protein of SARS-CoV-2, especially RDB, with the aim of blocking the entry of the virus into the host cell by blocking the interaction between the S protein and the cellular receptor. However, variants of SARS-CoV-2 emerged and accumulated mutations in Protein S and mainly in the RBD, which reduced the effectiveness of antibodies against this region. In this work, we report the development of two antibody fragments from a combinatorial phage library, reactive with the FP of SARS-CoV-2, which, unlike the RBD, remained extremely conserved even among the SARS-CoV-2 variants. We demonstrated the ability of these antibody fragments, in scFv format, to bind to Protein S of the Gamma and Delta variants and also to the original Wuhan virus. These new antibodies are now being tested as therapeutic alternatives for treating SARS-CoV-2 infections.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Medicina (FMD)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular, 2024.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP/DF) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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