http://repositorio.unb.br/handle/10482/50186
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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AmandaLarissaOliveiraLima_DISSERT.pdf | 3,16 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Análise do desempenho de locomoção de crianças e adolescentes brasileiros com paralisia cerebral |
Autor(es): | Lima, Amanda Larissa Oliveira |
Orientador(es): | Toledo, Aline Martins de |
Coorientador(es): | Ayupe, Kênnea Martins Almeida |
Assunto: | Paralisia cerebral Mobilidade funcional |
Data de publicação: | 26-Ago-2024 |
Data de defesa: | 20-Set-2023 |
Referência: | LIMA, Amanda Larissa Oliveira. Análise do desempenho de locomoção de crianças e adolescentes brasileiros com paralisia cerebral. 2023. 95 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Reabilitação) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A criança com Paralisia Cerebral (PC) apresenta diferentes formas de locomoção as quais são influenciadas por diversos fatores, entre eles o ambiente, que pode atuar como facilitador ou barreira no desempenho dessa locomoção. OBJETIVO: Estudo 1: Descrever e caracterizar o desempenho de locomoção de crianças e adolescentes brasileiros com PC em casa, na escola e na comunidade através da FMS (The Functional Mobility Scale) e relacionar com os níveis de GMFCS (Sistema de Classificação da Função Motora Grossa); Estudo 2: verificar a relação entre capacidade de mobilidade, avaliada pelo GMFM (Gross Motor Function Measure) e o desempenho de locomoção em três diferentes ambientes (casa, escola e comunidade) avaliados pelo FMS. MÉTODOS: Estudo transversal, multicêntrico, observacional e descritivo. Incluídas crianças e adolescente diagnósticados com PC, avaliadas de março de 2021 a dezembro de 2022. No primeiro estudo as coletas foram realizada remotamente por meio de formulários eletrônicos: informações pessoais (idade, sexo, classificação clínica) e ambientais (uso de tecnologias assistivas, acesso a serviços de saúde), além do questionário do GMFCS-FR (Family Report), e da FMS para classificar a mobilidade nos três ambientes. Foi realizada estatística descritiva dos escores do FMS para descrever a frequência do desempenho de locomoção no GMFCS; teste de Frideman para verificar diferenças entre os ambientes do FMS nos níveis de GMFCS; Teste de Kruskal-Wallis para verificar diferenças de locomoção nos níveis de GMFCS para cada ambiente do FMS; e correlação de Spearman para verificar correlações entre escores do FMS e os níveis do GMFCS. No segundo estudo foram coletadas, presencialmente, informações pessoais e ambientes, um examinador treinamento aplicou o GMFM-66 (capacidade) e completou as classificações de GMFCS e FMS (desempenho) em conjunto com os pais. Foi realizada correlação de Spearman entre os escores do GMFM-66 (capacidade) e FMS (desempenho). RESULTADOS: Estudo 1: Participaram deste estudo 174 crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos. Idade média 9 anos (±2,65), sendo 104 (59,8%) meninos. Crianças GMFCS I não apresentam variabilidade de locomoção em casa, na escola e na comunidade. Crianças GMFCS II apresentam variabilidade de locomoção na escola e comunidade. Crianças GMFCS III utilizam em sua maioria cadeira de rodas na escola e comunidade. Metade das crianças GMFCS IV não apresentam locomoção indepentes e as nenhuma das crianças GMFCS V é independente em nenhum ambiente. As crianças GMFCS II se locomovem, significativamente, de formas diferentes nos ambientes. Há diferença significativa no desempenho de locomoção em casa, na escola e na comunidade entre os cinco níveis de GMFCS. Existe correlação forte e negativa entre os escore do FMS e os níveis de GMFCS, ou seja, quanto melhor o nível de GMFCS, melhor o desempenho de locomoção em todos os ambientes. Estudo 2: Participaram 80 crianças com idade de 4 a 17 anos, média de 7,4 anos (±3,35), 62% do sexo masculino e 76,5% com comprometimento bilateral. Houve correlação positiva e forte entre os escores do GMFM-66 e o FMS, ou seja, existe correção entre a capacidade de mobilidade e o desempenho da locomoção em casa (ρ=0,715), na escola (ρ=0,741) e na comunidade (ρ=0,680). CONCLUSÃO: Existe uma variabilidade do desempenho de locomoção em crianças e adolescente com PC e há correlação entre capacidade e desempenho. |
Abstract: | INTRODUCTION: Children with Cerebral Palsy (CP) present different forms of locomotion, which are influenced by several factors, including the environment, which can act as a facilitator or barrier in the performance of this locomotion. OBJECTIVE: Study 1: To describe and characterize the locomotion performance of Brazilian children and adolescents with CP at home, at school and in the community through the FMS (The Functional Mobility Scale) and relate it to the levels of GMFCS (Motor Function Classification System Thick); Study 2: to verify the relationship between mobility capacity, evaluated by the GMFM (Gross Motor Function Measure) and locomotion performance in three different environments (home, school and community) evaluated by the FMS. METHODS: Cross-sectional, multicenter, observational and descriptive study. Children and adolescents diagnosed with CP, evaluated from March 2021 to December 2022, were included. In the first study, collections were carried out remotely using electronic forms: personal information (age, gender, clinical classification) and environmental information (use of assistive technologies, access to health services), in addition to the GMFCS-FR (Family Report) questionnaire, and the FMS to classify mobility in the three environments. Descriptive statistics of FMS scores were performed to describe the frequency of locomotion performance on the GMFCS; Frideman test to verify differences between FMS environments in GMFCS levels; Kruskal-Wallis test to verify locomotion differences in GMFCS levels for each FMS environment; and Spearman's correlation to verify correlations between FMS scores and GMFCS levels. In the second study, personal and environmental information was collected face-to-face, a trained examiner applied the GMFM-66 (capacity) and completed the GMFCS and FMS (performance) ratings together with the parents. Spearman correlation was performed between GMFM-66 (capacity) and FMS (performance) scores. RESULTS: Study 1: 174 children and adolescents between 6 and 17 years old participated in this study. Mean age 9 years (±2.65), with 104 (59.8%) boys. GMFCS I children do not show mobility variability at home, at school and in the community. GMFCS II children show variability in locomotion at school and in the community. GMFCS III children mostly use a wheelchair at school and in the community. Half of the GMFCS IV children do not exhibit independent locomotion and none of the GMFCS V children are independent in any environment. GMFCS II children move significantly differently in environments. There is a significant difference in locomotion performance at home, at school and in the community between the five GMFCS levels. There is a strong and negative correlation between the FMS scores and the GMFCS levels, that is, the better the GMFCS level, the better the locomotion performance in all environments. Study 2: Participated 80 children aged 4 to 17 years, mean age 7.4 years (±3.35), 62% male and 76.5% with bilateral involvement. There was a positive and strong correlation between the GMFM-66 scores and the FMS, that is, there is a correction between mobility capacity and locomotion performance at home (ρ=0.715), at school (ρ=0.741) and in the community ( ρ=0.680). CONCLUSION: There is variability in locomotion performance in children and adolescents with CP and there is a correlation between capacity and performance. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade UnB Ceilândia (FCE) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, 2023. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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