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Título: Índices ESG e o desempenho corporativo : uma análise à luz do viés de endogeneidade
Autor(es): Negrini, Érico
Orientador(es): Botelho, Ducineli Régis
Assunto: Endogeneidade
Índice de ESG
Modelos econométricos
Contabilidade
Sustentabilidade
Endogeneidade; Índices de ESG; Modelos econométricos; Contabilidade; Sustentabilidade.
Data de publicação: 26-Ago-2024
Referência: NEGRINI, Érico. Índices ESG e o desempenho corporativo: uma análise à luz do viés de endogeneidade. 2023. 109 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Resumo: Com a expansão do conceito de sustentabilidade, um dos questionamentos é como se pode explicar o porquê de uma mesma empresa ser avaliada de formas diferentes pelos indicadores de Environmental, Social and Corporate Governance (ESG). Fatores diversos explicam as divergências nesses índices de ESG, pois eles não possuem uma regulação que os padronize. Isso pode induzir a tomada de decisões corporativas equivocadas e impactar a análise dos dados devido a existência de uma endogeneidade severa associada a variáveis internas desses índices que não estão explícitas quando da elaboração de modelos econométricos. Por isso, este trabalho tem como foco a análise da composição de um índice ESG, a partir do estudo de abordagens teóricas que abordam sobre a função social das empresas, e quais os efeitos das divergências desses índices nas inferências estatísticas. Para tanto, foi coletada uma amostra de 191 empresas brasileiras de capital aberto, com pontuação ESG atribuída nos últimos cinco anos disponíveis, além de indicadores financeiros. Os dados foram dispostos em painel e usados estimadores estáticos e dinâmicos em modelos quantitativos para comparar a capacidade de cada um para minimizar a ocorrência da endogeneidade. Os resultados demonstram que a grande quantidade de pontos de dados do índice pode contribuir para conclusões tendenciosas. Há uma prevalência de pontuações maiores em indicadores relacionados à abordagem teórica institucionalista, em relação aos de abordagem contratualista. O estimador GMM-Sys foi o que apresentou as estimativas menos enviesadas. Esses resultados auxiliam a se ter uma melhor compreensão sobre como as informações são evidenciadas e utilizadas na elaboração de métricas de índices ESG, reduzindo a assimetria informacional para os usuários da informação contábil.
Abstract: With the expansion of the concept of sustainability, one of the questions is how to explain why the same company is evaluated differently by the Environmental, Social and Corporate Governance (ESG) indicators. Different factors explain the divergences in these ESG indices, as they do not have a regulation that standardizes them. This can lead to wrong corporate decisions and impact data analysis due to the existence of severe endogeneity associated with internal variables of these indices that are not explicit when preparing econometric models. Therefore, this work focuses on the analysis of the composition of an ESG index, based on the study of theoretical approaches that address the social function of companies, and the effects of divergences in these indices on statistical inferences. To this end, a sample of 191 publicly traded Brazilian companies was collected, with an ESG score assigned in the last five years available, in addition to financial indicators. Data were paneled and static and dynamic estimators were used in quantitative models to compare the ability of each to minimize the occurrence of endogeneity. The results demonstrate that the large number of data points in the index can contribute to biased conclusions. There is a prevalence of higher scores in indicators related to the institutionalist theoretical approach, in relation to the contractualist approach. The GMM-Sys estimator presented the least biased estimates. These results help to have a better understanding of how information is evidenced and used in the development of ESG index metrics, reducing information asymmetry for users of accounting information.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (FACE)
Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais (FACE CCA)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas, Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais, Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, 2023.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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