Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Castro, Luiz Claudio Gonçalves de | pt_BR |
dc.contributor.author | Motta, Elainne | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-08-22T20:57:14Z | - |
dc.date.available | 2024-08-22T20:57:14Z | - |
dc.date.issued | 2024-08-22 | - |
dc.date.submitted | 2023-08-28 | - |
dc.identifier.citation | MOTTA, Elainne. Impacto da posição canguru em parâmetros clínicos fisiológicos de recém-nascidos prematuros e suas mães e na saúde mental materna. 2023. 94 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/50125 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução. A cada ano nascem cerca de 135 milhões de crianças no mundo e,
destas, aproximadamente 15 milhões são prematuras. O Brasil encontra-se entre os
países com maior número absoluto de nascimentos de prematuros. De acordo com a
Organização Mundial da Saúde, mais de 80% dos partos prematuros ocorrem entre
32 e 36 semanas de gestação e a maioria destes recém-nascidos pode sobreviver
com a incorporação de cuidados essenciais na assistência, sem intervenções de
terapia intensiva. O método canguru (MC) consiste em uma estratégia para otimizar a
qualidade dos cuidados prestados aos recém-nascidos prematuros (RNPTs),
promover maior vínculo afetivo entre o RN e seus pais, assegurar maior estabilidade
térmica e promover o melhor desenvolvimento do RN. O MC utiliza como uma de suas
estratégias a posição canguru (PC), na qual o RN fica em contato pele a pele com um
dos pais por um período que seja confortável para a díade. Apesar de no Brasil o MC
fazer parte do programa de saúde pública orientado pelo Ministério da Saúde, ainda
se observa insegurança dos profissionais em sua realização e a necessidade de mais
informações que fortaleçam essa prática. Objetivo. Analisar e descrever o impacto da
PC sobre parâmetros fisiológicos clínicos dos RNPTs e de suas mães e sobre
aspectos psicoemocionais maternos. Método. Estudo prospectivo, experimental,
analítico e longitudinal, controlado pelo mesmo indivíduo tipo antes, durante e depois,
realizado com 24 díades mãe-RNPT na Unidade Materno Infantil do Hospital
Universitário de Brasília. Foram coletados dados da variação da frequência cardíaca
(vFC), saturação de oxigênio (SpO2) e temperatura axilar (Tax) da díade mãe-RNPT
e da atividade de condutância elétrica da pele (ACP) do RN antes, durante e após a
PC. Ao final do período de observação, foram aplicadas escalas de avaliação
psicométrica da saúde mental materna (Escala de Depressão de Edimburgo, Escala
de Catastrofização parental da dor e Escala de Autoeficácia Materna). As variáveis
clínicas dos RNs e suas mães foram coletadas em dois momentos (C1 e C2), com
intervalo de seis a sete dias entre eles, e a avaliação psicométrica materna realizada
ao final de C2. Resultados. Foram estudados 24 RNPT (9 sexo feminino, medianas
de Z-escore de peso ao nascimento 0,11 desvios-padrão; de comprimento, -0,25
desvios padrão; de APGAR no 1º e 5º minutos, 8 e 9, respectivamente) e suas mães
(mediana de idade 25 anos, sete adolescentes, dez primíparas, 11 partos normais),
com mediana de idade gestacional 32 semanas, sendo 12 nascidos pequenos para a idade gestacional e 11 adequados para a idade gestacional. Para as mães, no
momento C1, observou-se redução da FC entre os períodos antes e depois da PC
(p=0,01), aumento da SpO2 entre os períodos antes e durante a PC (p=0,03) e antes
e depois da PC (p=0,02). No momento C2, as mães apresentaram diminuição da FC
entre os períodos antes e depois da PC (p=0,05), aumento da SpO2 entre os períodos
antes e depois (p=0,00) e durante e depois da PC (p=0,01). Para os RNPTs, no
momento C1, a SpO2 aumentou entre os períodos antes e durante a PC (p=0,03),
durante e depois da PC (p=0,00) e antes e depois da PC (p=0,00). Nos RNPTs
também observou-se redução da área sob a curva na ACP entre os períodos antes e
depois da PC (p=0,00). No momento C2, os RNPTs apresentaram aumento da SpO2
entre os períodos durante a PC (p=0,03). Em relação à avaliação psicológica materna,
a melhor autoeficácia comportou-se como preditor negativo da FC pós-PC nos
momentos C1 (𝞫 = -0,511; p=0,038) e C2 (𝞫 = -0,595; p=0,021) e a maior tendência
à catastrofização comportou-se como preditor positivo (𝞫 = 0,744; p=0,008) da FC
durante a PC. Os RNs das mães com maior autoeficácia apresentaram menor FC
depois da PC e menor nível de estresse aos estímulos do ambiente. Conclusão. Nas
díades mãe-RN estudadas, a PC influenciou positivamente para que RNs e mães
ficassem mais calmos (diminuição da FC) e respirassem melhor (aumento da SpO2),
assim como na diminuição do nível de estresse dos RNs (diminuição da ACP). Em
relação ao impacto da saúde mental materna em parâmetros fisiológicos dos RNs,
observou-se uma correlação positiva entre melhor autoeficácia e menor tendência à
catastrofização maternas com menores valores de FC e ACP e maiores taxas de SpO2
dos RNs. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Impacto da posição canguru em parâmetros clínicos fisiológicos de recém-nascidos prematuros e suas mães e na saúde mental materna | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Recém-nascidos - posição canguru | pt_BR |
dc.subject.keyword | Recém-nascidos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Prematuros | pt_BR |
dc.subject.keyword | Neonatologia | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.contributor.advisorco | Tristão, Rosana Maria | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Introduction. Approximately 135 million children are born each year in the world, of
which approximately 15 million are premature. Brazil is among the countries with the
highest absolute number of premature births. According to the World Health
Organization, over 80% of premature births occur between 32 and 36 weeks of
gestation, and most of these newborns can survive with the incorporation of essential
care in assistance, without intensive therapy interventions. Kangaroo Mother Care
(KMC) is a strategy to optimize the quality of care provided to premature newborns
(PTNBs), promote a greater emotional bond between the newborn and their parents,
ensure greater thermal stability, and promote better development of the newborn. KMC
uses kangaroo positioning (KP) as one of its strategies, in which the newborn is in skinto-skin contact with one of the parents for a period that is comfortable for the dyad.
Although KMC is part of the public health program in Brazil directed by the Ministry of
Health, there is still a lack of confidence among professionals in its implementation and
a need for more information to strengthen this practice. Objective. To analyze and
describe the impact of KP on clinical physiological parameters of PTNBs and their
mothers, as well as maternal psychosocial aspects. Method. Prospective,
experimental, analytical, and longitudinal study controlled by the same individual type
before, during, and after, conducted with 24 mother-PTNB dyads at the Maternal and
Child Unit of the University Hospital of Brasília. Data on heart rate variation (HRV),
oxygen saturation (SpO2), and axillary temperature (AT) of the mother-PTNB dyad and
skin conductance activity (SCA) of the newborn were collected before, during, and after
KP. At the end of the observation period, psychometric assessment scales of maternal
mental health (Edinburgh Postnatal Depression Scale, Parent Pain Catastrophizing
Scale, and Maternal Self-Efficacy Scale) were applied. The clinical variables of the
newborns and their mothers were collected at two moments (C1 and C2), with an
interval of six to seven days between them, and the maternal psychometric evaluation
was performed at the end of C2. Results. Twenty-four PTNBs were studied (9 female,
median birth weight Z-score 0.11 standard deviations; length, -0.25 standard
deviations; 1-minute and 5-minute Apgar scores, 8 and 9 respectively) and their
mothers (median age 25 years, 7 teenagers, 10 primiparous, 11 vaginal deliveries),
with a median gestational age of 32 weeks, including 12 small-for-gestational-age and
11 appropriate-for-gestational-age births. For mothers, at moment C1, a decrease in HR was observed between the periods before and after KP (p=0.01), an increase in
SpO2 between the periods before and during KP (p=0.03) and before and after KP
(p=0.02). At moment C2, mothers showed a decrease in HR between the periods
before and after KP (p=0.05), an increase in SpO2 between the periods before and
after (p=0.00) and during and after KP (p=0.01). For PTNBs, at moment C1, SpO2
increased between the periods before and during KP (p=0.03), during and after KP
(p=0.00), and before and after KP (p=0.00). A reduction in the area under the curve of
SCA was also observed in PTNBs between the periods before and after KP (p=0.00).
At moment C2, PTNBs showed an increase in SpO2 between the periods during KP
(p=0.03). Regarding maternal psychological assessment, higher self-efficacy behaved
as a negative predictor of post-KP HR at moments C1 (𝞫 = -0.511; p=0.038) and C2
(𝞫 = -0.595; p=0.021), and a greater tendency towards catastrophizing behavior
behaved as a positive predictor (𝞫 = 0.744; p=0.008) of HR during KP. Newborns of
mothers with higher self-efficacy showed lower HR after KP and lower levels of stress
in response to environmental stimuli. Conclusion. In the mother-PTNB dyads studied,
KP positively influenced both infants and mothers to become calmer (decrease in HR)
and breathe better (increase in SpO2), as well as reducing the level of stress in PTNBs
(decrease in SCA). Regarding the impact of maternal mental health on the
physiological parameters of PTNBs, a positive correlation was observed between
higher self-efficacy and a lower tendency towards maternal catastrophizing with lower
HR and SCA values, and higher SpO2 rates in PTNBs. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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