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Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/50064
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2023_IngridQuaresmaDinizDeQueiroz_TESE.pdf6,41 MBAdobe PDFView/Open
Title: Relação do frênulo lingual normal e alterado com aleitamento materno, desenvolvimento da fala e oclusão e fatores relacionados : estudo de coorte
Authors: Queiroz, Ingrid Quaresma Diniz de
Orientador(es):: Costa, Vanessa Polina Pereira da
Assunto:: Aleitamento materno
Anquiloglossia
Crianças
Fala
Freio lingual
Hospital Universitário de Brasília (HUB)
Oclusão (Odontologia)
Issue Date: 21-Aug-2024
Citation: QUEIROZ, Ingrid Quaresma Diniz de. Relação do frênulo lingual normal e alterado com aleitamento materno, desenvolvimento da fala e oclusão e fatores relacionados: estudo de coorte. 2023. 153 f., il. Tese (Doutorado em Odontologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Abstract: O frênulo lingual ao apresenta uma morfologia e inserções diferentes do considerado normal pode levar à limitação dos movimentos da língua. Dentre as principais hipóteses de repercussões provocadas por estas limitações destacam-se alterações na amamentação, na fala e na oclusão dentária. Essas repercussões e sua relação com os frênulos linguais ainda não estão bem estabelecidas na literatura. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a influência do frênulo lingual normal e alterado no tempo de aleitamento materno e no desenvolvimento da fala e da oclusão dentária de crianças pertencentes à uma coorte de nascimentos. Foi conduzido um estudo longitudinal com bebês nascidos no Hospital Universitário de Brasília, participantes de uma coorte de nascimento, que realizaram o teste da linguinha na triagem neonatal e que retornaram para o acompanhamento de 4 anos de idade. Foram utilizados os dados do diagnóstico do freio lingual ao nascimento de crianças que foram examinadas aos 4 anos de idade. Para avaliação da amamentação e oclusão foram selecionadas todas as crianças que compareceram à consulta aos 4 anos de idade. Os dados sobre amamentação foram coletados a partir de entrevista e os dados de oclusão foram coletados a partir de exame clínico e aplicação dos critérios de Foster e Hamilton (1969). Para a coleta de dados para avaliação da fala, foi selecionada uma sub-amostra de 126 crianças divididas em 3 grupos: G1-freio lingual normal; G2 – freio lingual alterado sem tratamento; G3 – freio lingual alterado com tratamento e as crianças realizaram provas de nomeação e imitação (Wetzner, 2003, de praxias articulatórias (Hage, 2003) e avaliação de anatomia e função do freio lingual (Marchesan, 2010). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Saúde da UnB (parecer: 2.052.955). Os dados foram analisados no programa Stata 13.0, sendo realizada análise descritiva com apresentação das frequências relativas e absolutas e realizados os testes estatísticos Qui-quadrado e Exato de Fisher e regressão de Poisson. De 969 bebês examinados na maternidade, 277 retornaram aos 4 anos. Destes, 58,3% mamaram exclusivamente por 6 meses, aos 12 meses 69,2% das crianças ainda mamavam e aos 24 meses 45,4%. Não foi observada relação estatisticamente significante entre tipo de frênulo lingual estratificado pela realização ou não de frenotomia no tempo de aleitamento materno exclusivo (p=0,798 e p=0,492) ou prolongado (p=0,172 e p=0,806). Em relação as máoclusões presentes, 6,0% das crianças apresentaram mordida cruzada anterior, 10,9% mordida aberta anterior e 4,1% mordida cruzada posterior. Não foi observada relação estatisticamente significativa entre freio lingual alterado e má-oclusões a partir dos parâmetros de oclusão avaliados. Não foi observada diferença estatisticamente significativa na oclusão entre as crianças que realizaram e as que não realizaram frenotomia e não foi observada diferença estatisticamente significativa na oclusão entre as crianças que realizaram e as que não realizaram frenotomia. Em relação aos processos fonológicos, 53 crianças realizaram as avaliações com fonoaudiólogas. Foi observada relação estatisticamente significante entre crianças que tinham freio lingual alterado e realizaram frenotomia com a presença de distúrbios fonológicos e articulatórios quando combinados (p=0,03). Um total de 33 (73,3%) crianças apresentaram freio considerado alterado, de acordo com o protocolo utilizado (Marchesan, 2010) e, apesar de haver relação estatisticamente significante entre pior resultado na fixação do frênulo e freio lingual alterado sem tratamento (p=0,023), entre freio normal e melhor resultado para classificação clínica do freio (p=0,006) e relação entre o diagnóstico do freio normal e alterado tanto pelo protocolo de Martinelli como o de Marchesan (p=0,039), nenhuma das crianças obteve total geral de 25 pontos, valor que indica interferência do frênulo lingual na função da língua. Conclui-se que o frênulo lingual alterado não foi um fator que interferiu no tempo de aleitamento materno exclusivo, no tempo total de aleitamento materno prolongado, no desenvolvimento da fala e no desenvolvimento da oclusão.
Abstract: The lingual frenulum, when presenting a morphology and insertions different from what is considered normal, can lead to limitation of tongue movements. Among the main hypotheses of repercussions caused by these limitations, changes in breastfeeding, speech and dental occlusion stand out. These repercussions and their relationship with the lingual frenulum are not yet well established in the literature. Thus, the objective of this study was to evaluate the influence of normal and altered lingual frenulum on breastfeeding time and on the development of speech and dental occlusion in children belonging to a birth cohort. A longitudinal study was conducted with babies born at the University Hospital of Brasília, participants in a birth cohort, who underwent the tongue test during neonatal screening and who returned for follow-up at 4 years of age. Data from the diagnosis of lingual frenulum at birth of children who were examined at 4 years of age were used. To evaluate breastfeeding and occlusion, all children who attended the consultation at 4 years of age were selected. Data on breastfeeding were collected from interviews and occlusion data were collected from clinical examination and application of Foster and Hamilton's criteria (1969). To collect data for speech assessment, a sub-sample of 126 children was selected and divided into 3 groups: G1- normal lingual frenulum; G2 – lingual frenulum altered without treatment; G3 – lingual frenulum altered with treatment and children performed naming and imitation tests (Wetzner, 2003, articulatory praxis (Hage, 2003) and assessment of anatomy and function of the lingual frenulum (Marchesan, 2010). The study was approved by the Committee of Research Ethics at the Faculty of Health of UnB (opinion: 2,052,955). The data were analyzed using the Stata 13.0 program, with a descriptive analysis performed with the presentation of relative and absolute frequencies and the Chisquare and Fisher's Exact statistical tests performed. and Poisson regression. Of 969 babies examined in the maternity ward, 277 returned at age 4. Of these, 58.3% breastfed exclusively for 6 months, at 12 months 69.2% of the children were still breastfeeding and at 24 months 45.4%. No statistically significant relationship was observed between the type of lingual frenulum stratified by whether or not a frenotomy was performed during exclusive (p=0.798 and p=0.492) or prolonged (p=0.172 and p=0.806) breastfeeding. Using a bottle and using a pacifier negatively influenced the total breastfeeding time. Regarding the present malocclusions, 6.0% of the children had an anterior crossbite, 10.9% an anterior open bite and 4.1% a posterior crossbite. No statistically significant relationship was observed between altered lingual frenulum and malocclusions based on the occlusion parameters evaluated. No statistically significant difference was observed in occlusion between children who underwent and those who did not undergo frenotomy and no statistically significant difference was observed in occlusion between children who underwent and those who did not undergo frenotomy. Regarding phonological processes, 53 children underwent assessments with speech therapists. A statistically significant relationship was observed between children who had altered lingual frenulum and underwent frenotomy with the presence of phonological and articulatory disorders when combined (p=0.03). A total of 33 (73.3%) children had an altered frenulum, according to the protocol used (Marchesan, 2010) and, despite there being a statistically significant relationship between a worse result in frenulum fixation and an altered lingual frenulum without treatment (p =0.023), between normal brake and the best result for clinical classification of the brake (p=0.006) and relationship between the diagnosis of normal and altered brake both by the Martinelli and Marchesan protocols (p=0.039), none of the children obtained total overall score of 25 points, a value that indicates interference of the lingual frenulum in the function of the tongue. It is concluded that the altered lingual frenulum was not a factor that interfered with the time of exclusive breastfeeding, the total time of prolonged breastfeeding, the development of speech and the development of occlusion.
metadata.dc.description.unidade: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Description: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Odontologia, Programa de Pós-Graduação em em Odontologia, 2023.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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