Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Oliveira, Andréia de | pt_BR |
dc.contributor.author | Oliveira, Caroline Pereira | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-08-14T20:04:35Z | - |
dc.date.available | 2024-08-14T20:04:35Z | - |
dc.date.issued | 2024-08-14 | - |
dc.date.submitted | 2023-11-30 | - |
dc.identifier.citation | OLIVEIRA, Caroline Pereira. Avanços e impasses na direção de uma política de saúde mental para o público infantojuvenil. 2023. 112 f. Dissertação (Mestrado em Política Social) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49878 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, Programa de Pós-Graduação em Política Social, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | Ao longo da história, crianças e adolescentes ocuparam diferentes posições sociais, no entanto
sua singularidade nem sempre foi reconhecida. O desconsiderado campo sócio-histórico gerou
invisibilidades, lacunas e silenciamentos que persistem em ideias e práticas na
contemporaneidade. Esse contexto, atravessa diretamente o campo da saúde mental
infantojuvenil. Este grupo é duplamente vulnerável, enfrentando desproteções sociais tanto pela
condição de ser criança ou adolescente, quanto pelo eventual sofrimento psicossocial. No
Brasil, apesar dos avanços normativos-legais conquistados pelos movimentos sociais na saúde
mental, ainda falta o desenvolvimento de uma política específica voltada para infância e
adolescência, que reconheça suas particularidades de forma integral. Este estudo tem como
objetivo evidenciar os avanços e impasses na construção de uma política de saúde mental,
direcionada ao público infantojuvenil. O objeto de estudo em questão foi analisado sob a ótica
do método materialista histórico-dialético, com o intuito de identificar os processos históricos
que o influenciaram, em um contexto desafiador marcados por distintos interesses e projetos de
sociedade. Esta investigação adotou uma abordagem de natureza bibliográfica e documental.
Como resultado, o estudo sugere que, até o presente momento, não se implementou uma política
formal de saúde mental infantojuvenil. As abordagens existentes limitam-se a recomendações
e aproximações sem uma priorização direta nesse público. Quando abordadas, as iniciativas
destinadas à atenção infantojuvenil tendem a concentrar-se predominantemente em questões
relacionadas ao autismo e ao consumo de álcool e outras drogas. Conclui-se, portanto, que a
presença de uma política específica é essencial para a consideração das singularidades, mas sua
formulação deve ocorrer de maneira integrada e transversal, baseada em princípios
democráticos, antimanicomiais, coletivos, respeitando a complexidade da realidade
infantojuvenil. A construção de tal política enfrenta múltiplos desafios, caracterizados por
perspectivas adultocêntricas, individualizantes, farmacológicas e biomédicas, constituindo
obstáculos significativos para a efetiva proteção social de crianças e adolescentes que
vivenciam algum tipo de sofrimento psicossocial. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Avanços e impasses na direção de uma política de saúde mental para o público infantojuvenil | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Políticas públicas - Brasil | pt_BR |
dc.subject.keyword | Saúde mental - adolescentes | pt_BR |
dc.subject.keyword | Saúde mental - crianças | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Throughout history, children and adolescents have occupied different social positions, but their
uniqueness has not always been recognized. The disregarded socio-historical field has
generated invisibilities, gaps and silences that persist in contemporary ideas and practices.
This context directly affects the field of mental health for children and adolescents. This group
is doubly vulnerable, facing social disenfranchisement both because of the condition of being
a child or adolescent and because of possible psychosocial suffering. In Brazil, despite the
normative-legal advances achieved by social movements in mental health, there is still a lack
of development of a specific policy aimed at children and adolescents, which recognizes their
particularities in an integral way. The aim of this study is to highlight the advances and
impasses in the construction of a mental health policy aimed at children and adolescents. The
object of study in question was analyzed from the perspective of the historical-dialectical
materialist method, with the aim of identifying the historical processes that influenced it, in a
challenging context marked by different interests and projects for society. This research
adopted a bibliographical and documentary approach. As a result, the study suggests that, to
date, no formal child and adolescent mental health policy has been implemented. The existing
approaches are limited to recommendations and approximations without directly prioritizing
this public. When they are addressed, the initiatives aimed at children and adolescents tend to
focus predominantly on issues related to autism and the consumption of alcohol and other
drugs. It can therefore be concluded that the presence of a specific policy is essential in order
to take singularities into account, but it must be formulated in an integrated and transversal
manner, based on democratic, anti-asylum, collective principles, respecting the complexity of
the reality of children and adolescents. The construction of such a policy faces multiple
challenges, characterized by adult-centric, individualizing, pharmacological and biomedical
perspectives, constituting significant obstacles to the effective social protection of children and
adolescents who experience some kind of psychosocial suffering. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Humanas (ICH) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Serviço Social (ICH SER) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Política Social | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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