http://repositorio.unb.br/handle/10482/49315
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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DanielaAlcantaraAlmeida_DISSERT.pdf | 448,62 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | Inteligência como fator moderador da relação entre personalidade e síndrome de burnout em militares |
Autor : | Almeida, Daniela Alcântara |
Orientador(es):: | Oliveira, Sérgio Eduardo Silva de |
Assunto:: | Burnout (Psicologia) Inteligência Militares Personalidade Brasil |
Fecha de publicación : | 30-jul-2024 |
Data de defesa:: | 31-ene-2023 |
Citación : | ALMEIDA, Daniela Alcântara. Inteligência como fator moderador da relação entre personalidade e síndrome de burnout em militares. 2023. 42 f., il. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica e Cultura) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. |
Resumen : | O burnout, ou síndrome do burnout, foi concebido como uma reação afetiva em relação ao estresse vivido devido às demandas profissionais, gerando o esgotamento da energia e motivação do indivíduo. Esse construto inclui três componentes, a exaustão emocional, a despersonalização e a baixa realização no trabalho. Além disso, o burnout também foi incorporado no modelo de recursos e demandas no trabalho (JD-R), fazendo parte do processo energético ou de prejuízo, onde é antecedido pelo aumento das demandas de trabalho e rebaixamento dos recursos, e gera como consequência problemas de saúde e outras questões negativas ao trabalho. Nesse modelo, também estão compreendidos os recursos pessoais, que juntamente com os recursos do trabalho, colaboram para a prevenção do burnout. Os cinco fatores da personalidade foram considerados como recursos pessoais nesse modelo, assim como outras variáveis intrínsecas, como o capital psicológico. Outra variável intrínseca que desempenha um importante papel no modelo JD-R é a inteligência. Apesar de se conhecer sobre as consequências do burnout nas funções cognitivas, pouco se sabe sobre o efeito protetivo da inteligência, considerada como um recurso pessoal, em relação aos sintomas de burnout. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a relação entre personalidade e inteligência na predição do burnout em uma amostra de militares brasileiros, buscando avaliar se a inteligência apresenta um efeito moderador na relação entre os cinco fatores de personalidade e os três componentes de burnout. Participaram do estudo 200 militares, com a média de idade de 22 anos (mínimo 17 e máximo 40 anos), de maioria masculina (60%) e da região sudeste do Brasil (75,1%). Os participantes responderam a um questionário sociodemográfico, ao Inventário de Personalidade para o Exército Brasileiro (IPEB), ao Teste de Inteligência Fluida para o Exército Brasileiro (TIFEB) e ao Inventário de Burnout no Trabalho (IBT). Foram realizadas análises descritivas, análises de correlação entre as variáveis de interesse e análises de moderação da inteligência na relação entre os fatores da personalidade e os componentes do burnout. Foi encontrado que a inteligência apresentou efeito moderador, com significância estatística, tanto na relação entre neuroticismo e exaustão emocional, como na relação entre extroversão e despersonalização. Ademais, foi possível confirmar que o efeito condicional na relação entre neuroticismo e exaustão emocional foi significativo para todos os níveis da variável moderadora, mas na relação entre extroversão e despersonalização, o efeito condicional foi significativo apenas no nível intermediário e superior da variável inteligência. Dessa forma, pode-se perceber que a inteligência possui influência na relação entre personalidade e burnout, na medida em que quanto maior o nível de inteligência, menor o efeito do neuroticismo na exaustão emocional, e também considerando os níveis médios e altos de inteligência, maior tende a ser a relação negativa entre extroversão e despersonalização. Desse modo, entende-se a inteligência como um recurso pessoal protetivo de sintomas de burnout, inferindo-se que indivíduos mais inteligentes serão mais capazes de lidar com suas demandas de trabalho, de resolver problemas, de acumular outros recursos e de implementar estratégias que melhorem suas condições de trabalho, e dessa forma, vivenciar menos estresse e burnout no trabalho. |
Abstract: | Burnout, or burnout syndrome, was conceived as an affective reaction occasioned by the stress experienced due to job demands, generating the exhaustion and depletion of energy and motivation. This construct includes three components, emotional exhaustion, depersonalization, and reduced personal accomplishment. In addition, burnout was also included within the model of job demands-resources (JD-R), as part of the energy or impairment process, where it is preceded by an increase in job demands and lower resources, and consequently generates health problems and other negative consequences at work. In this model, personal resources are also included, which with job resources, collaborate to prevent burnout. The five factors of personality are considered as personal resources in this model, as well as other intrinsic variables, such as the psychological capital. Another intrinsic variable that plays an important role in the JD-R model is the intelligence. Despite knowing the consequences of burnout on cognitive functions, little is known about intelligence’s protective effect, considered as a personal resource, in relation to burnout symptoms. Therefore, the present study aimed to evaluate the relationship between personality and intelligence in predicting burnout in a sample of Brazilian military personnel, seeking to assess whether intelligence has a moderating effect on the relationship between the five factors of personality and the three burnout components. This study included 200 military personnel, with an average age of 22 years (minimum 17 and maximum 40 years), mostly male (60%) and from the southeast region of Brazil (75.1%). Participants answered a sociodemographic questionnaire, the Personality Inventory for the Brazilian Army (IPEB), the Fluid Intelligence Test for the Brazilian Army (TIFEB) and the Burnout at Work Inventory (IBT). Descriptive analyses, correlation analyzes between the variables of interest and moderation analyzes of the relationship between personality factors and burnout components were performed. It was found that intelligence had a moderating effect, with statistical significance, both in the relationship between neuroticism and emotional exhaustion, and in the relationship between extroversion and depersonalization. Furthermore, it was possible to confirm that the conditional effect on the relationship between neuroticism and emotional exhaustion was significant for all levels of the moderating variable, but on the relationship between extraversion and depersonalization, the conditional effect was only significant on the intermediate and higher levels of intelligence. Thus, it can be seen that intelligence has an influence on the relationship between personality and burnout, insofar as the higher the level of intelligence, the smaller the effect of neuroticism on emotional exhaustion, and also considering medium and high levels of intelligence, greater tends to be a negative relationship between extraversion and depersonalization. So, it is understood that intelligence is a personal resource that protects people from burnout symptoms, inferring that individuals with higher intelligence will be better able to deal with their job demands, solve problems, gather other resources and implement strategies that improve their work conditions, and thus experience less stress and burnout at work. |
metadata.dc.description.unidade: | Instituto de Psicologia (IP) Departamento de Psicologia Clínica (IP PCL) |
Descripción : | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2023. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura |
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Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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