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Título: Fatores relacionados a sintomas depressivos em idosos com doença crônica
Outros títulos: Factors related to depressive symptoms in elderly people with chronic disease
Autor(es): Ribeiro, Hudson de Jesus
E-mail do autor: gnrhudson@hotmail.com
Orientador(es): Stival, Marina Morato
Assunto: Idosos - depressão
Diabetes Mellitus
Hipertensão arterial sistêmica
Idosos - qualidade de vida
Apolipoproteína
Data de publicação: 27-Fev-2024
Referência: RIBEIRO, Hudson de Jesus. Fatores relacionados a sintomas depressivos em idosos com doença crônica. 2021. 112 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências e Tecnologias em Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Resumo: Introdução: nos idosos com doenças crônicas pode-se observa a presença de depressão, que tem sido associada a alterações mentais, cognitivas, comportamentais e genéticas. A depressão no idoso com doença crônica pode comprometer seu estado de saúde e impactar negativamente na sua qualidade de vida (QV). Torna-se relevante identificar os fatores relacionados a presença de sintomas depressivos em idosos com doenças crônicas, pois o profissional de saúde que atua diretamente na abordagem deste idoso poderá implementar intervenções precoces e efetivas. O objetivo deste estudo foi investigar os fatores preditivos para presença de sintomas depressivos em idosos com doença crônica atendidos na atenção primária em saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa realizado com 228 idosos com o diagnóstico médico de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e/ou diabetes mellitus (DM), atendidos na Atenção Primária em Saúde de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da Região Oeste de Brasília. Foram avaliadas características sociodemográficos, clínicas, hábitos de vida, pressão arterial, dosagem bioquímica e genética (apolipoproteína E - APOE), avaliação antropométrica e percentual de gordura corporal. Para a avaliação da QV dos idosos, utilizou-se o instrumento genérico SF-6D e a na avaliação cognitiva dos idosos optou-se pelo Mini Exame do Estado Mental. O Inventário de Depressão de Beck (BDI) foi o instrumento utilizado para avaliação dos sintomas depressivos. A análise estatística foi realizada no SPSS 20.0. Resultados: 38,1% dos idosos apresentaram sintomas depressivos. A maioria era hipertensos (76,1%), diabéticos (56,9%) e o número de diabéticos (p=0,004) e de indivíduos que possuíam ambas as comorbidades (p=0,024) foi significativamente maior no grupo de idosos com sintomas depressivos. A queixa de dificuldade para dormir foi significativamente maior naqueles com sintomas depressivos (p=0,012). O percentual de gordura e a glicemia de jejum foram maiores nos idosos com sintomas depressivos (p<0,05). A prevalência de déficit cognitivo foi de 56,9%, significativamente maior nas mulheres idosas e naqueles com idade entre 60 a 65 anos. Ao analisar a qualidade de vida (QV), os idosos com sintomas depressivos apresentaram menor escore de QV (0,75) do que aqueles sem sintomas depressivos (0,83) (p=0,000) e o principal domínio afetado foi Dor (89,9%), seguido de Saúde mental (70,6%). Os idosos com sintomas depressivos apresentaram maior prevalência em todos os domínios analisados (p<0,05). Observou-se uma correlação negativa significativa entre os Escores de QV do SF-6D e o Escore Geral do BDI. Na análise do gene da APOE verificou-se maior prevalência do genótipo E3E4 (58,3%) seguido de E3E3 (26,6%). Uma maior prevalência do genótipo E2E3 foi verificada no grupo dos idosos com sintomas depressivos (13,3%) em relação àqueles sem sintomas depressivos (3,7%) (OR= 3,97; p=0,013). A APOE E2 aumentou o risco dos idosos apresentar sintomas depressivos (OR=2,46 p=0,042). No modelo final de regressão logística para predição de sintomas depressivos em idosos permaneceram significativamente associados aos sintomas depressivos em idosos as variáveis: portadores do Alelo E2, sexo feminino, baixa QV e sono prejudicado. Conclusão: os resultados do presente estudo reforçam a necessidade de que ocorra uma maior atenção dos profissionais de saúde frente ao atendimento dos idosos com doenças crônicas, atentando-se para a presença de sintomas depressivos ou de fatores de risco relacionados nessa população, a fim de que intervenções adequadas possam ser realizadas de forma mais precoce possível.
Abstract: Introduction: in the elderly with chronic diseases, depression can be observed, which has been associated with mental, cognitive, behavioral and genetic changes. Depression in the elderly with chronic illness can compromise their health status and negatively impact their quality of life (QOL). It becomes relevant to identify the factors related to the presence of depressive symptoms in elderly people with chronic diseases, since the health professional who works directly with this elderly person can implement early and effective interventions. The aim of this study was to investigate the predictive factors for the presence of depressive symptoms in elderly people with chronic disease treated in primary health care. Methodology: This is a cross-sectional study with a quantitative approach carried out with 228 elderly people with a medical diagnosis of systemic arterial hypertension (SAH) and / or diabetes mellitus (DM), seen in Primary Health Care at a Basic Health Unit (UBS) ) of the West Region of Brasília. Sociodemographic and clinical characteristics, lifestyle, blood pressure, biochemical and genetic dosage (apolipoprotein E - APOE), anthropometric evaluation and body fat percentage were evaluated. For the assessment of the QOL of the elderly, the generic instrument SF-6D was used and the cognitive evaluation of the elderly was chosen by the Mini Mental State Examination. The Beck Depression Inventory (BDI) was the instrument used to assess depressive symptoms. Statistical analysis was performed using SPSS 20.0. Results: 38.1% of the elderly had depressive symptoms. The majority were hypertensive (76.1%), diabetic (56.9%) and the number of diabetics (p = 0.004) and individuals who had both comorbidities (p = 0.024) was significantly higher in the group of elderly people with symptoms depressive. The complaint of difficulty sleeping was significantly higher in those with depressive symptoms (p = 0.012). The percentage of fat and fasting blood glucose were higher in the elderly with depressive symptoms (p <0.05). The prevalence of cognitive impairment was 56.9%, significantly higher in elderly women and in those aged 60 to 65 years. When analyzing quality of life (QOL), the elderly with depressive symptoms had a lower QOL score (0.75) than those without depressive symptoms (0.83) (p = 0.000) and the main affected domain was Pain (89 , 9%), followed by mental health (70.6%). Elderly people with depressive symptoms had a higher prevalence in all domains analyzed (p <0.05). There was a significant negative correlation between the QOL scores of SF-6D and the General Score of BDI. The analysis of the APOE gene showed a higher prevalence of the E3E4 genotype (58.3%) followed by E3E3 (26.6%). A higher prevalence of the E2E3 genotype was found in the group of elderly people with depressive symptoms (13.3%) compared to those without depressive symptoms (3.7%) (OR = 3.97; p = 0.013). APOE E2 increased the risk of elderly people with depressive symptoms (OR = 2.46 p = 0.042). In the final logistic regression model for predicting depressive symptoms in the elderly, the variables remained significantly associated with depressive symptoms in the elderly: patients with the E2 Allele, female gender, low QOL and impaired sleep. Conclusion: the results of the present study reinforce the need for greater attention from health professionals regarding the care of the elderly with chronic diseases, paying attention to the presence of depressive symptoms or related risk factors in this population, in order to that appropriate interventions can be carried out as early as possible.
Unidade Acadêmica: Faculdade UnB Ceilândia (FCE)
Faculdade UnB Ceilândia (FCE)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde, 2021.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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