Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Cícero, Pedro Henrique de Moraes | pt_BR |
dc.contributor.author | Leon, Lucas Edgardo Pordeus | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-02-01T20:24:04Z | - |
dc.date.available | 2024-02-01T20:24:04Z | - |
dc.date.issued | 2024-02-01 | - |
dc.date.submitted | 2022-12-01 | - |
dc.identifier.citation | LEON, Lucas Edgardo Pordeus. Soberania alimentar e embargo econômico na Venezuela. 2022. 206 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/47657 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Estudos Latino-Americanos, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados Sobre as Américas, 2022. | pt_BR |
dc.description.abstract | No intervalo de seis anos (2014-2020), a economia venezuelana diminuiu para cerca de um
quarto do tamanho que possuía, forçando a migração de quase um quinto da população do país.
Identificar os principais fatores que concorrem para explicar esse retrocesso econômico e social
foi o que motivou esta pesquisa. Para deliminar o objeto, optou-se por analisar a crise
venezuelana pela ótica da questão agroalimentar, primeiro, porque a alimentação é a mais
básica das necessidades humanas. Segundo, porque a estrutura econômica de natureza
petroleira-rentista do país atrofiou o setor primário, obrigando a Venezuela, na virada do século
XX para o XXI, a importar cerca de 70% dos alimentos consumidos. Terceiro, pois a chamada
Revolução Bolivariana adotou o projeto de Soberania Alimentar – tal qual defendido pela Via
Campesina no plano internacional – como uma questão de Segurança Nacional e de
sobrevivência do próprio processo político devido ao seu caráter revolucionário e antiimperialista. A partir dessa trajetória de pesquisa, argumenta-se que a manutenção da estrutura
dependente e petroleira-rentista da economia venezuelana, a necessidade de se manter sólida
base social de apoio, os controles de preços e de câmbio, entre outros fatores, inviabilizaram o
avanço da Soberania Alimentar durante os governos Chávez. No mesmo sentido, a queda dos
preços internacionais do petróleo, somada ao bloqueio econômico, inviabilizou a manutenção
dos subsídios aos alimentos, dos investimentos no setor agroalimentar e do elevado volume de
importações. A escassez de dólares para importar mantimentos e o duro embargo internacional
forçou a produção nacional de alimentos a retomar o crescimento, o que foi acompanhada pela
liberalização comercial promovida pelo governo de Nicolás Maduro. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Soberania alimentar e embargo econômico na Venezuela | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Segurança alimentar | pt_BR |
dc.subject.keyword | Revolução Bolivariana | pt_BR |
dc.subject.keyword | Venezuela - economia | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | In the span of six years (2014-2020), the Venezuelan economy has shrunk to about a quarter of
the size it once had, forcing the migration of nearly a fifth of the country's population.
Identifying the main factors that contribute to explain this economic and social setback was
what motivated this research. In order to define the object, we chose to analyze the Venezuelan
crisis from the perspective of the agro-food system, first, because food is the most basic of
human needs. Second, because the country's oil-rental economic structure atrophied the primary
sector, forcing Venezuela, at the turn of the 20th to the 21st century, to import around 70% of
the food consumed. Third, because the so-called Bolivarian Revolution adopted the Food
Sovereignty project – as defended by Via Campesina at the international level – as a matter of
National Security and the survival of the political process itself due to its revolutionary and
anti-imperialist character. Based on this research trajectory, it is argued that the maintenance of
the dependent and oil-rental structure of the Venezuelan economy, the need to maintain a solid
social base of support, price and exchange controls, among other factors, made the advance
unfeasible of Food Sovereignty during the Chávez administrations. In the same sense, the fall
in international oil prices, added to the economic blockade, made it impossible to maintain food
subsidies, investments in the agro-food sector and the high volume of imports. The shortage of
dollars to import groceries and the harsh international embargo forced national food production
to resume growth, which was accompanied by trade liberalization promoted by the government
of Nicolás Maduro. | en |
dc.description.abstract2 | En el lapso de seis años (2014-2020), la economía venezolana se ha reducido a
aproximadamente una cuarta parte del tamaño que tuvo, lo que obligó a la migración de casi
una quinta parte de la población del país. Identificar los principales factores que contribuyen a
explicar este retroceso económico y social fue lo que motivó esta investigación. Para definir el
objeto, optamos por analizar la crisis venezolana desde la perspectiva de la cuestión
agroalimentaria, primero, porque la alimentación es la más básica de las necesidades humanas.
En segundo lugar, porque la estructura económica de naturaleza petroleira-rentista del país
atrofió el sector primario, obligando a Venezuela, en el cambio del siglo XX al XXI, a importar
alrededor del 70% de los alimentos consumidos. Tercero, porque la llamada Revolución
Bolivariana adoptó el proyecto de Soberanía Alimentaria – tal como lo defiende la Vía
Campesina a nivel internacional– como una cuestión de Seguridad Nacional y de supervivencia
del propio proceso político por su carácter revolucionario y antiimperialista. Con base en esta
trayectoria investigativa, se argumenta que el mantenimiento de la estructura dependiente y
rentista-petrolera de la economía venezolana, la necesidad de mantener una sólida base social
de sustentación, controles de precios y cambios, entre otros factores, impidieron el avanzo de
la Soberanía Alimentaria durante las administraciones de Chávez. En el mismo sentido, la caída
de los precios internacionales del petróleo, sumada al bloqueo económico, imposibilitó
mantener los subsidios alimentarios, las inversiones en el sector agroalimentario y el alto
volumen de importaciones. La escasez de dólares para importar comestibles y el duro embargo
internacional obligaron a retomar el crecimiento de la producción nacional de alimentos, lo que
estuvo acompañado de la apertura comercial impulsada por el gobierno de Nicolás Maduro. | es |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Sociais (ICS) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Estudos Latino-americanos (ICS ELA) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais - Estudos Comparados sobre as Américas | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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