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Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/47424
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Title: Formación sociolingüística para profesores de LE en Brasil
Other Titles: Formação sociolinguística para professores de LE no Brasil
Sociolinguistic training for teachers of foreign language in Brazil
Authors: Martins, Viviane Ferreira
Orientador(es):: Matesanz del Barrio, María
Ortiz Álvarez, María Luisa
Reboul Díaz, Anne-Marie
Assunto:: Espanhol como língua estrangeira (ELE)
Língua de fronteira
Sociolinguística
Línguas estrangeiras - estudo e ensino
Formação docente
Diversidade linguística
Issue Date: 20-Jan-2024
Citation: MARTINS, Viviane Ferreira. Formación sociolingüística para profesores de LE en Brasil. 2018. 600 f., il. Tese (Doutorado em Linguística) — Universidade de Brasília, Universidad Complutense de Madrid, Madrid, 2018.
Abstract: A tese está constituída por um estudo teórico e experimental sobre a formação de professores de espanhol como língua estrangeira (ELE) no Brasil em contextos socio linguisticamente complexos, como as áreas de fronteira com línguas em contato. Nesse sentido, o projeto se concentra na fronteira do Mato Grosso com a Bolívia, na cidade brasileira de Cáceres, com a presença do português, do espanhol e de línguas indígenas. Mediante a metodologia de estudo de caso, inserida na abordagem de pesquisa qualitativa, realizamos o diagnóstico da situação sociolinguística de Cáceres e da formação de professores de ELE, a fim de detectar as necessidades específicas em matéria sociolinguística para o ensino-aprendizagem de línguas na região. Os resultados da análise dos dados obtidos através de questionários, sessões reflexivas, entrevistas e portfólios docentes, indicaram a presença de uma relação assimétrica entre as línguas e entre seus falantes dentro e fora do sistema educativo. Além disso, detectamos carências na formação de professores de ELE a partir de uma perspectiva sociolinguística. Dois dos instrumentos de coleta de dados utilizados, as sessões reflexivas e o portfólio docente, tiveram o objetivo complementar de incrementar a reflexão y auto formação do professorado em matéria sociolinguística. As línguas da cidade ocupam posições hierárquicas que respondem às relações de desigualdade e de discriminação entre indivíduos de diferentes origens étnicas ou de diferentes nacionalidades. Neste contexto, os preconceitos contra os povos indígenas e contra os bolivianos têm consequências linguísticas, uma vez que implicam atitudes negativas em relação à sua língua e sua cultura. Isto terá influência no ensino de línguas na região, o que exige, por um lado, uma atenção especial nos currículos dos alunos, e por outro lado, uma preparação específica por parte dos professores. A formação do professorado de línguas, particularmente os professores de espanhol, nessa fronteira, requer, portanto, uma base sociolinguística devido à atitude negativa em relação aos falantes de origem boliviana e em relação à sua língua. O que chamamos de formação sociolinguística refere-se aos conhecimentos e às competências que o professor deve ter, e que vão além do funcionamento estritamente linguístico da língua que ensina. Este conjunto de saberes, de fundo sociolinguístico, pode favorecer um processo de ensino de línguas mais eficaz, especialmente em situações de diversidade linguística, e pode, também, transformar as salas de aula em espaços privilegiados para o desenvolvimento da interculturalidade e de atitudes positivas em relação à diversidade sociocultural, étnica e linguística dos alunos. Desta forma, almejamos levar às aulas de idiomas a aceitação da diversidade linguística como fator de justiça social. Em suma, esse tipo de formação pode ser um fator fundamental para consolidar o espanhol nessa fronteira através de um ensino de acordo com as suas especificidades. De forma complementar, este estudo pode servir um como modelo para o ensino de línguas estrangeiras em outros contextos de diversidade linguística e sociocultural nos quais as línguas ocupam posições assimétricas, tanto no Brasil como em outros países.
Abstract: The present thesis constitutes a theoretical and experimental study on the training of teachers of Spanish as a foreign language (SFL) in Brazil in sociolinguistically complex contexts, such as the border areas in which there are languages in contact. Consequently, the project centres on the border between Mato Grosso and Bolivia, in the Brazilian city of Cáceres where the Spanish, Portuguese and indigenous languages cohabit. By following the case study methodology, inserted in the approach of qualitative investigation, the diagnose of the sociolinguistic situation in Cáceres, alongside with that of the training of teachers, was made with the aim of detecting specific needs within the sociolinguistic sphere regarding the teaching and learning of languages in the region. The results of the analysis of the information obtained through questionnaires, reflexive sessions, interviews and teachers’ portfolios have shed light on the existence of an asymmetric relationship between the languages and between their speakers within and without the educational system. Furthermore, we have detected SFL teachers have scarce training from a sociolinguistic perspective. Two of the tools employed to gather information, the reflexive sessions and the teacher’s portfolio, had the added value of increasing the teacher’s reflection and self-training regarding sociolinguistic aspects. Languages in the city hold hierarchical positions that respond to the relationships of inequality and prejudice between the members of different ethnic origins or nationalities. In this context, the discrimination towards the indigenous and Bolivian population has linguistic consequences as it entails negative attitudes to their language and culture. The whole situation will influence the teaching of languages in the area, which requires, on the one hand, special attention to the curriculums of the students, and on the other, specific teacher training. Therefore, the training of language teachers, as it is the case of Spanish teachers, requires, in this particular border area, a sociolinguistic base due to the negative attitude towards speakers with Bolivian origins and their language. What we call sociolinguistic training refers to the knowledge and competences the teacher should possess and which go beyond the strictly linguistic way the language they teach work. This amount of knowledge with a sociolinguistic focus can benefit a more effective process of language 20 teaching, especially in situations of linguistic diversity and can turn the classrooms into privileged spaces for the development of multiculturalism and of a positive attitude towards the socio-cultural, ethnic and linguistic diversity of the students. In this way, as a matter of social justice, we aim to include the acceptance of linguistic diversity in languages classes. To conclude, this type of training can be a key factor in the consolidation of the Spanish language in this border area through an education in accordance with its specificities. In addition, the present research is useful as a model for the teaching of foreign languages in other contexts of linguistic diversity. Furthermore, the present study can become useful as a model for the teaching of foreign languages in other contexts of linguistic and sociocultural diversity in which languages show asymmetric positions, not only in Brazil but also in other countries.
Resumen: La presente tesis constituye un estudio teórico y experimental sobre la formación de los profesores de español como lengua extranjera (ELE) en Brasil en contextos sociolingüísticamente complejos, como son las zonas de frontera con lenguas en contacto. En este sentido, el proyecto se centra en la frontera de Mato Grosso con Bolivia en la ciudad brasileña de Cáceres, con la presencia del portugués, del español y de lenguas indígenas. Mediante la metodología de estudio de caso, insertada en el enfoque de investigación cualitativa, realizamos el diagnóstico de la situación sociolingüística de Cáceres y de la formación de los profesores de ELE con el fin de detectar las necesidades específicas en materia sociolingüística para la enseñanza-aprendizaje de lenguas en la región. Los resultados del análisis de los datos obtenidos mediante cuestionarios, sesiones reflexivas, entrevistas y portafolios docentes, han señalado la presencia de una relación asimétrica entre las lenguas y entre sus hablantes dentro y fuera del sistema educativo. Además, hemos detectado carencias en la formación del profesorado de ELE desde una perspectiva sociolingüística. Dos de los instrumentos de recogida de datos utilizados, las sesiones reflexivas y el portafolio docente, tuvieron el objetivo añadido de incrementar la reflexión y autoformación del profesorado en materia sociolingüística. Las lenguas en la ciudad ocupan posiciones jerárquicas que responden a las relaciones de desigualdad y prejuicios entre los individuos de diferentes orígenes étnicos o de diferentes nacionalidades. En este contexto, la discriminación hacia los indígenas y hacia los bolivianos tienen consecuencias lingüísticas ya que conllevan actitudes negativas hacia su lengua y su cultura. Todo ello tendrá influencia en la enseñanza de lenguas en la zona, lo que requiere, por una parte, una atención especial en los currículos de los alumnos y, por otra, una preparación específica por parte de los profesores. La formación del profesorado de lenguas, en especial el profesorado de español, en esta frontera, necesita, por lo tanto, una base sociolingüística debido a la actitud negativa hacia los hablantes de origen boliviano y hacia su lengua. Lo que llamamos formación sociolingüística se refiere a los saberes y competencias que el docente debe tener y que van más allá del funcionamiento estrictamente lingüístico de la lengua que enseña. Este conjunto de conocimientos de fondo sociolingüístico puede favorecer un proceso de enseñanza de lenguas más eficaz, en particular en situaciones de diversidad lingüística, y puede convertir las aulas en espacios privilegiados para el desarrollo de la interculturalidad y de una actitud positiva hacia la diversidad sociocultural, étnica y lingüística de los alumnos. De esta manera, aspiramos a llevar a las clases de lenguas la aceptación de la diversidad lingüística como factor de justicia social. En suma, este tipo de formación puede ser un factor clave para consolidar el español en esta frontera a través de una enseñanza acorde con sus especificidades. Además, este estudio puede servir como modelo para la enseñanza de lenguas extranjeras en otros contextos de diversidad lingüística y sociocultural en los que las lenguas ocupan posiciones asimétricas, tanto en Brasil como en otros países.
metadata.dc.description.unidade: Instituto de Letras (IL)
Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas (IL LIP)
Description: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2018.
Tese (doutorado) — Universidad Complutense de Madrid, Facultad De Filología, Programa de Doctorado en Lingüística Teórica y Aplicada, 2018.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Linguística
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