Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Dias, Juliana de Freitas | pt_BR |
dc.contributor.author | Silva, Núbia Batista da | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2023-12-19T17:37:38Z | - |
dc.date.available | 2023-12-19T17:37:38Z | - |
dc.date.issued | 2023-12-19 | - |
dc.date.submitted | 2023-02-13 | - |
dc.identifier.citation | SILVA, Núbia Batista da. Práticas discursivas e sociais da presença indígena na Universidade de Brasília: construindo caminhos para a permanência e troca de saberes sob o foco da análise de discurso crítica. 2023. 295 f., il. Tese (Doutorado em Linguística) - Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/47040 | - |
dc.description | Dissertação (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | Nesta pesquisa investigo os processos sociais e discursivos da presença de estudantes
indígenas na Universidade de Brasília- UnB com o foco na visão crítica dos estudos de
linguagem. Parto de pressupostos teóricos e metodológicos da Análise de Discurso Crítica,
em diálogo com os estudos das ciências críticas sociais sobre decolonialidade, associados
com o pensamento crítico da educação como prática de libertação. O recorte temático se
deu sobre a discrepância entre a política de acesso dos estudantes indígenas à UnB (desde
2004) e a política efetiva de acolhimento cotidiano, com suas lacunas, voltada para a
permanência desses alunos na universidade. Essa pesquisa de doutorado dá
prosseguimento ao meu trabalho de investigação iniciado no mestrado em 2016, em que
investiguei junto aos meus Parentes sobre a nossa presença nesta Instituição; agora, sigo
com o propósito maior de construção, de forma dialogada e autoetnográfica, com base na
troca de saberes, uma política de permanência e de inclusão, de fato, baseada no respeito à
diversidade indígena brasileira, registrando as marcas identitárias somadas ao processo da
relação étnica de pertencimento, aldeia x universidade e vice versa. Para compor um tema
relevante na agenda de pesquisa em Análise de Discurso Crítica, escolho como possível
problema social e discursivo, as dificuldades vivenciadas por nós, estudantes
indígenas, na Universidade. Essas dificuldades podem estar relacionadas à invisibilidade
dessa presença indígena na graduação e na pós-graduação, somadas às várias formas de
discriminações vividas nos espaços acadêmicos, como foi constatado na minha pesquisa de
mestrado (Silva, 2017 e Silva e Dias, 2021). No caminho de aprimorar os conhecimentos e
os modos de transformação das práticas sociais, vivencio uma pesquisa de cunho narrativoetnográfico e autoetnográfico (Etherington, 2004; Nicholas, 2018; Thomas, 1993),
incluindo as questões identitárias e de agenciamentos no âmbito do discurso (Fairclough,
2003; Santos, 2010; Hall, 2005; Krenak, 2020; Kopenawa, 2015; Silva, 2017); abraço
posturas reflexivas e decoloniais, no propósito de ter o alicerce na construção do diálogo,
da interação, da troca de saberes e da resistência para existência do ser diferenciado
(Dussel, 1994; Carvalho,2001; Mignolo, 2006; Maldonado Torres, 2007; Santos, 2010,
Walsh, 2015; Acosta, 2016; Grosfoguel, 2016). Como resultados, destaco movimentos de
transformação discursiva e social, nas práticas reflexivas e acionais de diversos sujeitos da
universidade: estudantes indígenas, estudantes não indígenas, docentes e comunidade em
geral. Ao investigar conflitos identitários relativos à esfera de poder, às diferenças e
exclusões, pude compreender como essas tensões e crises são construídas na via discursiva
e como podem ser superadas; analiso as implicações e relações dos discursos com as
práticas sociais e, principalmente, penso que pude contribuir para esse debate em termos de
mudança dessa realidade social. Evidencio, nesta pesquisa qualitativa de base
(auto)etnográfica crítica transgressiva, que a interação que se dá no processo de construção
de troca de saberes, de modos de ser e de novas formas de poder que se vive no percurso. | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Práticas discursivas e sociais da presença indígena na Universidade de Brasília : construindo caminhos para a permanência e troca de saberes sob o foco da análise de discurso crítica | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Estudantes indígenas | pt_BR |
dc.subject.keyword | Indígenas - educação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Universidade de Brasília | pt_BR |
dc.subject.keyword | Análise de discurso crítica | pt_BR |
dc.subject.keyword | Decolonialidade | pt_BR |
dc.subject.keyword | Etnicidade - Brasil | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | In this research I investigate the social and discursive processes of the presence of
indigenous students at the University of Brasília-UnB with a focus on the critical view of
language studies. I depart from theoretical and methodological assumptions of Critical
Discourse Analysis, in dialogue with critical social science studies on decoloniality,
associated with critical thinking on education as a practice of liberation. The thematic
focus was on the discrepancy between the access policy for indigenous students to UnB
(since 2004) and the effective policy of daily reception, with its gaps, aimed at the
permanence of these students at the university. This doctoral research continues my
research work started in my master's degree in 2016, in which I investigated with my
Relatives about our presence in this Institution; now, I continue with the greater purpose of
building, in a dialogic and self-ethnographic way, based on the exchange of knowledge, a
policy of permanence and inclusion, in fact, based on respect for Brazilian indigenous
diversity, registering the identity marks added to the process of ethnic relationship of
belonging, village x university and vice versa. To compose a relevant topic on the research
agenda in Critical Discourse Analysis, I choose as a possible social and discursive
problem, the difficulties experienced by us, indigenous students, at the University. These
difficulties may be related to the invisibility of this indigenous presence in undergraduate
and graduate courses, in addition to the various forms of discrimination experienced in
academic spaces, as observed in my master's research (Silva, 2017 and Silva and Dias,
2021). In the path of improving knowledge and ways of transforming social practices, I
experience a narrative-ethnographic and autoethnographic research (Etherington, 2004;
Nicholas, 2018; Thomas, 1993), including identity and agency issues within the scope of
discourse (Fairclough, 2003; Santos, 2010; Hall, 2005; Krenak, 2020; Kopenawa, 2015;
Silva, 2017); I embrace reflexive and decolonial postures, with the purpose of having the
foundation in the construction of dialogue, interaction, exchange of knowledge and
resistance for the existence of the differentiated being (Dussel, 1994; Carvalho, 2001;
Mignolo, 2006; Maldonado Torres, 2007; Santos, 2010, Walsh, 2015; Acosta, 2016;
Grosfoguel, 2016). As a result, I highlight movements of discursive and social
transformation, in the reflexive and action practices of several university subjects:
indigenous students, non-indigenous students, professors and the community in general.
By investigating identity conflicts related to the sphere of power, differences and
exclusions, I was able to understand how these tensions and crises are constructed in the
discursive path and how they can be overcome; I analyze the implications and relations of
discourses with social practices and, mainly, I think I could contribute to this debate in
terms of changing this social reality. I evidence, in this qualitative research based on
(auto)ethnographic critical transgression, that the interaction that takes place in the
construction process of exchanging knowledge, ways of being and new forms of power
that is experienced along the way. | en |
dc.description.unidade | Instituto de Letras (IL) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas (IL LIP) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Linguística | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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