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Veuillez utiliser cette adresse pour citer ce document : http://repositorio.unb.br/handle/10482/46865
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Titre: Bioacumulação de mercúrio na cadeia trófica aquática e terrestre de uma planície de inundação neotropical
Auteur(s): Monteiro, Lucas Cabrera
Orientador(es):: Vieira, Ludgero Cardoso Galli
Coorientador(es):: Bernardi, Jose Vicente Elias
Assunto:: Bioacumulação
Mercúrio (Hg)
Bacia hidrográfica do Rio Araguaia
Solos
Planície de inundação
Date de publication: 17-nov-2023
Référence bibliographique: MONTEIRO, Lucas Cabrera. Bioacumulação de mercúrio na cadeia trófica aquática e terrestre de uma planície de inundação neotropical. 2022. 141 f., il. Dissertação (Mestrado em Ecologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Résumé: O mercúrio (Hg) é um elemento químico disponível naturalmente na crosta terrestre, no entanto, sua emissão por atividades humanas se tornou uma preocupação global devido à sua capacidade de bioacumulação nos organismos, e biomagnificação ao longo das cadeias tróficas. Portanto, o objetivo geral desse estudo é quantificar concentrações de Hg em compartimentos ambientais aquáticos (água, sedimento, plâncton, macrófitas, perifíton e peixes) e terrestres (solo, serapilheira, vegetação e invertebrados) da planície de inundação do rio Araguaia, visando avaliar o potencial de bioacumulação nas comunidades biológicas e identificar as variáveis ambientais que influenciam sua distribuição. Nossos resultados indicaram que os sedimentos apresentaram baixos níveis de poluição e risco ecológico baixo a moderado, com dependência espacial moderada a forte em relação à intensidade de uso do solo (Capítulo 1). O fator de bioacumulação foi mais elevado no plâncton, seguido do perifíton e das macrófitas. As concentrações de Hg na água foram positivamente relacionadas com o pH, e o Hg no sedimento foi relacionado positivamente com o conteúdo de matéria orgânica. As concentrações nas macrófitas foram influenciadas positivamente pelas concentrações de Hg da água e, principalmente, do sedimento. No perifíton, as concentrações de Hg foram positivamente relacionadas com a proporção de áreas queimadas e as concentrações de Hg nas macrófitas, e inversamente relacionadas com a profundidade dos lagos (Capítulo 2). Em relação aos peixes, bioacumulação foi mais elevada nos piscívoros, seguida por carnívoros, onívoros e detritívoros, e o fator de biomagnificação confirmou o processo de biomagnificação entre as guildas tróficas. A bioacumulação de Hg foi significativamente relacionada com o comprimento e peso dos peixes, no entanto, o nível trófico demonstrou ser mais importante para o acúmulo de Hg em nosso pool de espécies (Capítulo 3). Nos ecossistemas terrestres, as concentrações de Hg foram significativamente superiores no horizonte superficial do solo e na serapilheira em comparação com o horizonte mais profundo do solo e a vegetação. Apenas o conteúdo de matéria orgânica apresentou relações significativas e positivas com as concentrações de Hg nas duas profundidades do solo. As concentrações de Hg nos invertebrados foram positivamente relacionadas com as concentrações da serapilheira, e inversamente relacionadas com as concentrações do solo. Entre as ordens mais abundantes, Araneae apresentou concentrações significativamente superiores às determinadas em Hymenoptera e Orthoptera. Os fatores de bioacumulação calculados com base no solo e na serapilheira apresentaram padrões distintos entre os grupos taxonômicos, mas a bioacumulação significativa foi determinada na maioria das amostras (Capítulo 4).
Abstract: Mercury (Hg) is a chemical element naturally available in the earth's crust; however, its emission by human activities has become a global concern due to its ability to bioaccumulate in organisms and biomagnify along trophic chains. Therefore, the overall objective of this study is to quantify Hg concentrations in aquatic (water, sediment, plankton, macrophytes, periphyton, and fish) and terrestrial (soil, litter, vegetation, and invertebrates) environmental compartments of the Araguaia River floodplain, aiming to assess the bioaccumulation in biological communities and identify environmental variables that influence its distribution. Our results indicated that sediments presented low pollution levels and low to moderate ecological risk, with moderate to strong spatial dependence on land use intensity (Chapter 1). The bioaccumulation factor was highest in plankton, followed by periphyton and macrophytes. Hg concentrations in water were positively related to pH, and Hg in sediment was positively related to organic matter content. Concentrations in the macrophytes were positively influenced by Hg concentrations in the water and especially in the sediment. In periphyton, Hg concentrations were positively related to the proportion of burned areas, and Hg concentrations in macrophytes and inversely related to lake depth (Chapter 2). The bioaccumulation in fishes was highest in piscivores, followed by carnivores, omnivores, and detritivores. The biomagnification factor confirmed the biomagnification process among trophic guilds. The bioaccumulation was significantly related to fish length and weight; however, trophic level proved to be more important for Hg accumulation in our species pool (Chapter 3). In terrestrial ecosystems, Hg concentrations were significantly higher in the topsoil horizon and the litter compared to the deeper soil horizon and vegetation. Only organic matter content showed significant positive relationships with Hg concentrations in both soil depths. Hg concentrations in the invertebrates were positively related to litter concentrations and inversely related to soil concentrations. Among the most abundant orders, Araneae showed significantly higher concentrations than those determined in Hymenoptera and Orthoptera. Bioaccumulation factors calculated based on soil and litter showed distinct patterns among taxonomic groups, but significant bioaccumulation was determined in most samples (Chapter 4).
metadata.dc.description.unidade: Instituto de Ciências Biológicas (IB)
Description: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2022.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Ecologia
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Collection(s) :Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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