Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/46729
Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
2023_NanahSanchesVieira.pdf4,09 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título : Indígenas mulheres acadêmicas : vozes insurgentes e corpos resistentes nas universidades brasileiras
Autor : Vieira, Nanah Sanches
metadata.dc.contributor.email: nanahsvieira@gmail.com
Orientador(es):: Almeida, Tânia Mara Campos de
Assunto:: Mulheres indígenas
Educação superior
Universidades e faculdades - Brasil
Experiências vivenciais
Fecha de publicación : 24-oct-2023
Citación : VIEIRA, Nanah Sanches. Indígenas mulheres acadêmicas: vozes insurgentes e corpos resistentes nas universidades brasileiras. 2023. 337 f., il. Tese (Doutorado em Sociologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Resumen : O presente trabalho investiga como se desenvolvem e se entrelaçam as trajetórias das indígenas mulheres nas universidades brasileiras. Parte-se da perspectiva decolonial e interseccional para a compreensão analítica do enfrentamento à colonialidade do ser, saber e poder com o intuito de tratar, em sua importância e complexidade, do ingresso, permanência e presença do corpo-território das indígenas mulheres nas universidades brasileiras, especialmente na pós-graduação (em cursos de mestrado e doutorado) e docência, quando estão imersas no mundo da pesquisa e da produção científica. São considerados os significados da demarcação do território acadêmico a partir de uma dupla dimensão das suas experiências: a insurgência expressa nas suas palavras e atitudes, que se elevam cotidianamente e marcam trajetórias próprias durante seus cursos e vida acadêmica, e a resistência corporificada na afirmação coletiva da identidade, dos saberes étnicos ancestrais e no compromisso com suas comunidades originárias. Uma vez ingressas na Educação Superior, enquanto corpos-territórios, as indígenas mulheres são desafiadas a permanecerem em instituições que ainda não se pensam a partir dos e com os Povos Indígenas que as compõem. Por sua vez, constatou-se que a produção de conhecimento de autoria indígena apresenta-se profundamente enraizada em suas culturas, colaborando para a conservação e atualização de suas cosmovisões e valores comunitários em movimentos de autoafirmação étnica e de luta pelas suas terras. Ao longo destas páginas, discute-se que as tentativas de apagamento dos saberes e de extinção dos Povos Indígenas foi – e tem sido – uma história vivida diretamente pelas indígenas mulheres. A violência contra elas deve ser compreendida no contexto dos processos históricos que recaíram sobre seus corpos, mas à medida que estão se organizando em movimentos de resistência e reexistência, as imposições do poder vão sendo enfrentadas e se enfraquecendo. Afinal, elas não só resistem às opressões colonialmodernas, mas também reexistem, ou seja, reinventam-se como acadêmicas, contribuindo fortemente para a gestação de uma nova sociedade.
Abstract: The present work investigates how the trajectories of indigenous women develop and intertwine with one another in Brazilian universities. It takes a decolonial and intersectional perspective for the analytical comprehension of the coloniality of being, knowledge and power with the intention of treating, in its’ importance and complexity, the enrollment, permanence and presence of the body-territory of indigenous women in Brazilian universities, especially in pos-graduation (Master’s and Doctor’s degrees) and teaching, when they are immersed in the world of research and scientific production. The meanings of territorial demarcation are considered from two dimensions of their experiences: The insurgence expressed in their words and attitudes which become more elevated on a daily basis and mark their own trajectories during their courses and academic lives, and the resistance embodied in the collective affirmation of identity, of ethnic ancestral knowledge and in the commitment with their original communities. Once accepted in Higher Education, as body-territories, indigenous women are challenged to stay in institutions which do not think from or with the indigenous people. In turn, it has been observed that the production of knowledge of indigenous authorship presents itself deeply rooted in their cultures, collaborating with the preservation and updating of their cosmovisions and community values through movements of ethnic self-affirmation as well as the struggle for their own land. Along these pages, it is discussed that the attempts to delete the knowledge and the extinction of the indigenous people was, and has been, a story lived directly by indigenous woman. The violence against them must be understood in the context of the historic processes that fell on their bodies, but while they are getting organized in movements of resistance and re-existence, the impositions of power are faced and become gradually weakened. After all, they not only resist to modern colonial oppression, but they also reexist, that is, they reinvent themselves as academics, strongly contributing to the gestation of a new society.
Resumen: Este trabajo investiga cómo se desarrollan e interconectan las trayectorias de las indígenas mujeres en las universidades brasileñas. Se parte de una perspectiva decolonial e interseccional para comprender analíticamente el enfrentamiento a la colonialidad del ser, el saber y el poder, con el objetivo de abordar la importancia y complejidad del ingreso, permanencia y presencia de las indígenas en las universidades brasileñas, especialmente en posgrados (maestría y doctorado) y en la docencia, cuando se sumergen en el mundo de la investigación y la producción científica. Se consideran los significados de la delimitación del territorio académico a partir de las dos dimensiones de sus experiencias: la insurgencia expresada en sus palabras y actitudes, que se elevan diariamente y marcan sus propias trayectorias durante sus estudios y vida académica, y la resistencia corporizada en la afirmación colectiva de su identidad, sus saberes étnicos ancestrales y su compromiso con sus comunidades originarias. Una vez que ingresan a la Educación Superior como cuerpos-territorios, las indígenas mujeres enfrentan el desafío de permanecer en instituciones que aún no se piensan desde y con los Pueblos Indígenas que las componen. Por otro lado, se encontró que la producción de conocimiento de autoría indígena está profundamente arraigada en sus culturas, contribuyendo a la conservación y actualización de sus cosmovisiones y valores comunitarios en movimientos de autoafirmación étnica y lucha por sus tierras. A lo largo de estas páginas, se discute que los intentos de borrar los saberes y extinguir a los Pueblos Indígenas han sido una historia vivida directamente por las indígenas mujeres. La violencia contra ellas debe entenderse en el contexto de los procesos históricos que han recaído sobre sus cuerpos, pero a medida que se organizan en movimientos de resistencia y reexistencia, las imposiciones del poder van siendo enfrentadas y debilitándose. Al final, no solo resisten a las opresiones coloniales y modernas, sino que también reexisten, es decir, se reinventan como académicas, contribuyendo en gran medida a la gestación de una nueva sociedad.
metadata.dc.description.unidade: Instituto de Ciências Sociais (ICS)
Departamento de Sociologia (ICS SOL)
Descripción : Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, 2023.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Aparece en las colecciones: Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar el registro Dublin Core completo del ítem " class="statisticsLink btn btn-primary" href="/jspui/handle/10482/46729/statistics">



Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.