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Veuillez utiliser cette adresse pour citer ce document : http://repositorio.unb.br/handle/10482/46467
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Titre: As experiências das mulheres negras no ensino superior na África do Sul pós-apartheid : o caso das estudantes negras da Universidade de Cape Town (UCT) de 1994 a 2022
Auteur(s): Vossah, Akouvi Gloria Nella
Orientador(es):: Rodrigues, Guilherme Scotti
Coorientador(es):: Rosa, Marcelo Carvalho
Assunto:: Mulheres negras
Apartheid
África do Sul
Universidade de Cape Town
Date de publication: 12-sep-2023
Référence bibliographique: VOSSAH, Akouvi Gloria Nella. As experiências das mulheres negras no ensino superior na África do Sul pós-apartheid: o caso das estudantes negras da Universidade de Cape Town (UCT) de 1994 a 2022. 2022. 188 f., il. Tese (Doutorado em Direito) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Résumé: De 1948 a 1994, a África do Sul foi marcada pelo apartheid, conhecido como o regime de "segregação racial". Durante este regime, o governo segregacionista regulamentou o sistema educativo sul-africano através de várias leis. Através da extensão da Lei da Educação Universitária, Lei 45 de 1959, o ensino superior foi segregado segundo critérios raciais. Foram criadas universidades só para negros e foi negado aos estudantes negros o acesso a universidades dedicados só para brancos, como a Universidade de Cape Town (UCT). O acesso das mulheres negras ao ensino superior era quase inexistente durante o regime do apartheid. Sofriam do que Hassim (1991) chama uma "tripla marginalização" de raça, classe e gênero. Uma das prioridades do governo pós-apartheid de Nelson Mandela, que chegou ao poder em 1994, era adotar mecanismos políticos, jurídicos e sociais para aumentar o acesso ao ensino superior para todos, incluindo as mulheres negras. Assim, o Livro Branco do ensino superior (The education white paper 3) e as políticas de ação afirmativa foram adotados. A Universidade de Cape Town (UCT), internamente, também adoptou políticas internas transformadoras para permitir o acesso a todos. Estas políticas permitiram a entrada massiva (acesso) de estudantes negros em geral, em particular de mulheres negras na Universidade de Cape Town (UCT) após o apartheid, contudo, em relação à sua permanência e sucesso na Universidade, as estudantes negras continuam a enfrentar situações de exclusão, de segregação e de violência dentro da universidade de Cape Town (UCT) após o apartheid.
Abstract: From 1948 to 1994, South Africa was marked by apartheid, known as the "racial segregation" regime. During this regime, the segregationist government regulated the South African educational system through various laws. Through the extension of the University Education Act, Act 45 of 1959, higher education was segregated along racial lines. Black-only universities were established, and black students were denied access to white-only universities such as the University of Cape Town (UCT). Black women's access to higher education was almost non existent during the apartheid regime. They suffered from what Hassim (1991) calls a "triple marginalization" of race, class, and gender. One of the priorities of Nelson Mandela's post apartheid government, which came to power in 1994, was to adopt political, legal, and social mechanisms to increase access to higher education for all, including black women. Thus, the education white paper 3 and affirmative action policies were adopted. The University of Cape Town (UCT), internally, also adopted transformative internal policies to enable access for all. These policies have allowed massive entry (access) of black students in general, in particular black women into the University of Cape Town (UCT) after apartheid, however, in relation to their stay and success at the University, black students continue to face exclusion, segregation and violence within the University of Cape Town (UCT).
Résumé: De 1948 à 1994, l'Afrique du Sud a été marquée par l'apartheid, connu sous le nom de régime de "ségrégation raciale". Pendant ce régime, le gouvernement ségrégationniste a réglementé le système éducatif sud-africain par le biais de diverses lois. Grâce à l'extension de la loi sur l'enseignement universitaire, la loi 45 de 1959, l'enseignement supérieur a été ségrégué selon des critères raciaux. Des universités réservées aux Noirs ont été créées et les étudiants noirs se sont vu refuser l'accès aux universités réservées aux Blancs, comme l'université de Cape Town (UCT). L'accès à l'enseignement supérieur pour les femmes noires était presque inexistant durant le régime de l’apartheid. Elles ont souffert de ce que Hassim (1991) appelle une "triple marginalisation" de la race, de la classe et du sexe. L'une des priorités du gouvernement post apartheid de Nelson Mandela, arrivé au pouvoir en 1994, était d'adopter des mécanismes politiques, juridiques et sociaux visant à accroître l'accès de tous, et notamment des femmes noires, à l'enseignement supérieur. Ainsi, le livre blanc sur l’enseignement supérieur (The education white paper 3) et les politiques d'action positive ont été adoptés. L'Université de Cape Town (UCT), en interne, a également adopté des politiques de transformation internes pour permettre l'accès à l'éducation pour tous. Ces politiques ont permis l'entrée massive (accès) d'étudiants noirs, notamment des femmes noires à l'université de Cape Town (UCT) après l'apartheid. Cependant, en rapport à leur permanence et leur réussite au sein de l’Université, les étudiants noirs, principalement les femmes noires continuent d'être confrontés à l'exclusion, à la ségrégation et à la violence au sein de l'université de Cape Town (UCT) même après l’apartheid.
metadata.dc.description.unidade: Faculdade de Direito (FD)
Description: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2022.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Direito
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Collection(s) :Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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