Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Prando, Camila Cardoso de Mello | - |
dc.contributor.author | Araújo, Bruna Stéfanni Soares de | - |
dc.date.accessioned | 2023-08-24T20:21:58Z | - |
dc.date.available | 2023-08-24T20:21:58Z | - |
dc.date.issued | 2023-08-24 | - |
dc.date.submitted | 2022-12-19 | - |
dc.identifier.citation | ARAÚJO, Bruna Stéfanni Soares de. Ser família não é crime!: lutas de familiares de pessoas privadas de liberdade como produção do conhecimento jurídico. 2022. 303 f., il. Tese (Doutorado em Direito) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/46385 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2022. | pt_BR |
dc.description.abstract | O presente trabalho discute “como a organização coletiva de familiares de pessoas privadas de
liberdade, no seio do movimento Agenda Nacional pelo Desencarceramento, tem promovido a
produção de conhecimentos jurídicos, controle social e transformações junto ao Sistema de
Justiça Criminal brasileiro?”. Assim, os dados foram colhidos e dialogados por meio de
abordagem qualitativa com pesquisa participante de inspiração etnográfica virtual, análise de
discurso digital e entrevistas de profundidade com as articuladoras do movimento Agenda
Nacional pelo Desencarceramento, durante os anos de 2020 a 2022, período atravessado pela
pandemia de Covid-19. Através dessas informações, buscamos compreender como as práticas
e discursos realizados por tais movimentos consistem em produção de conhecimento jurídico
ainda que enfrentando lógicas epistemicidas (CARNEIRO, 2006) e de injustiça epistêmica
(FRICKER, 2007). Também, como a noção de família se eleva e é disputada nesses
tensionamentos e reivindicações por reconhecimento político e jurídico perante o Estado, no
que destacamos a noção de famílias negras como conceito analítico, num diálogo com a
epistemologia negra feminista (GONZALEZ, 2020; COLLINS, 2019; HARTMAN, 2022;
CARNEIRO, 2003; SOUSA, 2021) como abordagem para realizar a interpretação dos impactos
ampliados e coletivos do exercício do poder punitivo no Brasil regido pelo genocídio e
violência racial (FLAUZINA, 2006; VARGAS, 2010; ROCHA, 2014; WERNECK, 2017)
denunciados pelas interlocutoras da pesquisa. Discutimos o enfrentamento ao autoritarismo
(BATISTA, 2001) do Sistema de Justiça Criminal a partir do exercício de controle social
praticado pelas interlocutoras da pesquisa, suas contribuições epistêmicas no combate e
prevenção à tortura no cárcere, e por atuarem enquanto agentes pelo desencarceramento e
intelectuais no campo do abolicionismo penal (DAVIS, 2018; MATHIESEN, 2015;
HULSMAN, 1989; STEINERT, 1989), na proposição de horizontes de Justiça social, em uma
perspectiva antirracista. Assim, nesta pesquisa atravessamos diversos eventos pré-pandêmicos
e pandêmicos, episódios e campanhas realizadas pelo movimento Agenda Nacional pelo
Desencarceramento, a partir de práticas situadas nos nomes, rostos e vozes de suas
articuladoras como diálogos insurgentes e produtores de memória jurídica. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Ser família não é crime! : lutas de familiares de pessoas privadas de liberdade como produção do conhecimento jurídico | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Pessoas privadas de liberdade | pt_BR |
dc.subject.keyword | População prisional | pt_BR |
dc.subject.keyword | Conhecimento jurídico | pt_BR |
dc.subject.keyword | Famílias negras | pt_BR |
dc.subject.keyword | Sistema de Justiça Criminal | pt_BR |
dc.subject.keyword | Pandemia | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The present work discusses “how the collective organization of family members of people
deprived of liberty, within the National Agenda for Extrication movement, has promoted the
production of legal knowledge, social control and transformations within the Brazilian
Criminal Justice System?.” Thus, the data were collected and discussed through a qualitative
approach with participatory research inspired by virtual ethnography, digital discourse analysis
and in-depth interviews with the organizers of the National Agenda for Extrication movement,
during the years 2020 to 2022, a period crossed by the Covid-19 pandemic. Through this
information, we seek to understand how the practices and discourses carried out by such
movements consist of the production of legal knowledge even when facing epistemic logics
(CARNEIRO, 2006) and epistemic injustice (FRICKER, 2007). Also, as the notion of family
rises, and is disputed in these tensions and claims for political and legal recognition before the
State, in which we highlight the notion of black families, as an analytical concept, in a dialogue
with black feminist epistemology (GONZALEZ, 2020 ; COLLINS, 2019; HARTMAN, 2022;
CARNEIRO, 2003; SOUSA, 2021) as an approach to interpret the broader and collective
impacts of the exercise of punitive power in Brazil governed by genocide and racial violence
(FLAUZINA, 2006; VARGAS, 2010; ROCHA, 2014; WERNECK, 2017) denounced by the
research interlocutors. We discuss the confrontation with authoritarianism (BATISTA, 2001)
of the Criminal Justice System from the exercise of social control practiced by the research
interlocutors, their epistemic contributions in the combat and prevention of torture in prison,
and for acting as agents for the extrication and intellectuals in the field of penal abolitionism
(DAVIS, 2018; MATHIESEN, 2015; HULSMAN, 1989; STEINERT, 1989), in the
proposition of horizons of social justice, in an anti-racist perspective. Thus, in this research we
go through several pre-pandemic and pandemic events, episodes and campaigns carried out by
the National Agenda for Extrication movement, based on practices located in the names, faces
and voices of their articulators as insurgent dialogues and producers of legal memory. | pt_BR |
dc.description.abstract2 | El presente trabajo discute “¿cómo la organización colectiva de familiares de personas privadas
de libertad, en el marco del movimiento Agenda Nacional de Extricación, ha promovido la
producción de conocimiento jurídico, control social y transformaciones dentro del Sistema de
Justicia Penal brasileño?”. Así, los datos fueron recolectados y discutidos a través de un
enfoque cualitativo con investigación participativa inspirada en la etnografía virtual, el análisis
del discurso digital y entrevistas en profundidad con los organizadores del movimiento Agenda
Nacional de Extricación, durante los años 2020 a 2022, período atravesado por la pandemia del
covid-19. A través de esta información, buscamos comprender cómo las prácticas y los
discursos realizados por tales movimientos consisten en la producción de conocimiento jurídico
incluso frente a lógicas epistémicas (CARNEIRO, 2006) e injusticia epistémica (FRICKER,
2007). Asimismo, como surge la noción de familia, y se disputa en estas tensiones y reclamos
de reconocimiento político y jurídico ante el Estado, en la que destacamos la noción de familia
negra, como concepto analítico, en diálogo con la epistemología feminista negra (GONZALEZ
, 2020 ; COLLINS, 2019; HARTMAN, 2022; CARNEIRO, 2003; SOUSA, 2021) como una
aproximación para interpretar los impactos más amplios y colectivos del ejercicio del poder
punitivo en Brasil gobernado por el genocidio y la violencia racial (FLAUZINA, 2006;
VARGAS, 2010; ROCHA, 2014; WERNECK, 2017) denunciado por los interlocutores de la
investigación. Discutimos el enfrentamiento al autoritarismo (BATISTA, 2001) del Sistema de
Justicia Penal a partir del ejercicio del control social practicado por los interlocutores de la
investigación, sus aportes epistémicos en el combate y prevención de la tortura en prisión, y
por actuar como agentes de extricación y intelectuales en el campo del abolicionismo penal
(DAVIS, 2018; MATHIESEN, 2015; HULSMAN, 1989; STEINERT, 1989), en la proposición
de horizontes de justicia social, en una perspectiva antirracista. Así, en esta investigación
recorremos varios hechos, episodios y campañas pre pandemia y pandemia protagonizados por
el movimiento Agenda Nacional de Extricación, a partir de prácticas ubicadas en los nombres,
rostros y voces de sus articuladores como diálogos insurgentes y productores de memoria. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (FACE) | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Direito (FD) | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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