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Título: Papel da melanina de Cryptococcus neoformans na fagocitose por macrófagos murinos J774
Autor(es): Alves, Thaís Silva
E-mail do autor: tsa_crv@hotmail.com
Orientador(es): Nicola, André Moraes
Assunto: Cryptococcus neoformans
Melanina
Interação patógeno-hospedeiro
Fagocitose
Autofagia
Data de publicação: 12-Jul-2023
Referência: ALVES, Thaís Silva. Papel da melanina de Cryptococcus neoformans na fagocitose por macrófagos murinos J774. 2022. 55 f., il. Dissertação (Mestrado em Patologia Molecular) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: O fungo Cryptococcus neoformans é o principal agente etiológico da criptococose, afetando principalmente indivíduos imunocomprometidos. A doença tem o pulmão como sítio primário, apresentando tropismo pelo Sistema Nervoso Central onde sua principal manifestação clínica é a meningoencefalite. É um importante problema de saúde pública, que tem seu diagnóstico de forma tardia e os dados epidemiológicos subestimados. A cápsula, a melanina e a lacase são fatores de virulência marcantes, sendo um campo promissor para entendimento da patogênese e promoção de alvos terapêuticos mais adequados. A melanina de C. neoformans exerce um impacto na proteção contra a resposta imune efetora e também dificultando a ação de antifúngicos. Nosso grupo estudou os efeitos da melanina de C. neoformans na interação com macrófagos murinos por meio de ensaios de fagocitose e também detecção de Fagocitose associada a LC3 (LAP), com duas cepas fúngicas: o selvagem H99 e o mutante para lacase LAC1. Observamos que sem suplementação para melanização o selvagem era mais fagocitado que o mutante, demonstrando efeitos da ausência de lacase. A adição de suplementação para melanização diminuiu a ocorrência de fagocitose para o selvagem ao longo do tempo e para o mutante apenas após 48 horas, manifestando efeitos da L-DOPA mesmo no mutante. Quanto a detecção de LAP, o mutante apontou maior ocorrência que o selvagem na ausência de melanina, sugerindo que a lacase seja importante para a evasão do fungo. Quando suplementamos para produção de melanina, não houveram alterações significativas quanto a detecção e quantificação da LAP para o selvagem, com um ligeiro aumento observado no mutante após 48 horas. Esses resultados em conjunto sugerem que a melanina seja protetora quanto a ação efetora de macrófagos, mas que outros interferentes, como a lacase, podem ser tão relevantes quanto.
Abstract: Cryptococcus neoformans is the major etiologic agent of cryptococcosis, mainly affecting immunocompromised individuals. The disease has the lung as its primary site, presenting tropism for the Central Nervous System where its main clinical manifestation is meningoencephalitis. This disease is an important public health issue, which is diagnosed late and its epidemiological data are underestimated. Capsule, melanin and laccase are virulence factors, being a promising field for understanding the pathogenesis and searching more suitable therapeutic targets. C. neoformans melanin protects it against the effector immune response and also hindering the action of antifungals. Our group studied the effects of C. neoformans melanin on the interaction with murine macrophages through phagocytosis assays and also detection of LC3-associated phagocytosis (LAP). Two fungal strains were selected for this study: wild type H99 and LAC1 laccase mutant. We observed that without melanization supplementation, the wild type was more phagocytosed than the mutant, indicating effects of the absence of laccase. The addition of supplementation for melanization decreased the occurrence of phagocytosis for the wild type over the time and for the mutant only after 48 hours, this result shows effects of L-DOPA even in the mutant. As for the detection of LAP, the mutant, in the absence of melanin, presented higher occurrence of LAP than the wild type, suggesting that laccase is important for the evasion of C. neoformans. When we supplemented for melanin production, there were no significant changes in the detection and quantification of LAP for the wild type, with a slight increase observed in the mutant after 48 hours. These results could suggest that melanin is protective against the macrophage activity and there are others interferents, such as laccase, so relevant as melanin in the immune response against C. neoformans.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Medicina (FMD)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular, 2022.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular
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