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Título: Análise da via de biossíntese de sideróforo em Paracoccidioides brasiliensis
Autor(es): Silva, Marielle Garcia
E-mail do autor: mariellegarcias@gmail.com
Orientador(es): Soares, Célia Maria de Almeida
Assunto: Ferro
Sideróforos
Paracoccidioides
Data de publicação: 3-Jul-2023
Referência: SILVA, Marielle Garcia. Análise da via de biossíntese de sideróforo em Paracoccidioides brasiliensis. 2019. 75 f., il. Tese (Doutorado em Patologia Molecular) — Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: O complexo Paracoccidioides é constituído por fungos patogênicos termodimórficos, causadores da paracoccidioidomicose (PCM), micose sistêmica endêmica da América Latina. O ferro é um nutriente essencial para todos eucariotos e procariotos. No entanto, o excesso de ferro ou o seu armazenamento incorreto dentro da célula é deletério devido à produção de espécies reativas de oxigênio. O controle da homeostase do ferro é de grande importância na interação patógeno-hospedeiro, pois ambos competem por este micronutriente. Como o ferro é essencial para o sucesso da infecção, os fungos desenvolveram mecanismos de captação de alta afinidade para lidar com as condições de privação de ferro impostas pelo hospedeiro. A produção de sideróforos é um dos mecanismos que os patógenos fúngicos utilizam para aquisição de ferro. Estudos anteriores mostraram que Paracoccidioides apresenta genes ortólogos que codificam as enzimas necessárias para a biossíntese e transporte de sideróforos do tipo hidroxamato e que, durante a privação de ferro, esses genes são induzidos. Além disso, foi visto que Paracoccidioides é capaz de usar sideróforos como fonte de ferro. No presente trabalho observamos a indução de transportadores de sideróforos (MirB, MirC e Sit1) e a repressão de SidA em nível de RNA e proteína, quando Paracoccidioides brasiliensis foi cultivado na presença do xenosideróforo ferrioxamina B (FOB). Além disso, a atividade de SidA de Paracoccidioides brasiliensis também foi reduzida na presença de FOB. As enzimas da via de biossíntese de sideróforos, SidA e SidH, estão localizadas principalmente no citoplasma e na parede celular, respectivamente. Com base nesses resultados concluímos que o fungo bloqueia a síntese de sideróforos e utiliza FOB presente no ambiente como fonte de ferro.
Abstract: The Paracoccidioides complex comprises thermodymorphic pathogenic fungi, which cause paracoccidioidomycosis (PCM), a systemic mycosis endemic in Latin America. Iron is an essential nutrient for all eukaryotes and prokaryotes. However, iron excess or its incorrect storage inside the cell is deleterious due to the production of reactive oxygen species. The control of iron homeostasis is of great importance in the host-pathogen interaction, since both compete for this micronutrient. As iron is essential for the success of the infection, fungi have developed high affinity uptake mechanisms to cope with the iron deprivation conditions imposed by the host. The production of siderophores is one of the mechanisms that fungal pathogens use to acquire iron. Previous studies have shown that Paracoccidioides present orthologous genes that encode the enzymes required for the biosynthesis and transport of siderophores of the hydroxamate type and that, during iron deprivation, these genes are induced. In addition, it has been seen that Paracoccidioides is able to use siderophores as source of iron. In the present work we observed the induction of siderophore transporters (MirB, MirC and Sit1) and repression SidA at RNA and protein levels, when Paracoccidioides brasiliensis was cultivated in presence of the xenosiderophore ferrioxamine B (FOB). In addition, the activity of SidA was also reduced in the presence of FOB. The enzymes of the siderophores biosynthesis pathway, SidA and SidH, are mainly located in the cytoplasm and cell wall, respectively. Based on these results, we conclued that the fungus blocks siderophores synthesis and uses FOB present in the environment as iron source.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Medicina (FMD)
Informações adicionais: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular, 2019.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
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