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Título: Um convite aos antigos hóspedes : a biblioteca interior de Hilda Hilst
Outros títulos: An invitation to former guests : Hilda Hilst's inner library
Un appel aux anciens invités : la bibliothèque intérieure de Hilda Hilst
Autor(es): Dias, Anne Louise
Orientador(es): Rodrigues, Fabricia Walace
Assunto: Hilst, Hilda, 1930-2004 - crítica e interpretação
Intertextualidade
Literatura - crítica e interpretação
Literatura brasileira - crítica, interpretação, etc
Memória
Data de publicação: 24-Abr-2023
Referência: DIAS, Anne Louise. Um convite aos antigos hóspedes: a biblioteca interior de Hilda Hilst. 2022. 183 f., il. Tese (Doutorado em Literatura) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: Ler o trabalho poético e em prosa da escritora paulistana Hilda Hilst (1930- 2004) parece tomar forma de um passeio pelos corredores de uma biblioteca. Ali, nomes, títulos, datas e fragmentos textuais se desvelam ora ao olhar descuidado ora ao olhar atento de seu leitor. Assim também se compõe a Casa do Sol – estância em Campinas para onde a escritora se afasta de uma vida de encontros sociais e passa a se dedicar inteiramente a escrita de seus textos – cujas paredes são ornadas por fotos e imagens de seus escritores e escritoras de preferência. A Casa e a Obra de Hilst são, portanto, assaltadas por seus companheiros de escrita e são, ademais, conscientemente construídas na presença deles, um singelo convite para que esses nomes se tornem seus hóspedes, e ali permanentemente habitem. É, portanto, objetivo dessa tese de doutorado, dividida em três capítulos, percorrer os textos hilstianos – e aqui será também incluída a Casa do Sol – na busca ativa desses escritores e textos outros que ressurgem por entre suas linhas. A escrita dessa tese de doutoramento é, nesse sentido, uma tentativa de compreender as interseções da obra hilstiana, a partir, principalmente, das obras de Judith Schlanger, Jacques Derrida, Antoine Compagnon, Roland Barthes, Deleuze & Guattari e DidiHuberman, que nos permitirão analisar o texto hilstiano através dos conceitos de memória, de intertextualidade, de arquivo e, finalmente, de viver junto. Texto este que parece compor um inventário de nomes admirados tanto no trabalho hilstiano de escrita quanto nas paredes que a cercam. Será objetivo ainda dessa pesquisa buscar compreender o desejo de Hilda Hilst de guardar, arquivar para si e em seus textos as passagens lidas, imbricadas em sua lembrança, peças também de uma memória da literatura.
Abstract: The act of reading the poetic and prose work of the São Paulo writer Hilda Hilst (1930-2004) seems to take the form of a walk through the corridors of a library. There, names, titles, dates and textual fragments are revealed to the attentive – or even to the careless – eye of the reader. A Casa do Sol (The House of the Sun) – a cottage in Campinas where Hilda Hilst moves away from a life of social encounters and starts to dedicate herself entirely to writing her texts – whose walls are decorated with photos and images of her preferred writers, is also built in a similar fashion. Hilst's House and Work are, therefore, assaulted by her writing companions and are, moreover, consciously constructed in their presence, a simple invitation for these names to become its guests, and to permanently inhabit its space. It is, therefore, the objective of this dissertation, divided into three chapters, to go through the hilstian texts – and here A Casa do Sol will also be included – in the active search of these writers and other texts that reappear between the lines of Hilst’s works. The writing of this dissertation is, in this sense, an attempt to understand the intersections of Hilst's work, based mainly on the works of Judith Schlanger, Jacques Derrida, Antoine Compagnon, Roland Barthes, Deleuze & Guattari and Didi-Huberman, that will allow us to analyze the hilstian text through the concepts of memory, intertextuality, archive and, finally, living together. The hilstian text seems to compose an inventory of admired names that appear both in Hilst’s writing and in the walls that surrounds her house. It will also be the objective of this research to seek to understand Hilda Hilst's desire to archive, to keep for herself and in her texts the passages once read, now imbricated in her personal memory, forming also what can be understood as a memory of literature.
Résumé: La lecture de l'œuvre poétique et en prose de l'écrivaine brésilienne Hilda Hilst (1930-2004) semble prendre la forme d'une promenade dans les couloirs d'une bibliothèque. Là, noms, titres, dates et fragments textuels se dévoilent soit à l'œil insouciant, soit à l'œil attentif du lecteur. A Casa do Sol – La Maison du Soleil, une maison de campagne à Campinas - São Paulo où l'écrivaine s'éloigne d'une vie de rencontres sociales et commence à se consacrer entièrement à l'écriture de ses textes – dont les murs sont décorés de photos et d'images de ses écrivains et ses auteurs préférés est alors construite sur le même principe. La Maison et l'Œuvre de Hilst sont donc prises d’assaut par ses compagnons d'écriture et sont, de surcroît, consciemment construites en leur présence, dans un simple appel pour que ces noms y deviennent des invités, et y habitent en permanence. C'est donc l'objectif de cette thèse de doctorat, divisée en trois chapitres, de parcourir les textes hilstiens – et ici la Casa do Sol sera également incluse – dans la recherche active de ces écrivains et d'autres textes qui réapparaissent parmi leurs lignes. La rédaction de cette thèse de doctorat est, en ce sens, une tentative de compréhension des croisements de l'œuvre de Hilst, basée principalement sur les travaux de Judith Schlanger, Jacques Derrida, Antoine Compagnon, Roland Barthes, Deleuze & Guattari et Didi-Huberman, ce qui nous permettra d'analyser le texte hilstien à partir des notions de mémoire, d'intertextualité, d'archive et, finalement, de vivre ensemble. Le texte hilstien semble alors composer un inventaire de noms admirés à la fois dans l'écriture hilstienne et dans les murs qui l'entourent. Ce sera aussi l'objectif de cette recherche de chercher à comprendre le désir de Hilda Hilst de conserver, d'archiver dans ses textes les passages lus, imbriqués dans sa mémoire, des morceaux qui font aussi partie d'une mémoire de la littérature.
Unidade Acadêmica: Instituto de Letras (IL)
Departamento de Teoria Literária e Literaturas (IL TEL)
Informações adicionais: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2022.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Literatura
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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