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Título: Cartografias do possível : literatura distópica e suas escritas do corpo, instrumentos de reflexão sobre o tempo na teoria da história
Autor(es): Parucker, Isabela Gomes
Orientador(es): Faria, Daniel Barbosa Andrade de
Assunto: Distopias
Distopia literária
Escrita da história
Corpo
Data de publicação: 19-Jan-2023
Referência: PARUCKER, Isabela Gomes. Cartografias do possível: literatura distópica e suas escritas do corpo, instrumentos de reflexão sobre o tempo na teoria da história. 2022. 165 f. Tese (Doutorado em História) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: A presente tese norteou-se pelo exame de como as reflexões que a imaginação distópica, em sua manifestação literária feminista, proporciona sobre o conceito e a experiência do tempo podem fazer dessa forma de pensar uma ferramenta para o estudo da história. Para isso, analisou-se a linguagem utilizada pelas autoras de três romances distópicos feministas para traduzir em texto a experiência do tempo, pelo emprego de figuras e analogias que transformam o corpo de mulheres em vetores e espaços de experimentação do tempo. As três obras foram selecionadas por se enquadrarem no gênero das distopias literárias (com contornos feministas) e terem autoria feminina. Também têm em comum tramas que se desenvolvem a partir do controle sexual e reprodutivo de mulheres, elemento do enredo que faz com que corpos femininos ganhem destaque na construção das narrativas. As três obras (As Horas Vermelhas, de Leni Zumas, 2018; Future Home of the Living God, de Louise Erdrich, 2017; When She Woke, de Hillary Jordan, 2011) são relativamente bastante recentes, publicadas já na segunda década do século XXI, e apresentam como recorte espacial os EUA. A partir do estudo dessas três obras, foi possível identificar um modo peculiar de temporalização do tempo – a transformação do tempo em temporalidades – que está relacionada a uma experiência gendrada do tempo, ou seja, uma experiência atravessada por questões de gênero. Nessa perspectiva, entendeu-se que a escrita do corpo é uma maneira de transportar para o texto formas de apreensão e interpretação do tempo, sendo a distopia literária um exercício de reflexão sobre tempo e temporalidades. Com isso, a pesquisa indicou, ainda, que a escrita é um recurso metodológico e faz parte da construção de um raciocínio, do desenvolvimento de um argumento. A presente tese é, por esse viés, exercício de argumentação sobre a proposta de que a distopia é uma interessante ferramenta para a história quando se trata de reflexões sobre tempo, elemento basilar de nossa disciplina.
Abstract: The present thesis examines how the dystopian imagination, in its feminist literary form, provides understanding on the concept and experience of time, making this form of thought a tool for the study of history. Thus, we analyzed the language used by the authors of three dystopian feminist novels to translate into writing the experience of time, with figures of language and analogies that transform women's bodies into vectors and loci for experiencing time. The three works were selected because they fit into the genre of literary dystopias (with feminist outlines) as well as have female authorship. They also have in common plots that stem from the issue of sexual and reproductive control of women, an element of the story that highlights the presence of female bodies in the creation of the narratives. The three books (Red Clocks, by Leni Zumas, 2018; Future Home of the Living God, Louise Erdrich, 2017; When She Woke, Hillary Jordan, 2011) are relatively recent works, published in the second decade of the 21st century, and all three are set in the USA. By studying three literary pieces, it was possible to identify a peculiar way of temporalizing time – i.e., the transformation of time into temporalities – which points to a gendered experience of time, that is, an experience of time imbued with matters of gender. From this perspective, we understood that the writing of the body is a way of transporting forms of apprehension and interpretation of time to the text, making literary dystopia, therefore, an exercise in the understanding of time and temporalities. In such a way, the research also indicated that writing is a methodological resource and is part of the formulation of a logic, of the development of a proposition. The present thesis is, in such a manner, an exercise on the theory that dystopia is a noteworthy tool for history when it comes to the interpretation of time, a fundamental element of our discipline.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Humanas (ICH)
Departamento de História (ICH HIS)
Informações adicionais: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, 2022.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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