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Título: Homo sacer e a vida que não merece ser vivida : uma autoetnografia no sistema penitenciário do Distrito Federal
Outros títulos: Homo sacer and the life that does not deserve to be lived : a autoethnography in the penitentiary system of the Federal District
Autor(es): Oliveira, Adriano Luiz
Orientador(es): Castilho, Ela Wiecko Volkmer de
Assunto: Abolicionismo
Biopolítica
Inimigo social
Prisões
Data de publicação: 18-Jan-2023
Referência: OLIVEIRA, Adriano Luiz. Homo sacer e a vida que não merece ser vivida: uma autoetnografia no sistema penitenciário do Distrito Federal. 2022. 149 f., il. Dissertação (Mestrado em Direito) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: A figura do homo sacer, resgatada pelo filósofo italiano Giorgio Agamben para explicar a origem da política, se assemelha à figura do presidiário inserido no sistema penitenciário brasileiro. Assim, a partir da experiência vivida ao longo de três anos preso no sistema penitenciário do Paraná e do Distrito Federal, realizei esta autoetnografia. Parto da perspectiva biopolítica elaborada por Michel Foucault e continuada por Agamben, no sentido de que a vida nua e sua exposição ao poder soberano é a situação vivenciada pelos internos no sistema penitenciário. Ao mesmo tempo em que são capturados pela lei, são abandonados por ela no que diz respeito aos direitos básicos dos cidadãos. Vidas sem valor são expostas à morte no sistema penitenciário e a figura do presidiário como inimigo da sociedade é o fundo biopolítico que permite que sua vida não seja merecedora de valor, mesmo a prisão mostrando sua ineficiência sendo a modalidade mais utilizada. Dessa maneira, a prisão como reprodutora de dor e sofrimento, criminalidade e exposição da vida à morte deve ceder espaço para o desejo de liberdade e formas mais racionais de a sociedade lidar com os seus conflitos como o abolicionismo, por exemplo.
Abstract: The figure of the homo Sacer, rescued by the Italian philosopher Giorgio Agamben to explain the origin of politics, resembles the figure of the prisoner inserted in the Brazilian prison system. From the experience over three years imprisoned in the penitentiary system of Paraná and the Federal District performed this autoetnography. I start from the biopolitical perspective elaborated by Michel Foucault and continued by Agamben, in the sense that naked life and its exposure to sovereign power is the situation experienced by inmates in the prison system. At the same time that they are captured by the law, they are abandoned by it with regard to the basic rights of citizens. Worthless lives are exposed to death in the penitentiary system. The figure of the prisoner as the enemy of society is the biopolitical fund that allows his life not to be worthy of value. Even the prison showing its inefficiency, is still the most used modality. Prison as a breeding ground of pain and suffering, criminality and exposure of life to death, must give way to the desire for freedom and more rational ways for society to deal with its conflicts, such as abolitionism, for example.
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2022.
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Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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