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Título: Ser-na-Arquitetura : uma arquitetura convívico-existenciária
Autor(es): Melo, Laila Mendonça Pessoa de
E-mail do autor: arq.lailamendonca@gmail.com
Orientador(es): Coutinho, Carlos Luciano Silva
Assunto: Arquitetura
Heidegger, Martin, 1889-1976 - crítica e interpretação
Zumthor, Peter, 1943- crítica e interpretação
Data de publicação: 18-Jan-2023
Referência: MELO, Laila Mendonça Pessoa de. Ser-na-Arquitetura: uma arquitetura convívico-existenciária. 2022. 302 f., il. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: Reconhecendo a arquitetura como um tipo de mediador da existência humana, temos a arquitetura como fenômeno transformador do mundo humano e de tudo aquilo que o constitui. Com o intuito de compreender os espaços arquitetônicos a partir da dimensão ontológica do existir, este trabalho é fundamentado, principalmente, nas teorias de Martin Heidegger, pautando-se no enlaçamento entre nossa experiência de ser e o espaço que nos cerca. Tendo como base uma abordagem existencialista, o objetivo deste trabalho é proporcionar um horizonte de sentido no qual a arquitetura seja discutida para além de um edifício puramente funcional e, também, para além de um objeto visual ou estilístico. Para esse fim, defenderemos a arquitetura enquanto obra capaz de dialogar essencialmente com o homem e com o mundo circundante, isto é, abordaremos a arquitetura enquanto espacialidade existenciária. A partir da experiência de ser em conjuntura com as coisas na perspectiva de mundo habitado, pretende-se fazer uma analogia entre o ser-no-mundo de Heidegger e o ser-na-arquitetura, parafraseada, neste trabalho, para indicar o humano face à sua existenciariedade na arquitetura. O homem, imbricado à arquitetura como parte co-constituinte de seu espaço existenciário, deixa de ser tomado como mero espectador e assume seu posto de conviva. O termo “conviva” explicita a possibilidade de troca fundamental entre existência humana e espacialidade arquitetônica. Em melhores palavras, há uma vinculação dialética e transformadora entre o ser humano enquanto conviva e seu espaço arquitetônico convívico. Buscando discutir o horizonte de sentido aberto pela totalidade da obra arquitetônica e partindo do pensamento de que o conviva assimila, conscientemente ou não, e dialoga com o espaço à sua volta, abordaremos o fazer arquitetônico e algumas obras construídas do arquiteto suíço Peter Zumthor. Assim, a partir da filosofia existencialista heideggeriana e do fazer arquitetônico de Peter Zumthor, pretende-se apontar a relação dialética entre conviva e obra arquitetônica, onde a totalidade compositiva da obra possibilita uma abertura de diálogo junto ao conviva: uma arquitetura convívico-existenciária.
Abstract: Recognizing architecture as a type of mediator of human existence, architecture can be treated as a phenomenon that transforms the human world and everything that constitutes it. In order to understand architectural spaces from the ontological dimension of existing, this work is grounded mainly on Martin Heidegger's theories, based on the link between our experience of being and the space that surrounds us. Supported by an existentialist approach, the objective of this work is to provide a horizon of meaning in which architecture is discussed beyond a purely functional building and, also, beyond just a visual or stylistic object. To this end, we will defend architecture as a work capable of essentially dialoguing with man and the surrounding world, that is, we will approach architecture as an existential spatiality. From the experience of being in conjuncture with things in the perspective of an inhabited world, it is intended to make an analogy between Heidegger’s being-in-the-world and being-in-architecture, paraphrased, in this work, to indicate the human face to its existence in architecture. Man, intertwined with architecture as a co-constituent part of his existential space, is no longer taken as a mere spectator and assumes his position as coexisting-being. The term “coexisting-being” makes explicit the possibility of a fundamental exchange between human existence and architectural spatiality. In better words, there is a dialectical and transformative link between the human being as a coexisting-being and his coexistential architectural space. Seeking to discuss the horizon of meaning opened by the totality of the architectural work and starting from the thought that the coexisting-being assimilates, consciously or not, and dialogues with the space around him, we will approach the architectural design process and some architectural works built by the swiss architect Peter Zumthor. Thus, from the existentialist philosophy of Heidegger and the architectural work of Peter Zumthor, it is intended to point out the dialectical relationship between the coexisting-being and the architectural work, where the compositional totality of the work enables an opening of dialogue with the coexisting-being: a coexistenceexistential architecture.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, 2022.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
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Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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