A banalidade do mal como experiência do professor da Educação de Jovens e Adultos

Abstract

Diante de um pequeno trajeto histórico arquitetado nos percalços culturais e educativos de saberes sistematizados na sociedade brasileira, demonstramos neste ensaio a propagação da banalidade do mal na Educação de Jovens e Adultos, corroborando suas respectivas consequências no processo de formação continua dos professores. Assim, foi constatado artifícios do mal antropológico promovido pela mimesis das metodologias curriculares, os quais foram caracterizados e desvendados pela reflexão e a conscientização de uma experiência movida por uma concepção travestida de um devir dos processos educativos. Durante o trajeto da pesquisa, diversas questões filosóficas surgiram sobre o desdobramento da historicidade da Educação, sendo pronunciadas por fatores que contribuíam na sua constituição, conservação, reflexão e emancipação. Em nosso ensaio, acolhemos a pesquisa bibliográfica, impulsionada pela experiência empírica e os instrumentos de coleta de dados ficaram com a observação e a própria análise bibliográfica, tendo como abordagem de investigação, o aspecto qualitativo, em seu nível metodológico sendo encontrado no método Critico-dialético. O nível teórico se fundamentou nos fenômenos privilegiados do surgimento destas mazelas dentro da escola, e a defasagem da formação continuada de professores que se metamorfoseavam atrás das experiências. Dessa forma, o professor que conheceu o conhecimento, passou pelo devir, se escondeu na experiência, e agora interpreta a banalidade do mal como fator de formação ou deformação do alunado na continuidade de suas experiências pedagógicas. Em nossa realidade, buscamos soluções elucidativas na clarificação da experiência no saber obscuro e velado, adquirido pelas competências colocadas em prática através das habilidades na construção do alicerce da criatividade respaldada nos saberes necessários para a compreensão do mundo.