Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/44578
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2022_AnaPaulaCarvalhodeAraújo.pdf1,32 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Composição da microbiota vaginal feminina : um estudo laboratorial sobre os principais patógenos causadores de vaginite bacteriana
Outros títulos: Composition of the female vaginal microbiota : a laboratory study on the main pathogens causing bacterial vaginitis
Autor(es): Araújo, Ana Paula Carvalho de
E-mail do autor: anapaula.cda@hotmail.com
Orientador(es): Nóbrega, Yanna Karla de Medeiros
Coorientador(es): Pereira, Livia Custodio
Assunto: Vaginite bacteriana
Vaginose citolitica
Lactobacillus
Microbiota vaginal
Data de publicação: 18-Ago-2022
Referência: ARAÚJO, Ana Paula Carvalho de. Composição da microbiota vaginal feminina: um estudo laboratorial sobre os principais patógenos causadores de vaginite bacteriana. 2022. 57 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: A vaginite bacteriana é considerada a infecção vaginal mais prevalente que acomete mulheres em idade fértil, estando associada a fatores de risco como, vários parceiros sexuais ou mudança de parceiro, duchas vaginais, uso de antimicrobianos, entre outros. O diagnóstico é comumente realizado através da presença de sinais e sintomas clínicos e por critérios baseados em testes como aferição de pH vaginal, teste das aminas, microscopia a fresco e bacterioscopia pela coloração de gram. No entanto, em muitos casos o diagnóstico se tornava impreciso ou até mesmo incorreto. O emprego de métodos moleculares laboratórios no diagnóstico de tais infecções se torna de grande valia, já que por meio deste é possível identificar e quantificar os micro-organismos que compõe a microbiota vaginal, bem como classificar esta microbiota. O objetivo deste estudo foi analisar o perfil de vaginite bacteriana e microbiota vaginal de mulheres com indicação clínica através de resultados de exames retrospectivos realizados em laboratório privado. Foram incluídas 225 pacientes e foram classificadas a microbiota vaginal de 217 mulheres, sendo 8 não classificadas por não terem nenhum tipo de micro-organismo identificado na amostra. As microbiotas vaginais foram ainda identificadas como eubioticas e disbioticas por redução ou excesso. As duas Community State Types (CST) encontradas foram CST I e IV-B, entretanto está última foi subdividida em quatro subgrupos CST IV-B: clássica, com L. crispatus, com L. iners e com L. jensenii. Os micro-organismos mais prevalentes foram Gardenerella vaginalis e Atopobium vaginae, e foi possível observar a presença de Lactobacillus spp. nas amostras de vaginite bacteriana, juntamente com as bactérias anaeróbias, corroborando com a hipótese de que a vaginite bacteriana é uma infecção polimicrobiana, e que os Lactobacillus embora desempenhem importante papel para prevenção de infecções vaginais e contribua para a saúde vaginal, na presença destas bactérias anaeróbias que causam vaginite os Lactobacillus spp. podem perder essa capacidade protetiva e permitir que a infecção ocorra. Este trabalho demonstrou a importância da utilização de técnicas moleculares no auxílio do diagnóstico correto das infecções vaginais, principalmente quando a vaginite bacteriana ocorreu na presença de Lactobacillus spp., uma das principais espécies que compõe a microbiota vaginal, o que demonstrou a necessidade de estudos adicionais para elucidar estas e outras questões evidenciadas pelo estudo.
Abstract: Bacterial vaginitis is considered the most prevalent vaginal infection that affects women of childbearing age, being associated with risk factors such as multiple sexual partners or change of partner, vaginal douching, use of antimicrobials, among others. Diagnosis is commonly made by the presence of clinical signs and symptoms and by criteria based on tests such as vaginal pH measurement, amine test, wet microscopy and gram staining bacterioscopy. However, in many cases the diagnosis became imprecise or even incorrect. The use of molecular laboratory methods in the diagnosis of such infections becomes of great value, since through this it is possible to identify and quantify the microorganisms that make up the vaginal microbiota, as well as classify this microbiota. The aim of this study was to analyze the profile of bacterial vaginitis and vaginal microbiota of women with clinical indication through the results of retrospective exams carried out in a private laboratory. 225 patients were included and the vaginal microbiota of 217 women were classified, 8 of which were not classified because they did not have any type of microorganism identified in the sample. Vaginal microbiota was further identified as eubiotic and dysbiotic by reduction or excess. The two Community State Types (CST) found were CST I and IV-B, however the latter was subdivided into four subgroups CST IV-B: classical, with L. crispatus, with L. iners and with L. jensenii. The most prevalent microorganisms were Gardenerella vaginalis and Atopobium vaginae, and it was possible to observe the presence of Lactobacillus spp. in bacterial vaginitis samples, along with anaerobic bacteria, corroborating the hypothesis that bacterial vaginitis is a polymicrobial infection, and that Lactobacillus, although playing an important role in preventing vaginal infections and contributing to vaginal health, in the presence of these bacteria anaerobes that cause vaginitis Lactobacillus spp. may lose this protective ability and allow infection to occur. This work demonstrated the importance of using molecular techniques to aid in the correct diagnosis of vaginal infections, especially when bacterial vaginitis occurred in the presence of Lactobacillus spp., one of the main species that make up the vaginal microbiota, which demonstrated the need for additional studies. to elucidate these and other questions highlighted by the study.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Departamento de Farmácia (FS FAR)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, Brasília, 2022.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.