Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Leite, André Ferreira | - |
dc.contributor.author | Castro, Julia Gonçalves Koehne de | - |
dc.date.accessioned | 2022-07-11T22:13:10Z | - |
dc.date.available | 2022-07-11T22:13:10Z | - |
dc.date.issued | 2022-08-11 | - |
dc.date.submitted | 2022-03-31 | - |
dc.identifier.citation | CASTRO, Julia Gonçalves Koehne de. Análise tomográfica mandibular e vertebral para avaliação de osteoporose e de risco de fratura em mulheres na pós-menopausa. 2022. 131 f., il. Tese (Doutorado em Odontologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/44181 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Odontologia, Programa de Pós-Graduação em em Odontologia, 2022. | pt_BR |
dc.description.abstract | A osteoporose é uma doença esquelética relacionada à perda da resistência óssea
que predispõe a fraturas por trauma mínimo. A resistência óssea é dada pela
densidade mineral óssea (DMO) e pela qualidade óssea. As fraturas mais comuns
relacionadas à doença, como as de vértebra e quadril, diminuem a qualidade de vida
dos indivíduos afetados, aumentam o número de internações hospitalares e podem
levar ao aumento da mortalidade, principalmente em idosos que, juntamente com as
mulheres na pós-menopausa, representam o grupo de maior risco para a doença.
Apesar da verificação da DMO pelo exame de densitometria por dupla emissão de
raios X (DXA) ser ainda considerada o padrão-ouro para o diagnóstico da
osteoporose, muitas pessoas com DMO normal apresentam fragilidade óssea e,
consequentemente, fraturas. Além disso, as fraturas por osteoporose são geralmente
assintomáticas e, por isso, a doença é considerada como silenciosa. São necessários,
portanto, métodos de rastreamento de pessoas com baixa DMO e com risco
aumentado de fraturas, o que poderia diminuir o impacto sócio-econômico da doença.
Visto que a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) é um exame muito
utilizado na população idosa, principalmente para planejamento de implantes e, que
alterações mandibulares já foram relatadas em pacientes com osteoporose, torna-se
necessário verificar este exame como instrumento auxiliar no diagnóstico da doença.
Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo geral verificar alterações ósseas
mandibulares em exames de TCFC de mulheres na pós-menopausa. Como objetivos
específicos, este estudo verificou se medidas qualitativas e quantitativas na cortical
mandibular poderiam predizer o diagnóstico da doença. Além disso, alterações
trabeculares também foram verificadas por meio do cálculo da dimensão fractal (DF)
em dois sítios ósseos da TCFC: na mandíbula e na região da segunda vértebra
cervical (que aparece no escaneamento da mandíbula). Como último objetivo
específico, o estudo analisou se a espessura da cortical mandibular apresentava
relação com o risco de fratura medido pela ferramenta FRAX. O estudo utilizou, como
critério de inclusão, mulheres na pós-menopausa com exames prévios de
densitometria óssea e TCFC com boa qualidade. Os critérios de exclusão foram uso
de medicações que afetassem o metabolismo ósseo e a presença de outras doenças
osteometabólicas com exceção da osteoporose. A amostra final consistiu de 103
pacientes, sendo 52 com DMO normal e 51 com diagnóstico densitométrico de
osteoporose. Houve a comparação dos parâmetros ósseos mandibulares corticais e
trabeculares e a avaliação das medidas de acurácia para predizer osteoporose nos
dois grupos avaliados, resultando em três artigos, dois já publicados. A mensuração
da DF dos artigos B e C foi realizada no programa ImageJ. O primeiro artigo avaliou
qualitativamente e quantitativamente a cortical mandibular, com o estabelecimento de
um novo índice denominado índice mandibular tridimensional para osteoporose (3D
MOI). Este índice, juntamente com a idade, apresentou uma boa acurácia para
predizer o diagnóstico densitométrico de osteoporose, com área abaixo da curva de
0,8. No segundo artigo, a análise da DF não demonstrou boa acurácia e
reprodutibilidade para predizer o diagnóstico densitométrico, apesar dos valores de
DF terem sido significativamente menores em pacientes com osteoporose quando
comparados aos de mulheres com DMO normal. Por fim, o último artigo demonstrou
que a espessura da cortical mandibular foi capaz de predizer o risco de fratura de
quadril quando utilizado o ponto de corte do FRAX brasileiro de 3%. Para esta
finalidade, 46 mulheres que responderam à ferramenta FRAX foram relacionados aos
dados da espessura da cortical mandibular. A espessura da cortical mandibular
apresentou área abaixo da curva ROC de 0,903 para predizer o maior risco de fratura
do quadril (acima de 3¨%). Como conclusão final destes estudos, a análise da TCFC
demonstrou acurácia para predizer o diagnóstico densitométrico de osteoporose, com
base em um novo índice cortical (artigo A) e também o maior risco de fratura de
quadril, com base na análise da espessura da cortical mandibular (artigo C). A análise
da DF não demonstrou boa acurácia para esta finalidade na população estudada
(artigo B). | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Análise tomográfica mandibular e vertebral para avaliação de osteoporose e de risco de fratura em mulheres na pós-menopausa | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Osteoporose | pt_BR |
dc.subject.keyword | Fratura por osteoporose | pt_BR |
dc.subject.keyword | Tomografia computadorizada | pt_BR |
dc.subject.keyword | Densidade óssea | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Osteoporosis is a skeletal disease related to loss of bone strength that predisposes to
fractures from minimal trauma. Bone strength is given by bone mineral density (BMD)
and bone quality. The most common fractures related to the disease, such as vertebral
and hip fractures, decrease the quality of life of affected individuals, increase the
number of hospital admissions, and may lead to increased mortality. Elderly people
and postmenopausal women represent the main risk groups for the disease. Although
BMD measurement by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) is still considered the
gold standard for the diagnosis of osteoporosis, many people with normal BMD present
bone fragility and, consequently, fractures. Furthermore, osteoporosis fractures are
usually asymptomatic and therefore the disease is considered to be silent. Therefore,
methods to screen people with low BMD and at increased risk of fractures are crucial,
aiming at decreasing the social and economic burden of the disease. Cone-Beam
Computed Tomography (CBCT) exam is widely used in the elderly population,
especially for implant planning, and mandibular changes have already been reported
in patients with osteoporosis. Accordingly, it is necessary to verify whether this exam
could serve as an auxiliary tool for identifying the disease and the highest fracture risk
group. By this way, the main aim of this study was to verify mandibular bone changes
in CBCT scans of postmenopausal women. As specific aims, this study investigated
whether qualitative and quantitative measurements in the mandibular cortex could
predict the diagnosis of the disease. Moreover, trabecular changes were also verified
by calculating the fractal dimension (FD) in two bone sites of CBCT: in the mandible
and in the region of the second cervical vertebra (which appears in the mandible scan).
As a last specific objective, the study analyzed whether the mandibular cortical
thickness was related to fracture risk evaluated by the FRAX tool. The inclusion criteria
were postmenopausal women with previous bone densitometry and CBCT scans with
good quality. Exclusion criteria were the use of medications affecting bone metabolism
and the presence of other osteometabolic diseases except osteoporosis. The final
sample consisted of 103 patients, 52 with normal BMD and 51 with densitometric
diagnosis of osteoporosis. The comparison of cortical and trabecular mandibular bone
parameters and the evaluation of the accuracy measures for predicting osteoporosis
in both groups resulted in three articles, two of which have already been published
(articles A and B). FD calculations were performed using ImageJ software. The first
article evaluated the mandibular cortical bone qualitatively and quantitatively,
establishing a new index called the three-dimensional mandibular osteporotic index
(3D MOI). This index, together with age, showed a good accuracy to predict the
densitometric diagnosis of osteoporosis, with an area under the ROC curve of 0.8. In
the second article, FD did not show good accuracy and reproducibility for predicting
the densitometric diagnosis, although FD values were significantly lower in patients
with osteoporosis when compared with those of women with normal BMD. Finally, the
last article demonstrated that the mandibular cortical thickness was able to predict the
hip fracture risk when using the Brazilian FRAX cut-off point of 3%. For this purpose,
46 women who responded to the FRAX tool were related to the mandibular cortical
thickness data. The mandibular cortical thickness showed an area under the ROC
curve (AUC) of 0.903 to predict the highest risk of hip fracture (above 3¨%). As a final
conclusion of these studies, CBCT analysis showed accuracy to predict the
densitometric diagnosis of osteoporosis, based on a new cortical index (article A) and
also the highest risk of hip fracture, based on the analysis of mandibular cortical
thickness (article C). On the other hand, FD analysis did not demonstrate good
accuracy for this purpose in the studied population (article B). | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Odontologia | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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