Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Fleith, Denise de Souza | - |
dc.contributor.author | Jorge, Gabriel de Oliveira | - |
dc.date.accessioned | 2022-05-18T22:35:33Z | - |
dc.date.available | 2022-05-18T22:35:33Z | - |
dc.date.issued | 2022-05-18 | - |
dc.date.submitted | 2022-02-25 | - |
dc.identifier.citation | JORGE, Gabriel de Oliveira. Crenças do self criativo de estudantes do ensino médio de escolas civis e militares. 2022. xvi, 116 f., il. Dissertação (Mestrado em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/43737 | - |
dc.description | Dissertação (Mestrado em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.description.abstract | As crenças que as pessoas mantêm sobre as próprias habilidades e características influenciam
suas decisões e, muitas vezes, explicam sucessos e fracassos na solução de problemas,
incluindo os que demandam criatividade. As crenças do self criativo atuam como preditores
da realização criativa, sendo apontadas por estudiosos como importantes fatores subjacentes
ao desenvolvimento e expressão da criatividade em distintos contextos, inclusive no escolar.
Estudos teóricos brasileiros sugerem que a escola militar apresenta características que podem
inibir a manifestação de habilidades associadas à criatividade. Questiona-se, portanto, em que
medida as autocrenças criativas dos estudantes podem ser influenciadas pelo ambiente
escolar. Nesse sentido, por meio de dois estudos, esta pesquisa buscou explorar as crenças do
self criativo de estudantes de escolas civis e militares. O estudo 1 objetivou adaptar a Escala
Breve do Self Criativo (EBSC; Short Scale for Creative-Self [SSCS]), que avalia Autoeficácia
Criativa (AEC) e Identidade Pessoal Criativa (IPC), para estudantes brasileiros do ensino
médio, reunindo evidências de validade fatorial, precisão e equivalência psicométrica.
Participaram 253 estudantes do ensino médio do Distrito Federal, a maioria do sexo feminino
(169; 66,8%) e oriundos de escolas militares (168; 66,4%), com idade média de 16,7 anos
(DP = 0,92). Realizou-se previamente a adaptação da EBSC, mediante tradução e análise de
evidências de validade de conteúdo. No estudo 1, a análise se deu em duas etapas. A primeira
utilizou análise fatorial exploratória (AFE) para avaliar a estrutura fatorial, precisão,
confiabilidade e replicabilidade da escala. A segunda etapa utilizou análise fatorial
confirmatória multigrupo (AFCMG), a qual avaliou a equivalência psicométrica da EBSC
para tipo de escola (civil e militar) e sexo (feminino e masculino). A AFE resultou em
elevadas cargas fatoriais (de 0,70 a 0,93), baixas cargas fatoriais cruzadas (inferiores a 0,23),
moderada correlação entre as variáveis (r = 0,46), índices de ajuste adequados (χ2
/gl = 1,97; RMSEA = 0,062; CFI = 0,992; TLI = 0,984), elevada confiabilidade (ICC = 0,92; α = 0,84) e
boa replicabilidade (H-latent entre 0,80 e 0,94; H-observed entre 0,76 e 0,84). Os resultados
da AFCMG demonstraram a invariância da EBSC entre os grupos definidos por tipo de escola
e sexo, com ΔCFI < 0,010, ΔRMSEA < 0,015 e ΔSRMR < 0,03. Isso indicou uma manutenção
significativa no ajuste entre os modelos de equivalência linear, métrico e escalar. Ao final do
estudo 1, concluiu-se que a EBSC é um instrumento psicométrico apropriado para a avaliação
da AEC e IPC de estudantes brasileiros do ensino médio. Além disso, essa escala é adequada
para a comparação desses construtos entre estudantes brasileiros de ensino médio de escolas
militares e civis de ambos os sexos. O objetivo do estudo 2 foi comparar estudantes de escolas
militares e civis, do sexo masculino e feminino, quanto à AEF e IPC, além de verificar a
interação entre essas variáveis e o tipo de escola e sexo. Participaram 230 estudantes do
ensino médio de escolas públicas do Distrito Federal, a maioria do sexo feminino (151;
65,7%) e oriundos de escolas militares (163; 70,87%), com idade média de 16,15 anos (DP =
1,08). Os instrumentos foram a EBSC e um questionário sociodemográfico. Para a análise
comparativa e de interação, utilizou-se a ANOVA, acompanhada por procedimentos de
bootstrapping. Os resultados do estudo 2 não revelaram diferenças significativas de AEC
relacionadas ao tipo de escola (F [1, 226] = 0,057, p = 0,811,
) ou sexo (F [1, 226]
= 2,933, p = 0,088,
= 0,013). Quando comparada a IPC dos estudantes, não se observaram
diferenças significativas relacionadas ao tipo de escola (F [1, 226] = 0,085, p = 0,771,
<
0,001). Entretanto, estudantes do sexo feminino apresentaram índices de IPC superiores (F [1,
226] = 4,082, p = 0,045,
= 0,018) ao dos homens. Também não foi identificada interação
significativa entre tipo de escola e sexo para a AEC e IPC. Portanto, para a amostra do estudo
2, as diferenças ambientais entre escolas civis e militares não resultaram necessariamente em
variações da AEC e IPC. Nesse sentido, é possível que as restrições típicas do modelo militar
de educação não impliquem necessariamente barreiras à criatividade. Com base nos resultados dos estudos, são propostos direcionamentos para promoção da criatividade no
contexto escolar, bem como sugestões para estudos futuros. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Crenças do self criativo de estudantes do ensino médio de escolas civis e militares | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Criatividade | pt_BR |
dc.subject.keyword | Self criativo | pt_BR |
dc.subject.keyword | Militarização do ensino | pt_BR |
dc.subject.keyword | Escolas militares | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The beliefs people hold about their abilities and characteristics influence their decisions and
often explain successes and failures in problem-solving, including those that demand
creativity. The creative self-beliefs act as predictors of creative achievement, being
emphasized by scholars as important factors underlying the development and expression of
creativity in different contexts, including schools. Brazilian theoretical studies suggest that
military schools have characteristics that can inhibit manifestations of skills associated with
creativity. Therefore, it is questioned to what extent students' creative self-beliefs can be
influenced by the school environment. In this sense, it was realized two studies to explore the
creative self-beliefs of students from both civil and military schools. In Study 1, the Short
Scale for Creative-Self (SSCS; Escala Breve do Self Criativo [EBSC]), which assesses
Creative Self-Efficacy (CSE) and Creative Personal Identity (CPI), was adapted for Brazilian
high school students, gathering evidence of factorial validity, precision and psychometric
equivalence. A total of 253 high school students from the Distrito Federal/Brazil participated,
most of them were female (169; 66.8%) and from military schools (168; 66.4%), with a mean
age of 16.7 years (SD = 0.92). The SSCS was previously adapted, using translation and
content validity. In Study 1, the analysis took place in two stages. The first one used
exploratory factor analysis (EFA) to assess the factor structure, precision, reliability, and
replicability of the scale. The second stage used confirmatory multigroup factor analysis
(CMGFA), which evaluated the psychometric equivalence of the SSCS for school type
(civilian and military) and gender (female and male). The EFA resulted in high factor
loadings (from 0.70 to 0.93), low cross factor loadings (less than 0.23), moderate correlation
between variables (r = 0.46), adequate fit indices (χ2/ gl = 1.97; RMSEA = 0.062; CFI =
0.992; TLI = 0.984), high reliability (ICC = 0.92; α = 0.84) and good replicability (H-latent between 0.80 and 0.94; H-observed between 0.76 and 0.84). The CMGFA results showed the
SSCS invariance between groups defined by school type and sex, with ΔCFI < 0.010,
ΔRMSEA < 0.015 and ΔSRMR < 0.03. Those results indicated significant maintenance in the
fit between the linear, metric, and scalar equivalence models. At the end of Study 1, it was
concluded the SSCS is an appropriate psychometric instrument for assessing CSE and CPI of
Brazilian high school students. In addition, the scale is suitable for comparing those
constructs among Brazilian high school students from both genders and military and civilian
schools. The purpose of Study 2 was to compare male and female students from military and
civilian schools, in terms of CSE and CPI, in addition to verifying the interaction between
those variables and the type of school and gender. High school students (N = 230) from public
schools in the Distrito Federal/Brazil participated, most of them female (151; 65.7%) and
from military schools (163; 70.87%), with a mean age of 16.15 years (SD = 1.08). It was used
the SSCS and a sociodemographic questionnaire. For the comparative and interaction
analysis, it was used ANOVA, followed by bootstrapping procedures. The results of Study 2
did not reveal significant differences in CSE related to school type (F [1, 226] = 0.057, p =
0.811,
) or sex (F [1, 226] = 2.933, p = 0.088,
= 0.013). When comparing the
students' CPI, there were no significant differences related to the type of school (F [1, 226] =
0.085, p = 0.771,
< 0.001). However, female students had higher CPI rates (F [1, 226] =
4.082, p = 0.045,
= 0.018) than males. There was also no significant interaction between
school type and gender for CSE and CPI. Therefore, for the Study 2 sample, environmental
differences between civilian and military schools did not necessarily result in variations in
CSE and CPI. In this sense, the typical restrictions of the military model of education do not
necessarily imply barriers to creativity. Based on the results of the studies, directions are
proposed for the promotion of creativity in the school context, as well as suggestions for
future studies. | pt_BR |
dc.contributor.email | gabriel.jorge@isp.edu.br | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Psicologia (IP) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento (IP PED) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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