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Título : Comunicação e interação social entre adolescentes autistas e neurotípicos : um teste experimental da metodologia ludica (leitura dialógica para compreensão)
Autor : Souza, Victor Guevara Loyola de
Orientador(es):: Flores, Eileen Pfeiffer
Assunto:: Leitura dialógica
Intervenção mediada por pares
Transtorno do Espectro Autista
Adolescência
Interação social
Fecha de publicación : 7-feb-2022
Citación : SOUZA, Victor Guevara Loyola de. Comunicação e interação social entre adolescentes autistas e neurotípicos: um teste experimental da metodologia ludica (leitura dialógica para compreensão). 2021. viii, 105 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências do Comportamento) — Universidade de Brasília, Brasília 2021.
Resumen : Os relacionamentos tendem a ocupar o palco central para os adolescentes no mundo contemporâneo. Dificuldades mútuas com empatia e a falta de ambientes que estimulem a diversidade e a interação podem fazer com que os adolescentes autistas muitas vezes sejam excluídos desse cenário. As Intervenções Mediadas por Pares (IMP) tornaram-se mais frequentes nos últimos anos como uma forma de apoiar interações significativas entre adolescentes neurotípicos e neurodivergentes. Dividimos nosso trabalho em dois estudos: no Estudo 1, fizemos uma revisão de literatura sistemática dos experimentos com adolescentes autistas com intuito de nos aproximarmos dos estudos já realizados com IMP para aumentar e diversificar o repertório social em jovens autistas. Pesquisamos em quatro bases de dados: Web of Science, PsycINFO, ERIC e Medline/PubMed entre 23 de abril e 8 de maio de 2020. Utilizamos as palavras-chave autism (ASD * ou Asperger *), social skills, peer-mediated intervention (peer*) e adolescents (teenagers*). A fase final resultou em seis estudos experimentais, cinco dos quais foram classificados como de “forte” qualidade metodológica geral e um como “adequado”. Com base nos resultados da revisão, no Estudo 2, realizamos um teste experimental com o uso da Leitura Dialógica para Compreensão (LuDiCa) em rodas de leitura online com grupos de adolescentes autistas e neurotípicos sobre a emissão de comportamentos relevantes para interação social: atos conversacionais, falas sobre si, iniciações e perguntas. Participaram cinco estudantes autistas e cinco neurotípicos entre 11 e 15 anos de idade de uma escola pública de Brasília, Distrito Federal. Pareamos os Grupos A e B (formados por trios de adolescentes) e os Grupos C e D (formados por duplas) num delineamento de linha de base múltipla por grupo de leitura, em que todos os grupos passaram pelas condições de linha de base (LB), intervenção (LuDiCa) e manutenção. A LuDiCa contribuiu significativamente para o aumento da frequência dos atos conversacionais tanto dos participantes autistas, quanto dos pares neurotípicos. Além disso, a intervenção favoreceu que os adolescentes passassem a iniciar, perguntar e falar sobre si com maior frequência, engajando-se em uma mesma atividade: roda de leitura. Os participantes avaliaram a intervenção apresentando aprovação em relação às plataformas de videochamada, as obras literárias, a mediadora de leitura e a interação com os membros dos grupos. No Estudo 1, discutimos algumas limitações, como a falta de avaliação dos participantes neurodivergentes e os critérios centrados na neurotipicidade para a formação do grupo nas IMP. Sugerimos examinar mais de perto como a presença de um adulto pode promover ou impedir interações significativas, bem como avaliar os benefícios de estabelecer uma conversa em torno de uma atividade conjunta que fomente naturalmente o diálogo e a interação. E no Estudo 2, discutimos o potencial da atuação da mediadora no favorecimento das interações e no potencial da LuDiCa como atividade conjunta para o engajamento dos adolescentes. Incluímos, ainda, sugestões de pesquisas futuras voltadas para o contexto online e limitações da intervenção.
Abstract: Relationships tend to occupy centerstage for adolescents in the contemporary world. Mutual difficulties with empathy and the lack of settings that encourage diversity and interaction can mean that autistic teens are often left out. Peer-Mediated Interventions (PMI) have become more frequent in recent years as a way to support meaningful interactions among neurotypical and neurodivergent adolescents. We divided our work into two studies: in Study 1, we carried out a systematic literature review of experiments with autistic adolescents in order to get closer to the studies already carried out with IMP to increase and diversify the social repertoire of autistic youngsters. We searched four databases: Web of Science, PsycINFO, ERIC and Medline/PubMed between April 23 and May 8, 2020. We ran searches using the keywords autism (ASD* or Asperger*), social skills, peer-mediated intervention (peer*) and adolescents (teenagers*). The final phase yielded six experimental studies, five of which were rated of strong overall methodological quality and one as adequate. Based on the results of the review, in Study 2, we performed an experimental test using Dialogic Reading for Comprehension (LuDiCa) in online reading circles with groups of autistic and neurotypical adolescents on the issue of relevant use for social interaction: conversational acts, talks about you, initiations and questions. Five autistic and five neurotypical students between 11 and 15 years old from a public school in Brasilia, Federal District, participated. We paired Groups A and B (made up of trios of teenagers) and Groups C and D (made up of pairs) in a multiple baseline design per reading group, in which all groups went throught the baseline conditions (BL), intervention (LuDiCa) and maintenance. LuDiCa increased the frequency of conversational acts of both autistic participants and neurotypical peers. In addition, the intervention favoured initiations, questions, and talk about self, through the shared activity of reading and talking about a work of fiction. Participants rated the intervention in relation to the platform, the book, the reading facilitator and interaction with peers. In Study 1, we discussed some limitations in current studies, such as the lack of feedback from neurodivergent participants and the criteria for choice of participants. We suggest taking a closer look at how the presence of an adult can promote or impede peer interactions, as well as assess the benefits of establishing a conversation around a joint activity that naturally fosters dialogue and interaction. In Study 2, we discuss the potential of the facilitator's role in favoring interactions and the potential of LuDiCa as a joint activity for the engagement of adolescents. We also include suggestions for future research focused on the online context and discuss some limitations of the LuDiCa intervention.
Descripción : Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2021.
Licença:: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Aparece en las colecciones: Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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