http://repositorio.unb.br/handle/10482/42798
Titre: | Sustentabilidade socioambiental e a saúde nos territórios (re)construídos por projetos hidrelétricos na Amazônia : o caso de Belo Monte |
Autre(s) titre(s): | La durabilité socioculturelle et la santé dans les territoires (re) construits par les projets hydroélectriques en Amazonie : le cas de Belo Monte Sociocultural sustainability and health in territories (re)built by hydroelectric projects in the Amazon : the case of Belo Monte |
Auteur(s): | Silveira, Missifany Araújo Neto, Mario Diniz de Gurgel, Helen da Costa Durieux, Laurent |
Assunto:: | Território Sustentabilidade Usinas hidrelétricas Impacto ambiental - avaliação Saúde |
Date de publication: | 10-oct-2018 |
Editeur: | OpenEdition |
Référence bibliographique: | SILVIEIRA, Missifany et al. Sustentabilidade socioambiental e a saúde nos territórios (re)construídos por projetos hidrelétricos na Amazônia: o caso de Belo Monte. Confins, Paris, n. 37, 10 out. 2018. DOI: https://doi.org/10.4000/confins.15149. Disponível em: http://journals.openedition.org/confins/15149. Acesso em: 01 fev. 2022. |
Résumé: | O presente artigo apresenta uma discussão sobre as questões intrínsecas às tomadas de decisão que interferem na sustentabilidade socioambiental e na saúde das populações frente aos impactos com a implantação de hidrelétricas na Amazônia brasileira. A partir do caso da hidrelétrica de Belo Monte, pode-se observar como os processos de licenciamento ambiental no Brasil se fundamentam no controle e mitigação dos impactos de um projeto de forma isolada, sem considerar as especificidades dos povos locais. A construção de hidrelétricas, que ocupa grandes extensões territoriais, transfere os prejuízos aos segmentos sociais mais vulneráveis como as populações ribeirinhas e comunidades étnicas. Este estudo aponta para a necessidade de um planejamento eficiente para a utilização dos recursos naturais, assim como ações na região para mitigar os principais conflitos. As políticas de desenvolvimento estabelecidas quando implantadas desestruturam a lógica de organização local, aumentando os problemas ambientais e sociais na área, com reflexos sobre a saúde e a qualidade de vida. Concluiu-se que, o enfrentamento dos problemas de modo a garantir a integração das iniciativas para a resolução das externalidades impostas pela implantação das hidrelétricas demanda visão ampliada e políticas públicas integradas de saúde, meio ambiente e desenvolvimento ético. |
Abstract: | This article presents a discussion of the issues inherent in the decisions that interfere with environmental sustainability and the health of populations across the impact with the implementation of hydropower in the Brazilian Amazon. From the case of the Belo Monte hydroelectric dam, one can observe how the process of environmental licensing in Brazil is based on the control and mitigation of impacts of a project by isolating social aspects, without considering the specificities of the local people. The construction of hydroelectric power plants, which occupies large territorial extensions, transfers the damage to the most vulnerable social groups as coastal communities and ethnic communities. This study points to the need for effective planning for the use of natural resources, as well as actions in the region to mitigate the main conflicts. Regarding this case, development policies without the participatory process, when implemented de-structure the logic of local organization, increasing the environmental and social problems in the area, causing repercussions on the health and quality of life. By concluding, to face these kinds of problems and challenges, as, that involve dam construction, it is necessary a wide process of participation, with an expanded view and integration of public policies on health, environment, and ethics of the development. |
Résumé: | Cet article présente une discussion sur les questions inhérentes aux décisions qui interfèrent avec la durabilité environnementale et la santé des populations à travers l'impact de la mise en œuvre de l'hydroélectricité en Amazonie brésilienne. Dans le cas du barrage hydroélectrique de Belo Monte, on peut observer comment le processus d'autorisation environnementale au Brésil est basé sur le contrôle et l'atténuation des impacts d'un projet en isolant les aspects sociaux, sans tenir compte des spécificités de la population locale. La construction de centrales hydroélectriques, qui occupe de vastes étendues territoriales, transfère les dommages aux groupes sociaux les plus vulnérables comme les communautés côtières et les communautés ethniques. Cette étude souligne la nécessité d'une planification efficace de l'utilisation des ressources naturelles, ainsi que des actions dans la région pour atténuer les principaux conflits. En ce qui concerne ce cas, les politiques de développement sans processus participatif, lorsqu'elles sont mises en œuvre, déstructurent la logique de l'organisation locale, augmentant les problèmes environnementaux et sociaux dans la région, ce qui a des répercussions sur la santé et la qualité de vie. En conclusion, pour faire face à ces types de problèmes et de défis, comme, qui impliquent la construction de barrages, il est nécessaire un large processus de participation, avec une vision élargie et l'intégration des politiques publiques sur la santé, l'environnement et l'éthique du développement. |
DOI: | https://doi.org/10.4000/confins.15149 |
metadata.dc.relation.publisherversion: | https://journals.openedition.org/confins/15149 |
Collection(s) : | Artigos publicados em periódicos e afins |
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