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1999_NevenCukrov.pdf13,83 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorAlvarenga, Carlos José Souza de-
dc.contributor.authorCukrov, Neven-
dc.date.accessioned2021-12-03T20:26:29Z-
dc.date.available2021-12-03T20:26:29Z-
dc.date.issued2021-12-03-
dc.date.submitted1999-07-
dc.identifier.citationCUKROV, Neven. A glaciação neoproterozóica na porção sul do cráton do São Francisco e suas litofácies nas regiões de Jequitaí-MG e Cristalina-GO. 1999. ix, 104 f., il. Dissertação (Mestrado em Geologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 1999.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/42523-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 1999.pt_BR
dc.description.abstractDiamictitos e rochas associadas neoproterozóicas da Formação Jequitaí, presentes nas regiões de Jequitaí e Cristalina registram uma sedimentação gláciomarinha. A idade para esta glaciação tem sido considerada entre 900-700 Ma. A descrição das litofácies de diamictitos reconhecidas para essas regiões consideraram os diamictitos maciços e estratificados. A associação de diamictitos maciços incluem nas suas descrições a proporção de seixos em relação a matriz e a granulometria da matriz que varia de argila a areia. Estas litofácies foram interpretadas como sedimentos glacio-marinhos depositados em frente da galeria. Duas litofácies arenosas (quartzitos) foram reconhecidas como intercalações nas litofácies de diamictitos. Os quartzitos maciços são interpretados como produto final de um túnel no gelo sub-aquatico e os quartzitos com laminações cruzadas indicam uma sedimentação mais distai da frente do gelo. Litofácies de granulometria fina (pelitos) intercalam-se na Formação Jequitaí. Ocorrem como camadas centimétricas na região de Jequitaí e em espessos pacotes na região de Cristalina, que são interpretados como fácies de águas mais profundas com reduzida influência glacial. Uma litofácies de conglomerados com fragmentos de quartzitos em matriz arenosa é reconhecida preenchendo as irregularidades do pavimento estriado, sugerindo ser esta a única litofácies preservada do evento glacial formador do pavimento estriado. As litofácies de diamictitos que recobrem estes conglomerados e o pavimento estriado, incluem diamictitos maciços em matriz silitica-argilosa pobre em seixos interpretados como fácies glácio-marinho. Duas associações de fácies não glaciais (metassiltitos e calcários) pretencentes ao grupo Bambuí foram encontrados em Jequitaí. Análise de isótopos estáveis dos clastos de calcários e dolomitos dos diamictitos mostraram valores de ô13C (PDB) entre -0.577 e -2.109 %0, enquanto que os carbonatos da matriz apresentam valores de ô13C (PDB) entre -2.109 até - 3.087 %0. A pouca diferença entre os dados dos clastos e matriz, sugerem que estes calcários tenham sido depositados durante o evento glacial, em curtos períodos interglaciais, cujo tempo seja insuficiente para haver mudança na composição isotópica. Os calcários do Grupo Bambuí apresentam valores de ô13C (PDB) entre +8.952 até +10.534 %0 que comparando com outros dados sugere que a região da cidade de Jequitaí deve ter sido um alto durante a começou da sedimentação do Grupo Bambuí, e que ali a sedimentação começo tardiamente. A ausência da fácies de glaciação continental e a grande espessura dos sedimentos encontrados sugerem que as fácies preservadas nas áreas estudadas sejam as glácio-marinhos. Os pavimentos estriados e os conglomerados podem ser únicos testemunhos da uma glaciação continental.pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleA glaciação neoproterozóica na porção sul do cráton do São Francisco e suas litofácies nas regiões de Jequitaí-MG e Cristalina-GOpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordNeoproterozoicopt_BR
dc.subject.keywordSedimentos glacio-marinhospt_BR
dc.subject.keywordSedimentos glaciogênicospt_BR
dc.subject.keywordGeologia estratigráficapt_BR
dc.subject.keywordSedimentação e depósitospt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.contributor.advisorcoUhlein, Alexandre-
dc.description.abstract1Due to their long duration (400 million years), the Neo-Proterozoic glacial sediments have recently drawn much attention. Another reason for this attention is the fact that today they are present on all the continents, and there is a possibility that they even reached the tropical latitudes. The Neo-Proterozoic glaciations are present in Brazil on the Sao Francisco Craton and their border mobile belt (from the Lower Neo-Proterozoic), and on the Paraguai belt and southeastern border belt of the Amazonian Craton (from the Upper Neo-proterozoic). The glacial rocks of the Jequitai Formation that exist in the areas of Jequitai, MG, and of Cristalina, GO, are products of the same glacial event, but a direct correlation of lithofacies has been impossible due to the distance between these two areas. That is why a correlation of the association of facies was attempted. The most common facies in both regions are diamictites (Dpmm) and diamictites (Drmm), which are massive sediments with clay-silt matrix and with a variable number and size of clasts. Intercalactions of massive quartzite (Sm) and crosslaminated quartzite have been found in the diamictites. Conglomerates with quartzite clasts and and matrix have been found at the bottom of the Jequitai Formation in the area of Jequitai, in depressions of strited pavements. These conglomerates and morphology of the striae are proof for the erosion of the consolidated sediments, contrary to what has been proposed so far. Limestone clasts and grains of variable size in the carbonated matrix have been found in the Jequitai Formation diamictites. The stable isotopes analysis was effectuated on these limestones and on the Bambui Group limestones. The limestone clasts from diamictites have values of Ô13C (PDB) from -0.577 to -2.109 %0, which are very similar to the values of the carbonatd matrix, which are from - 2.109 to -3.087 %0. This means that these limestones have been deposited during the Jequitai glaciation, probably during an interglacial period that did not last long enough to change the isotopic values. The origin of these limestones have not been found. The Bambui Group limestones have values of +8.952 to +10.534 %0, which, in comparison with the other Bambui Group values, indicates that the Jequitai area was above the level of sedimentation of the Bambui Group and that the sedimantation there began later. The Jequitai glaciation is formed by at least two events. The first one was when ice incised striae in the Espinhaço Supergroup quartzites and deposited conglomerates. The other event was the deposition of Jequitai Formation in the glacial-marine environment.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Geociências (IG)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Geologiapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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