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2021_MarcosEustáquiodePaulaNeto.pdf1,34 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorSilva Junior, Augusto Rodrigues da-
dc.contributor.authorPaula Neto, Marcos Eustáquio de-
dc.date.accessioned2021-11-22T19:10:14Z-
dc.date.available2021-11-22T19:10:14Z-
dc.date.issued2021-11-22-
dc.date.submitted2021-08-13-
dc.identifier.citationPAULA NETO, Marcos Eustáquio de. A tanatografia no Memorial de Aires: o verbo do verme de um narrador diplomata. 2021. 114 f., il. Dissertação (Mestrado em Literatura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/42391-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2021.pt_BR
dc.description.abstractPor intermédio da teoria da tanatografia – referente à “escrita de morte” (SILVA JUNIOR, 2014), analisaremos o último romance de Machado de Assis: Memorial de Aires. O fenômeno de póstumas memórias revela-se fulcral para a índole solvente da escrita diária do narrador Aires publicada após o seu trespasse. No romance, a linguagem corroída e corrosiva do diplomata efetua-se por meio da catábase empreendida pelo narrador, movimento entendido a partir de Eudoro de Sousa em torno dos seus estudos sobre “viagens épicas aos infernos” (SOUSA, 2013). Em perspectiva comparativista, serão recobrados autores que também efetivam esses deslocamentos sepulcrais, tais como: Homero, Virgílio e Rabelais. Esse movimento catabático, pertencente a uma archaica longeva, repercute em moto-contínuo por todo o Memorial e instaura a estilização do verbo do verme. Com o uso da expressão, indicamos na prosaística machadiana a consolidação de uma poética vermicular, concebida em escrita cínica e irônica, eivada de dúvidas e volteios de teor cínico-carnavalizado (BAKHTIN, 2018). Tomamos a figura do verme como alegoria (BENJAMIN, 1984) condutora da obra memorialista para entendermos a meticulosa prática do sexagenário de aviltar questões da ordem social e histórica para interpretar as transformações testemunhadas pelo Brasil entre 1888 e 1889 – 1904 e 1908. Desse modo, a estilização alegórica permite analisar as mudanças estruturais do País evocadas pelo personagem defunto que revela as experiências, os sofrimentos e as ideias do tempo de Machado de Assis e de nosso tempo.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleA tanatografia no Memorial de Aires : o verbo do verme de um narrador diplomatapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordTanatografiapt_BR
dc.subject.keywordAssis, Machado de, 1839-1908 - crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.keywordAlegoriapt_BR
dc.subject.keywordCatábasept_BR
dc.subject.keywordVerbo do vermept_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Through the theory of thanatography – referring to the “writing of death” (SILVA JUNIOR, 2014), we will analyse Machado de Assis’ last novel: Memorial de Aires. The posthumous memories phenomenon is fundamental for the tenuous nature of the Aires daily writing published after his death. In the novel, the corroded and corrosive language of the diplomat is affected through the katabasis undertaken by the narrator, catabatic movement understood from Eudoro de Sousa on his studies about “epic journeys to hell” (SOUSA, 2013). In a comparative perspective, authors who also carry out these sepulchral displacements will be brought, such as: Homer, Virgilio, and Rabelais. This catabatic movement, belonging to an archaica longeva, reverberates in a continuous motion throughout the Memorial and establishes the stylization of the verb of the worm. Using the expression, we indicate in Machado's prosaistics the vermicular poetics consolidation, organized in cynical and ironic writing, full of doubts and twists of a cynical- carnavalized content (BAKHTIN, 2018). We take the figure of the worm as an allegory (BENJAMIN, 1984) that conducts the memorialistic work to understand the narrator's meticulous practice of distorting social and historical issues in order to interpret the transformations witnessed by Brazil between 1888 and 1889. In this way, the allegorical stylization allows us to analyse the structural changes in the country recalled by the deceased character who reveals the experiences, sufferings and ideas of Machado de Assis' time.pt_BR
dc.contributor.emailmarcoseustáquio94@gmail.compt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Letras (IL)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Teoria Literária e Literaturas (IL TEL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Literaturapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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