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Título: Trauma dental e seus fatores associados na dentição decídua : estudo coorte
Autor(es): Pinto, Thalita Natália Nogueira
E-mail do autor: thalitannp@gmail.com
Orientador(es): Nakagawa, Eliana Mitsue Takeshita
Assunto: Epidemiologia
Trauma orofacial
Lesões dentárias traumáticas
Dentição decídua
Etiologia
Data de publicação: 4-Nov-2021
Referência: PINTO, Thalita Natália Nogueira. Trauma dental e seus fatores associados na dentição decídua: estudo coorte. 2021. [82] f., il. Dissertação (Mestrado em Odontologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Resumo: O objetivo do presente estudo longitudinal foi avaliar as lesões dentárias traumáticas (LDTs) na dentição decídua e investigar fatores associados durante os 24 meses de idade de bebês pertencentes a uma coorte no Hospital Universitário de Brasília. Durante o acompanhamento de 12 e 24 meses foram coletados dados sociodemográficos, socioeconômicos e comportamentais, além de dados sobre LDTs e a procura de atendimento após o traumatismo. Além disso, foi realizado a avaliação da cavidade bucal do bebê para presença de LTDs, tanto para 12 e 24 meses, e desenvolvimento da oclusão aos 24 meses. Os dados obtidos foram tabulados e submetidos a análise estatística descritiva e teste qui-quadrado para as associações (p<0,05). Dos 970 bebês pertencentes a coorte, foram incluídos no estudo 433 que compareceram no acompanhamento de 12 meses e 127 no de 24 meses. Desses bebês, 120 compareceram nos dois períodos de acompanhamento. Aos 12 meses de idade 50,6% eram meninos e um total de 56,7% sofreram algum trauma oral. Desses, 82,8% sofreram injúrias em tecido mole e a prevalência de LDTs foi de 19,4%, sendo o dente incisivo central superior direito (42%) o mais acometido. No acompanhamento de 24 meses, 52,8% eram meninos e 76,4% sofreram algum trauma oral, desses 88,6% sofreram injúrias em tecido mole e a prevalência de LDTs foi de 29,9%. O dente mais acometido foi incisivo central superior direito (45,4%). Quanto aos achados clínicos que afetaram tecido duro e tecido de suporte, a trinca de esmalte (64%) e concussão (92,9%) foram os mais prevalentes. Nos bebês avaliados nos dois períodos, 36,8% sofreram LDTs nos dois momentos. A prevalência de trauma oral foi de 55,3% aos 12 meses e 76,8% aos 24 meses, e a prevalência de LDTs foi de 21,5% e 31,4%, respectivamente. Aos 24 meses de acompanhamento, houve uma associação estatisticamente significante entre LDTs e o uso de chupeta (p=0,008), porém não houve associação com as características da oclusão. Já nos bebês avaliados nos dois períodos houve uma associação estatisticamente significativa com a amamentação (p=0,004), uso de chupeta (p=0,008) e a frequência de uso de mamadeiras (p=0,04). Em relação à procura de atendimento odontológico, apenas 1,6% e 6,2% das mães relataram procurar atendimento odontológico aos 12 e 24 meses, respectivamente. Conclui-se que a prevalência de trauma orofacial e LDTs foi elevada e houve um aumento da prevalência de LDTs concomitante com a idade. Assim como, houve associação entre o uso de bicos artificiais e descontinuidade da amamentação com o trauma dentário.
Abstract: The aim of this longitudinal study was to evaluate traumatic dental injuries (TDIs) in primary dentition and associated factors during 24 months of age in babies belonging to a cohort at the University Hospital of Brasília. During the 12 and 24 month follow-up appointment, sociodemographic, socioeconomic and behavioral data were collected, as well as data on TDIs and the dental care after trauma. In addition, the baby's oral cavity was evaluated for the presence of TDIs, both for 12 and 24 months, and occlusion development only at 24 months. The data obtained were tabulated and a descriptive statistical analysis and chi-square test for associations was performed (p<0.05). Of these babies, 433 and 127 babies attended to the 12 and 24 months follow-up, respectively included in the study. Of these babies, 120 attended both periods of follow- up. At 12 months of age, 50.6% were boys and a total of 56.7% had some oral trauma. Of these, 82.8% suffered soft tissue injuries and the prevalence of TDIs was 19.4%, with the upper right central incisor tooth (42%) being the most affected tooth. In the 24 month follow-up, 52.8% were boys and 76.4% had some oral trauma, of these 88.6% had suffered soft tissue injuries and the prevalence of TDIs was 29.9%. The most affected tooth was the upper right central incisor (45.4%). Regarding hard tissue and supporting tissue trauma, enamel crack (64%) and concussion (92.9%) were the most prevalent, respectively. Babies evaluated in both periods, 36.8% underwent TDIs at both times. The prevalence of oral trauma was 55.3% at 12 months and 76.8% at 24 months, and the prevalence of LDTs was 21.5% and 31.4%, respectively. At 24 months of follow-up, there was a statistically significant association between TDIs and pacifier use (p=0.008), however there was no association with occlusion characteristics. In the babies evaluated in both periods, there was a statistically significant association with breastfeeding (p=0.004), use of a pacifier (p=0.008) and the frequency of use of bottles feeding (p=0.04). Regarding the demand for dental care-seeking, only 1.6% and 6.2% of mothers reported to seek dental care at 12 and 24 months, respectively. It is concluded that the prevalence of orofacial trauma and TDIs was high and there was an increase in the prevalence of TDIs with age. The results confirm an association between the use of artificial teats and discontinuation of breastfeeding.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Odontologia, Programa de Pós-Graduação em em Odontologia, 2021.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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