Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/42253
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2021_ElisabethIngeburgSouzaHess.pdf1,05 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorPilati, Alexandre Simões-
dc.contributor.authorHess, Elisabeth Ingeburg Souza-
dc.date.accessioned2021-11-04T16:39:30Z-
dc.date.available2021-11-04T16:39:30Z-
dc.date.issued2021-11-04-
dc.date.submitted2021-05-20-
dc.identifier.citationHESS, Elisabeth Ingeburg Souza . Antonio Candido: literatura e função humanizadora. 2021. 190 f. Tese (Doutorado em Literatura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/42253-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2021.pt_BR
dc.description.abstractNeste trabalho procuramos entender a importância da ideia de empenho para a crítica literária de Antonio Candido, com a hipótese de que, além de ser parte fundante do processo analisado em Formação da literatura brasileira, o empenho de escritores em um sistema literário também repercute na possibilidade da função humanizadora da literatura, em especial por equacionar a dialética entre particular e universal. Para isso, é norteadora a concepção da estética marxista de Georg Lukács, para a qual a realidade pode ser representada de forma profundamente realista desde que se enfrente a contradição entre espontaneidade e consciência diante da prioridade do ser sobre a consciência. Analisamos a importância do “empenho” do crítico em reagir aos impasses que a literatura apresentava em seu tempo presente para retomar o percurso da formação de nossa literatura, compreendendo, na leitura imanente das obras singulares, suas linhas mais gerais de força e de necessidade. Retomamos a citada obra de Candido, analisando como o crítico apreende o efeito objetivo do empenho literário, cujo princípio era ser capaz de fazer uma literatura à altura das obras da tradição ocidental, que se concentrava na Europa. Argumentamos contra outros críticos que discordam desse método de Candido e o acusam de projetar sobre a história seu próprio critério de gosto a fim de narrar a genealogia de um cânone pessoal. Propomos que o “empenho” de Candido se refere a seu compromisso com a resolução das questões que ele enfrenta no presente, mas é por isso mesmo que ele entende objetivamente a formação da literatura como interação das obras-modelo com a consciência que o escritor tem do atraso. Contrapomos essa ideia de empenho com o que aparece na crítica de Candido após o golpe de 64 com o desempenho formal implícito na impossibilidade de empenho para artistas que desenvolveram uma consciência dilacerada em relação ao papel do intelectual diante do atraso. Analisamos o livro de ensaios escritos depois do golpe, O discurso e a cidade e vemos que Candido toma essas obras como funcionalmente repartidas; há nelas uma dialética paritária entre externo e interno. Embora não tracemos uma comparação direta entre a teoria estética marxista de Lukács e o tipo de crítica literária que Candido realiza, observamos uma relação entre a concepção idealista de forma, precedente ao conteúdo, e o estudo de Lukács sobre a destruição da razão como oposição às consequências lógicas do idealismo objetivo de Hegel.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleAntonio Candido : literatura e função humanizadorapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordsistema literáriopt_BR
dc.subject.keywordestética marxistapt_BR
dc.subject.keywordGeorg Lukácspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1In this paper we seek to understand the importance of the idea of effort to literary criticism by Antonio Candido, with the hypothesis that, in addition to being a founding part of the process analyzed in Formação da Literatura Brasileira, the effort of writers to a literary system also affects the possibility of the literature humanizing function, especially for equating the dialectic between particular and universal. For this, an important guide is Georg Lukács' conception of Marxist aesthetics, in which reality can be represented in a profoundly realistic way, as long as the contradiction between spontaneity and consciousness is faced in the face of the priority of being over consciousness. We analyze the importance of the critic's “effort” in reacting to the impasses that literature presented in its present time in order to resume the course of formation of our literature, understanding, in the immanent reading of singular works, its most general lines of strength and necessity. We return to the aforementioned work by Candido, analyzing how the critic apprehends the objective effect of the literary effort, whose principle was to be able to produce a literature equal to the works of the Western tradition, which were concentrated in Europe. We argue against other critics who disagree with Candido's method and accuse him of projecting his own criterion of taste onto history in order to narrate the genealogy of a personal canon. We propose that Candido's “effort” refers to his commitment to solving the issues he faces in the present, but that is why he objectively understands the formation of literature as an interaction of model works with the consciousness that the writer has of the delay. We contrast this idea of effort with what appears in Candido's critique after the 1964 coup with the formal performance implicit in the impossibility of effort for artists who developed a torn awareness of the role of the intellectual in the face of social backwardness. We analyze the book of essays written after the coup, O Discurso e a Cidade, and we see that Candido takes these works as functionally divided; there is in them an idealistic dialectic between external and internal. Although we do not draw a direct comparison between Lukács' Marxist aesthetic theory and the type of literary criticism that Candido performs, we observe a relationship between the idealist conception of form, which precedes content, and Lukács' study of the destruction of reason as opposed to logical consequences of Hegel's objective idealism.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Letras (IL)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Teoria Literária e Literaturas (IL TEL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Literaturapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.