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2021_TainaHilanaOliveiraPinto.pdf1,41 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorCeles, Luiz Augusto Monnerat-
dc.contributor.authorPinto, Tainá Hilana Oliveira-
dc.date.accessioned2021-08-17T18:40:46Z-
dc.date.available2021-08-17T18:40:46Z-
dc.date.issued2021-08-17-
dc.date.submitted2021-04-09-
dc.identifier.citationPINTO, Tainá Hilana Oliveira. Sobre/ vivências, cartas e destinos: a escrita como arte do abandono. 2021. 239 f. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica e Cultura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/41779-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2021.pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho é realizado nos limites entre psicanálise e literatura, tendo em Sigmund Freud e em Clarice Lispector as bases de sua reflexão, que busca pensar em ato a escrita como via de abandono do eu e de suas posições narcísicas que o centram no mundo. A literatura de Clarice Lispector faz-se o polo atrativo do convite ao descentramento. Memórias, restos, fragmentos de vivências, de leituras, de sonhos, de viagens são o ponto de partida dos textos que vão, como cartas, intimamente endereçadas ao outro. O jogo que se estabelece entre cartas e destinos, amores e lugares vai aos poucos abrindo espaço para um formato outro de escrita, que, em sua transmissão, busca dar notícias do impossível de ser escrito. O primeiro ensaio, a escrita 0, é um relato de estranhamentos suscitados pela escuta na rua, escuta esta vulnerável e desprotegida das paredes do consultório. Em seguida, a escrita 1 inaugura uma série de cartas supostamente endereçadas a Freud; assume-se ali, por questão de sobrevivência, a necessidade do abandono. A escrita 2 é uma proposta de método que pensa a pesquisa como o exercício de abandono de certezas tão estabelecidas que se confundem com pedaços de mim. A escrita 3, por sua vez, a partir de uma carta queimada, tenta alcançar alguma reflexão sobre o luto, já que não é possível abandono sem a realização desse trabalho subjetivo de enlutamento. A escrita seguinte (4/5) é uma consequência (in)direta da terceira; ela trata do que insiste em precisar ser escrito, mesmo quando já não existe mais destinatário. Por fim, a última escrita (6) ensaia, após essa espécie de volta ao mundo, um retorno à rua, esta grande mãe impiedosa. Retorno este que permite colocar uma pergunta sobre como a rua poderia alterar conceitos e práticas psicanalíticas, sobre o que psicanalistas poderiam receber dessa mãe.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleSobre/ vivências, cartas e destinos : a escrita como arte do abandonopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordAbandonopt_BR
dc.subject.keywordRenúncia pulsionalpt_BR
dc.subject.keywordNarcisismopt_BR
dc.subject.keywordAlteridadept_BR
dc.subject.keywordRuaspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.contributor.advisorcoSantos, Beatriz Carneiro dos-
dc.description.abstract1This work is carried out in the boundaries between psychoanalysis and literature, having in Sigmund Freud and Clarice Lispector the basis of its reflection, which seeks to think and propose the act of writing as a way of abandoning the ego in its narcissistic position that center itself in the world. Clarice Lispector’s literature becomes the attractive pole of the invitation to decentering. Memories, remains, fragments of experiences, of readings, of dreams, and of trips are the starting point of texts that, like letters and destinies, loves and places gradually makes room for another writing form, which, in its transmission, seeks let know something about the impossible to be written. The first essay, writing 0, is an account of the strangeness aroused by listening in the street, a listening way that is vulnerable and unprotected of clinic’s walls. Next, writing 1 initiates a series of letters supposedly addressed to Freud; there, for survival reasons, the need for abandonment is assumed. Writing 2 is a proposal of method that thinks the research as an exercise of abandoning certainties so established that they become confused with pieces of me. Writing 3, in its turn, from a burnt letter, tries to achieve some reflections about grief process, since it is not possible to abandon without a subjective work of mourning. The following writing (4/5) is a(n) (in)direct consequence of the third one; it deals with what insists on needing to be written, even when there is no longer an addressee. Finally, the last writing (6) rehearses, after this kind of tour around the world, a return to the street, this great merciless mother. This return allows us to pose a question about how street could change psychoanalytic concepts and practices, about what psychoanalysts could receive from this mother.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Psicologia (IP)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Psicologia Clínica (IP PCL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Culturapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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