http://repositorio.unb.br/handle/10482/41423
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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2018_StefâniadeOliveiraFrazão.pdf | 1,76 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | Avaliação da ocorrência de exocitose não-lítica em isolados clínicos de Cryptococcus spp |
Autor : | Frazão, Stefânia de Oliveira |
Orientador(es):: | Nicola, Patrícia Albuquerque de Andrade |
Coorientador(es):: | Nicola, André Mora |
Assunto:: | Cryptococcus neoformans Vomocitos Exocitose não-lítica Melanina Criptococose |
Fecha de publicación : | 15-jul-2021 |
Data de defesa:: | 7-feb-2018 |
Citación : | FRAZÃO, Stefânia de Oliveira. Avaliação da ocorrência de exocitose não-lítica em isolados clínicos de Cryptococcus spp. 2018. 59 f., il. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. |
Resumen : | A criptococose é uma micose sistêmica adquirida por inalação de propágulos de fungos do Cryptococcus neoformans (Cn) e C. gattii. Cn genotipo VNI é cosmopolita, e causa doença oportunista em indivíduos imunocomprometidos, sendo importante causa de meningoencefalites e morte em indivíduos com AIDS. Esta micose apresenta altos índices de letalidade mesmo na presença de terapia. Isso pode ser explicado pelo diagnostico tardio, pela gravidade da infecção quando atinge o sistema nervoso central, principalmente na forma de meningoencefalite, e as dificuldades do tratamento. Em 2014 foram registrados 223.100 casos de criptococose, com 181.100 mortes. A África sub-saariana registrou 73% dos casos de criptococose. Na América Latina como um todo se estima 5.300 casos e 2.400 mortes por ano. O descaso observado pela dificuldade de aquisição de fármacos antifúngicos, a não-disponibilização de teste rápidos já existentes no mercado para diagnostico da criptococose, A ausência de notificação obrigatória, mostram como a criptococose é negligenciada a nível da saúde pública. Vários fatores de virulência desses agentes já foram descritos e caracterizados, como a produção da complexa cápsula polissacarídeos, de melanina, e a capacidade de crescer no interior de macrófagos. Além desses, há também fatores relacionados ao hospedeiro que serão importantes em determinarse o resultado dessa interação, como a capacidade dos macrófagos de fagocitar ou eliminar o Cryptococcus spp. A relação fungo-hospedeiro é dinâmica e determina a sobrevivência do fungo, a contenção da infecção, a disseminação fúngica, os diferentes estágios de progressão da doença e a sua gravidade. A exocitose não-lítica é um mecanismo em que um microrganismo previamente fagocitando pode sair do interior do macrófago sem que haja ruptura da célula hospedeira, em um processo em que ambas células continuam vivas. Ainda não é totalmente claro se os benefícios desse processo são maiores para o hospedeiro ou para o patógeno. Nesse trabalho avaliamos por videomicroscopia o processo de exocitose não-lítica após a interação de macrófagos com oito isolados clínicos de Cn e duas linhagens controle. Observamos diferentes percentuais de exocitose não-lítica entre as diferentes linhagens clínicas e que esse processo acontece continuadamente durante as 24h de interação macrófago-fungo. Com a finalidade de avaliarmos a possível relação entre a expressão desses fatores de virulência por essas linhagens e a exocitose não-lítica correlacionamos esses resultados com a expressão de fatores de virulência in vitro por esses isolados, tais como a produção de melanina, o tamanho da cápsula, a sobrevivência do fungo após a interação com macrófagos murinos e o crescimento fúngico. Identificamos uma possível correlação entre a exocitose não-lítica e a produção de melanina pelo fungo e também com a capacidade do fungo em sobreviver a interação com macrófagos. Não observamos uma correlação entre o tamanho da capsula em meio Sabouraud e a exocitose nãolítica. Pretendemos continuar esse estudo utilizando um número maior de linhagens e futuramente correlacionar esses dados com informações clínicas dos pacientes dos quais tais isolados foram obtidos, a fim de caracterizarmos melhor o perfil de isolados clínicos brasileiros desse fungo. |
Abstract: | Cryptococcosis is a systemic mycosis acquired by inhalation of propagules of fungal species of the complex Cryptococcus neoformans and complex Cryptococcus gattii. C. neoformans VNI genotype is cosmopolitan, and cause opportunistic disease in individuals with immune suppression, being a major cause of meningoencephalitis and death in individuals with AIDS. This Mycosis present high mortality levels, reaching up to 55%, even with antifungal therapy. This can be explained by the late diagnosis, the severity of the disease when it reaches the central nervous system causing meningoencephalitis, and by the difficulties of treatment. In the year 2014 there were 223,100 cases of cryptococcosis and 181,100 deaths. Sub-Saharan Africa holds 73% of the cases of cryptococcosis. In Latin America, it is estimated 5,300 cases and 2,400 deaths per year. This mycosis can be considered a neglected disease by the public health systems if we considered the poor attention dedicated to it, such is the struggle to acquire antifungal drugs, the low availability of rapid tests for diagnosis in health institutions regardless of an efficient test already in the market, and the absence of compulsory notification of cryptococcosis. Several virulence factors of these fungal agents have already been characterized, such as the production of a complex polysaccharide capsule, melanin, and their ability to grow inside macrophages. In addition to these, there are also factors related to the host to determine the results of their interaction, such as the ability of macrophages to phagocytize and kill Cryptococcus spp. The host-fungus relationship is dynamic and determines fungal survival, limitation of infection control, fungal dispersion, The different stages of disease progression and its severity. Non-lytic exocytosis is a mechanism in which microbes previously phagocytosed are released from macrophages without macrophage lysis, in which both cells continue alive. It is not completely clear if this process produces more benefits to the host or to the microbe. In this work, we evaluated non-lytic exocytosis by videomicroscopy of the interaction of macrophages with eight clinical isolates of Cryptococcus neoformans and two control lineages. We observed different percentages of non-lytic exocytosis among the different clinical strains and that this process occurs along the whole 24h of fungal-macrophage interaction. To evaluate a possible relationship between the in vitro expression of virulence factors by these lineages and the nonlytic exocytosis we compared these results with the expression of virulence factors, such as melanin production, capsule size, fungal survival after macrophage interaction and fungal growth. We observed a possible correlation between non-lytic exocytosis and fungal melanin production and fungal survival after macrophage interaction. We did not observe any relationship between fungal capsule size in Sabouraud and non-lytic exocytosis. We intend to continue this analysis using a larger number of fungal isolates and in the future to correlated these data with clinical information of the patients from which such isolates were obtained, to better characterize the profile of Brazilian clinical isolates of Cryptococcus spp |
metadata.dc.description.unidade: | Faculdade de Medicina (FM) |
Descripción : | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Pós-graduação em Medicina Tropical, 2018. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical |
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DOI: | http://dx.doi.org/10.26512/2018.02.D.41423 |
Agência financiadora: | Fundação de Apoio a Pesquisa do Distrito Federal (FAD/DF). |
Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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