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2019_IsabelaMorenoCordeirodeSousa.pdf6,32 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSantos, Roberto Ventura-
dc.contributor.authorSousa, Isabela Moreno Cordeiro de-
dc.date.accessioned2021-06-23T17:47:36Z-
dc.date.available2021-06-23T17:47:36Z-
dc.date.issued2021-06-23-
dc.date.submitted2019-05-16-
dc.identifier.citationSOUSA, Isabela Moreno Cordeiro de. Crostas ferromanganesíferas e sedimentos carbonáticos da Elevação do Rio Grande: interpretações paleoceanográficas e geológicas. 2019. 103 f., il. Tese (Doutorado em Geologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/41274-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2019.pt_BR
dc.description.abstractA Elevação do Rio Grande (ERG) é a maior feição topográfica assísmia do oeste do Atlântico Sul. A ERG está localizada em uma posição geográfica estratégica para estudos oceanográficos por estar sob a influência de massas d’água provenientes do Atlântico Norte e da Antártica. Crostas ferromanganesíferas dragadas das escarpas do Lineamento Cruzeiro do Sul, um rifte abortado que divide a ERG em duas porções, revelam que as margens da elevação são áreas favoráveis à precipitação de crostas ferromanganesíferas desde o Mioceno. Ao menos dois episódios de formação de crosta ferromanganesífera ocorreram: um anterior e outro posterior a evento de fosfatização que ocorreu há cerca de 15 Ma na região. As condições sub-óxicas impostas pelo evento de fosfatização promoveram a recristalização das crostas preexistentes, sua impregnação por carbonato fluorapatita e a formação dos fosforitos, datados em ˜15 Ma por 87Sr/86Sr e pela presença de foraminíferos que surgiram no Mioceno em meio à matriz fosfática. Retomadas as condições oxidantes, teve início o segundo episódio de formação que perdura até hoje, tendo em vista as idades estimadas por cronometria de Co. Apesar da ampla distribuição geográfica, as amostras de crostas ferromanganesíferas formadas após o evento de fosfatização são homogêneas: todas as amostras estudadas são de origem hidrogenética, o que siginifica que são óxi-hidróxidos precipitados a partir da água do mar, sem influência de fluidos hidrotermais ou águas intersticiais nos sedimentos. Razões Mn/Fe de amostras não fosfatizadas variam de 1.05 a 1.41 e o conteúdo de metais base se assemelha ao conteúdo de crostas hidrogenéticas em outras partes do mundo (Co=0.65 – 1.04 wt.%, Zn=0.04-0.06 wt.%, Cu=0.02-0.06 wt.% and Ni=0.29-0.48 wt.%). Resultados de difração de raios-x mostram que as crostas não fosfatizadas são compostas de Fevernadita, enquanto amostras fosfatizadas apresentam calcita, carbonato fluorapatita e 10Å-manganato, formado em condições sub-óxicas por recristalização de fases de Mn de baixa cristalinidade. O eNd de crostas da ERG é mais negativo que de amostras do Pacífico central, possivelmente pela ERG estar sob influência da NADW (North Atlantic Deep Water), massa d’água de assinatura isotópica de Nd bastante negativa. O conteúdo de Ce (1425 - 1929 ppm), Th (25-47 ppm) e Te (60-95 ppm) é alto nas crostas da ERG possivelmente em consequência das águas do Atlântico serem oxigenadas, jovens e com alto aporte de terrígenos, respectivamente. Atualmente, enquanto crostas precipitam nas escarpas da ERG ocorre deposição e acumulação de calcita biogênica a uma taxa de 0.5 cm/ky no topo da ERG e a 1.8 cm/ky dentro do Lineamento Cruzeiro do Sul. As assembleias são dominadas por foraminíferos planctônicos e o resgistro sedimentar dos últimos 8 Ma mostra um enriquecimento progressivo em 12C em águas rasas, não observado em águas intermediárias.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleCrostas ferromanganesíferas e sedimentos carbonáticos da Elevação do Rio Grande : interpretações paleoceanográficas e geológicaspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordElevação do Rio Grandept_BR
dc.subject.keywordCrostas ferromanganesíferaspt_BR
dc.subject.keywordFosfatizaçãopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1The Rio Grande Rise (RGR) is the largest aseismic topographic feature in the South Atlantic Ocean. It is a key point for oceanographic studies because of its geographic position under the influence of northern (North Atlantic) and southern (Antarctic) sourced water masses. Ferromanganese crusts dredged from the escarpments of Cruzeiro do Sul lineament, an aborted rift that divides the Rio Grande Rise into two portions, show that the edges of the rise are favorable areas for ferromanganese crust precipitation since the Miocene. There are at least two episodes of crust formation: one prior to a phosphatization event that happened around 15 Ma., and one after the phosphatization event. Sub-oxic conditions imposed by the phosphatization event recrystallized preexisting crusts, forming 10 Åmanganate in expense of lower crystallinity Mn-phases and impregnating them with carbonate fluorapatite. The phosphatization was dated by 87Sr/86Sr in phosphorites and by the presence of Miocene forminifera within the phosphorites. Co chronometry data indicate that oxic conditions were resumed after the phosphatization, allowing the second episode of crust formation to start. Despite the wide geographic distribution of the samples, ferromanganese crusts that formed after the phosphatization are homogeneous: all amples are hydrogenetic, meaning they are seawater sourced oxy-hydroxide precipitates, not derived from hydrothermal fluids nor pore waters. Mn/Fe ratios of non-phosphatized crusts vary from 1.05 to 1.41 and base metals contents resemble hydrogenetic crusts described in other parts of the world (Co=0.65 – 1.04 wt.%, Zn=0.04-0.06 wt.%, Cu=0.02-0.06 wt.% and Ni=0.29-0.48 wt.%). SREE (2166 - 2841 ppm), Th (25-47 ppm) and Te (60-95 ppm) are notably higher than values reported for samples from the Pacific. XRD results reveal that non-phosphatized samples consist of Fevernadite and phosphatized samples, in addition to carbonate fluorapatite and calcite present a stable 10 Å Mn-phase, formed under sub-oxic conditions in expense of a preexisting lower crystallinity Mnphase. eNd of ferromanganese crusts in the Atlantic present lower values than samples from central Pacific, possibly because the RGR is under the influence of NADW (North Atlantic Deep Water), a very negative water mass in terms of eNd. Ce (1425 - 1929 ppm), Th (25-47 ppm) and Te (60-95 ppm) are high in RGR crusts, possibly due to highly oxygenated waters, that are also young and with greater riverine input. Precipitation of ferromanganese crusts is currently happening along the slopes of Cruzeiro do Sul lineament, at the same time biogenic carbonate accumulates on the surface of the rise at a 0.5 cm/ky rate, and at a rate of 1.8 cm/ky at the bottom of Cruzeiro do Sul lineament. Both assemblages are dominated by planktic foraminifera that show a progressive enrichment in 12C of surface waters during the last 8 Ma, not observed in intermediate waters.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Geociências (IG)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Geologiapt_BR
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